Vermelho

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Então... Alguém ainda se lembra dessa fic?

Mil perdões pela demora, sério. Eu estava sem criatividade nenhuma nesses últimos dias...

O capítulo ficou meio curto, e não muito criativo. Foi mais pra descontrair, mas acho que ficou bem meh.

Enfim, desculpa. Vou tentar não demorar tanto para postar o próximo.

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– C-Casar!? – Exclamou Kagami, o primeiro a quebrar o silêncio após a perturbadora revelação de Madara.

O leve brilho esperançoso que apareceu nos olhos do Uchiha mais novo foi prontamente ignorado pelos outros.

– Como assim, Madara? Explica essa história direito! – Pediu Indra, se levantando do chão após ter caído da poltrona.

Madara suspirou pesadamente, passando ambas as mãos por seus longos e pesados cabelos.

– Como eu havia dito, mais Uchihas estão acordando da maldição, e nenhum outro ficou doente desde então... – Informou, não mencionando os Uchihas que retornavam de missões. – O conselho quer assegurar que o Senju permaneça conosco mesmo após a cura de todo o clã.

Izuna foi para o lado do irmão e leu o documento em suas mãos por cima do ombro dele.

– Não faz sentido... O Hokage assinou o acordo e o Senju está em nossa posse... – Fez uma careta com sua péssima escolha de palavras. – Por que eles querem mais?

Madara colocou o documento sobre a mesa, possibilitando a leitura deste para os outros Uchihas no recinto.

– Agora que o Tobirama foi provado como descendente, o conselho pensa que os Senju vão o querer de volta... – Explicou. – O receio deles é de que a maldição irá voltar se o Tobirama for embora após curar todos os doentes. Mas com um casamento, ele teria motivos para ficar.

Izuna soltou uma risada sarcástica. Como sempre, o conselho estava tomando decisões sem levar em consideração os sentimentos alheios.

– Eu posso jogar uma bola de fogo bem grande no conselho? Por favor? – Indra pediu com um semblante inocente. – Meu Algodão não vai fazer nada contra a vontade dele.

– Apoio a ideia da bola de fogo. – Completou Izuna.

Kagami riu baixinhos.

– Sem bolas de fogo. – Disse Madara, embora quisesse dizer um grande e belo "sim".

– Hmm... – Kagami chamou a atenção para si. – Nós não precisamos obedecer, certo? Já ignoramos ordens do conselho antes...

Madara negou com a cabeça.

– Não ignoramos, apenas os fizemos mudar da ideia. – Explicou com calma. – Mas, neste caso vai ser difícil, eles estão conseguindo a aprovação de vários membros do clã.

– Mesmo depois de tudo o que Algodão fez por nós, eles ainda assim querem o forçar? – Indra perguntou indignado. – Não vamos tirar outra escolha dele, me recuso.

Izuna se moveu para a frente da mesa e se escorou nela.

– Vocês estão esquecendo de uma coisa... – Diz, chamando a atenção dos outros. – Se vocês contarem ao Senju dessa proposta, ele com certeza vai aceitar. Não porque quer, mas sim, porque ele sente que tem que fazer tudo o que queremos.

As palavras de Izuna trouxeram um certo peso na consciência dos outros. Era verdade que Tobirama nunca recusou ou tentou lutar contra nada que lhe foi imposto.