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Oiii!
Não demorei taaaanto assim, né? Vocês me perdoam?

Fiquei o dia inteiro escrevendo esse capítulo, me esforcei muito nele! Espero que gostem... por algum milagre, até eu gostei dele.

Ah, e quero muito agradecer por todo o apoio de vocês, sério. Toda vez que penso em desistir dessa história eu venho ler os comentários e fico toda chorosa kkk vocês são uns amores, amo todos!

Não revisei muito bem, então desculpem qualquer erro grotesco.

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– Eu não tenho NADA para vestir!

Se assustando levemente com o grito alheio, Itama olhou para trás com fúria em seus pequenos e adoráveis olhos. Péssima hora em que decidiu revisar suas anotações logo no quarto de Ashura.

– Ashura, fica quieto! Eu não consigo me concentrar com toda essa lamúria.

O Senju mais velho no recinto olhou para o primo com os olhos transbordando em mágoa.

– Ninguém me ama nessa casa! – De uma forma dramática, ele secou lágrimas imaginárias abaixo de seus olhos. – Você veio aqui para me ajudar, mas só quer saber desses papéis.

Apesar de saber muito bem que o primo estava apenas fazendo seu usual drama, Itama não pôde deixar de sentir um pouco de culpa. Estava mesmo lá para ajudar Ashura, mas acabou se distraindo com suas pesquisas; bom, não era sua culpa a maldição dos Uchihas ser algo tão interessante e aterrorizante de se estudar.

– Tá, tá, desculpa... – Resignado, ele colocou os papéis de volta na mesa e dirigiu toda sua atenção ao outro. – Qual o problema?

Ashura apontou para as dezenas de roupas que havia jogado no chão. Só então, Itama notou a zona que estava aquele quarto, tudo revirado, como se um furacão tivesse feito uma visitinha.

– O problema, é que o Festival do Amor que o Indra me convidou para ir é daqui a pouco, e eu não tenho nada para vestir!

Itama olhou para Ashura, depois para as roupas jogadas pelo quarto.

– Vai pelado, então. Aposto que seu namorado vai adorar. – Disse em tom de brincadeira, fazendo um leve rubor tomar o rosto do outro.

– E-Ei! Você acha que eu sou o quê!? Claro que não vou fazer uma coisa dessas! – Ashura revidou de uma forma brusca, gesticulando excessivamente. – E o Indra não é meu namorado... ainda...

Itama olhou para o primo com uma nítida surpresa em suas feições.

– Eu falei isso brincando. O Indra está com o Tobi-nii... – Disse em um tom reprovador. – Não seja um destruidor de lares!

Ashura se engasgou com ar ao ouvir tais palavras. Decidido, ele agarrou o primo pelo pulso e o levou para que se sentassem na beirada da cama.

– Eu não sou nenhum destruidor de lares! É só que... a relação deles é bem diferente. O Tobi tem ou vai ter um harém, então o Indra ainda assim pode sair comigo... bom, se ele quiser... – Ashura tentava achar as palavras certas para explicar a situação. Não entendia muito bem a complicada relação entre Tobirama e os Uchihas.

Itama, no entanto, parecia pensativo.

– E você não fica com ciúmes?

– Na verdade, não... – Um pequeno sorriso apareceu em seu rosto. – Ultimamente, nós temos passado muito tempo juntos, e... eu percebo o carinho que ele tem por mim. Ao mesmo tempo, eu vejo como ele faz o Tobi feliz, então... se ele pode fazer nós dois tão felizes, não há motivos para ter ciúmes. Pelo menos, eu penso assim.

VermelhoWhere stories live. Discover now