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Mil desculpas pela demora!!!
Eu não estava conseguindo escrever nada, enfim.

Pra compensar, fiz um capítulo enorme.

Desculpem qualquer erro, depois corrijo.

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Tobirama e Izuna tentavam não olhar um para o outro enquanto continuavam sentados no gélido chão da biblioteca.

Não que estivessem se evitando, mas... o modo que se abraçaram e compartilharam seus medos um com o outro lhes deixaram deveras constrangidos.

Ainda assim, para sua surpresa, Izuna não sentia um mísero resquício de arrependimento. Abaixar sua guarda e deixar suas inseguranças para fora lhe ajudou bastante, mais do que sequer imaginou.

E o Senju era surpreendentemente compreensível.

– Então... – Izuna falou após algum tempo, finalmente tendo a coragem para olhar o albino nos olhos novamente. – Você e o meu irmão...

Um estranho e quase agudo som escapou os lábios de Tobirama, que desviou o olhar para o lado de forma rápida. Izuna não queria o constranger - bom, não muito -, mas estava deveras curioso.

Acabou aceitando que era seu destino aparecer sempre que Madara e Tobirama estivessem em alguma posição sugestiva ou comprometedora. Mas o beijo que presenciou lhe deixou verdadeiramente surpreso.

Tinha bastante medo do que acabaria por presenciar se as coisas entre eles continuassem evoluindo...

E apesar da estranha e pequena raiva que queimava em seu peito sempre que os via juntos, Izuna não podia dizer que não apoiava a ideia de vê-los juntos.

Ele apenas... não gostava muito.

– Para ser sincero, nem mesmo eu sei o que aconteceu... – Tobirama confessou após alguns segundos em silêncio, se virando para Izuna com o rosto levemente avermelhado.

O Uchiha apenas revirou os olhos.

– Sim, claro, e você estava totalmente não retribuindo, certo... – Disse em um tom sarcástico. – Eu realmente espero que façam as coisas em um lugar privado da próxima vez, por favor.

Tobirama fechou os olhos e tentou ignorar o tom provocativo na voz do Uchiha. Ainda não teve tempo para pensar por que raios Madara fez aquilo, e sinceramente, não estava muito afim.

– Eu... Não foi minha intenção, foi do nada... – Tentou se explicar, encostando as costas na prateleira de livros novamente.

Izuna deu um longo suspiro e riu baixo.

– Bom, não vai ser tão ruim, eu acho... – Falou pensativo. – Eu sempre pensei que o Madara fosse se casar com uma pilha de papéis, então isso com certeza é um avanço.

Tobirama ficou confuso. Ele estava sendo comparado à uma pilha de papéis?

– N-Não, não é nada disso. – Olhou para um livro em específico enquanto falava. – O Madara estava apenas feliz por finalmente ter alguma esperança, ele agiu sem pensar.

Talvez Tobirama não estivesse totalmente errado, mas Izuna sentia que havia algo mais.

– Senju, ninguém sai por aí beijando as pessoas apenas porque está feliz. – Disse Izuna em um tom óbvio.

– Hm... Talvez não, mas o Madara agiu por impulso, ele não gosta de mim dessa jeito...

Izuna revirou os olhos.

– Do jeito que você cuida dele, eu não ficaria surpreso se gostasse... – Comentou. – Você é tão desatento às vezes.

Tobirama iria retrucar, mas o que Izuna lhe disse meio que era verdade.

VermelhoWhere stories live. Discover now