cherry cola | taekook

Extra.

[🤟] mais de dois anos depois, olha quem aparece com extra KKKKKK foram muitos comentários pedindo, então fiz um pequeno esforço e consegui fazer uma coisinha curta, mas satisfatória; tive um pouco de receio de publicar porque imaginei que fosse quebrar o clima da obra em si, mas, terminando o extra, acho que continuamos no mesmo pique. é um formato de contador de histórias, então não há quebras de tempo explícitas na parte do relato… acredito que vai ser um caso de amor ou ódio extremo com o jungkook nesse capítulo — divirtam-se!

[#020] EXTRA — Aquela sobre todas as noites em que eu amei você.

No meio da madrugada, Taehyung se esforçava para adormecer — sem sucesso. A ideia de que talvez tivesse tomado a decisão errada estava lhe atormentando desde o momento em que a tomou.

Exausto de tentar, pegou o celular na mesinha de cabeceira ao lado da cama e seguiu para fora do cômodo silenciosamente, nas pontas dos pés.

Como sempre, a temperatura na grande San Francisco estava alta a ponto de não conseguir ficar de calças. A regata que usava estava grudada ao corpo devido ao suor, e ele sequer podia ligar o ar condicionado de seu quarto naquela noite. Na cozinha estava um pouco melhor, pelo menos.

Acendeu a luz, suspirando ao notar a bagunça que havia deixado para trás ali. Mas ignorou, dizendo mentalmente que daria um jeito nisso no dia seguinte, e se direcionou até a geladeira. Lembrava que ainda tinha um pouco de suco de maracujá.

Com um copo cheio do líquido geladinho, se sentou à ilha e ligou o celular.

— Hm? — arqueou uma sobrancelha, notando uma mensagem de Wooshik em meio a algumas de seu querido Jimin, Namjoon, Yoongi, Irene, Bonnie e de uns ficantes da região; estes últimos provavelmente lhe colocariam em grandes apuros daqui pra frente.

Na verdade, nem poderia chamar aquilo de mensagem. Era só um link, e sem prévia ainda.

Sorriu consigo mesmo. Aquele jornalista era uma praga, se perguntava o que ele estaria tentando aprontar dessa vez.

Sentiu algo em suas pernas, se distraindo do celular por um momento para observar o pequeno cachorro que andava de um lado para o outro no chão. Devia estar zangado por ter sido obrigado a dormir fora do quarto, rosnava irritadamente.

— Tannie! — o Kim gritou sussurradamente quando o cãozinho fez menção de latir, pegando-o no colo como se fosse um bebê; tecnicamente, Yeontan era mesmo seu bebê. — Escute, há certas coisas que nós não podemos fazer lado a lado, sabe? Não fique bravo por esse tipo de coisa, você vai poder dormir lá de novo hoje à noite, eu acho.

Como se pudesse entender, Yeontan rosnou após a citação das duas últimas palavras.

— Se aquieta, vai. — Taehyung sorriu, ajeitando o cachorro no colo e voltando a se focar no chat com o jornalista. — Quer investigar comigo?

Yeontan rosnou outra vez, escondendo o rosto contra um dos braços do dono de maneira que sua traseira ficasse na direção do celular.

— Ok, ok, entendi. — O homem suspirou, rindo fracamente. Adotar aquele filhote foi uma das melhores decisões que tomou, mesmo que Tannie tivesse se tornado um tanto mimado nos últimos meses; era culpa sua, então nem poderia se irritar.

Enfim, clicou no link, notando que era um vídeo.

[ 🎸 ]

No começo de 1998, as coisas estavam tão complicadas quanto nos anos anteriores, mas também estavam surpreendentemente calmas.

Com certa frequência, eu costumava me encontrar com um cara chamado Mark. Ele era um calouro de beleza um pouco acima da média com quem eu gostava de implicar, trabalhava numa locadora e cursava publicidade.