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Gente, o início do capítulo tá meio chato, mas o resto tá melhor (eu acho)

Perdoem qualquer erro

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– Izuna, você já pode me soltar.

Izuna ignorou os protesto do Senju enquanto o apressava até a sala. Finalmente, teria alguém para lhe auxiliar em sua pesquisa.

– Pronto. – Izuna o soltou assim que chegaram próximos à mesa de chão que iriam trabalhar. Nesta, haviam diversos blocos de anotações.

Enquanto o Uchiha organizava suas coisas, Tobirama se sentou ao lado de Itama, que aparentava estar um pouco sonolento. Assim que o irmão notou sua presença, ele encostou o rosto em seu braço e bocejou.

– Não conseguiu dormir bem? – Perguntou, com um pequeno resquício de preocupação.

O mais novo concordou com a cabeça e coçou os olhos.

– Não muito... – Respondeu enquanto se ajeitava no tapete. – O Ashura achou que era uma boa ideia vir desabafar sobre o conselho comigo às duas manhã, acredita?

Tobirama assentiu vagamente, sabia bem como era. Às vezes, também tinha alguns problemas para dormir, e Ashura sempre gostava de desabafar as frustrações durante as madrugadas.

Apenas agora percebeu o quanto sentia falta daquilo...

– Okay, podemos começar... – A voz de Izuna lhes chamou a atenção. Ele depositou uma grande pilha de papéis em cima da mesa. – Essa é toda a informação que eu coletei da maldição nos últimos anos...

Impressionado, Tobirama pegou uma das folhas e leu os conteúdos que nela estavam com bastante atenção.

– Está muito bem detalhado... – Comentou, observando como cada caso da maldição era descrito individualmente.

– Sim, realmente. – Completou Itama, lendo o documento por cima do ombro do irmão.

Involuntariamente, Izuna sentiu seu rosto esquentar um pouco.

A questão não era o elogio às suas pesquisas, mas sim, ser elogiado por pessoas que conheciam aquela área melhor do que ninguém.

– Não é nada demais... – Resmungou, se ajeitando no tapete e afastando as folhas para o lado. – Podemos começar? Do que o mini Senju precisa saber?

Itama até mesmo perdeu o sono com a pura indignação que tomou seu corpo.

– Mini Senju!?

Tobirama tentou disfarçar a graça que achou da situação.

– Desculpe, desculpe. Itama-San, do que precisa saber? – Sem nenhum aparente arrependimento, Izuna insistiu.

Itama resolveu ignorar aquela afronta e checou mais uma vez os papéis na mesa.

– Bom, o que o Kagami me disse sobre a maldição foi bem vago... – Começou, se sentindo estranhamente nervoso. – Hum... Você pode me descrever mais detalhadamente?

Izuna suspirou internamente. Claro que podia, conhecia a Maldição melhor do que ninguém...

Mas... Relembrar tudo aquilo não era fácil...

– Ela é silenciosa, como muitos dizem, mas quando se presta mais atenção, é fácil notar os sinais... – O Uchiha respirou fundo, tentando se conter. – Os infectados começam a escutar coisas, como passos os perseguindo, ou sussurros. Alguns já me relataram que tinham a sensação de que alguém os vigiava na beirada da cama durante as noites...

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