Capítulo 31° 🦋🟣

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Talvez aquilo fosse uma miragem, estou vendo coisas que meu subconsciente implora para que aconteça

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Talvez aquilo fosse uma miragem, estou vendo coisas que meu subconsciente implora para que aconteça. Mais mesmo que fosse mentira ou sei lá, meus olhos começam a escorrer lágrimas.

Vendo seu rosto me faz querer beija-lo, mais tenho medo de tocar e ele sumir como o vento. Minhas mãos estão tremendo, minhas pernas desejam se entregar ao chão. Cair de joelhos e pondo as mãos no rosto coberto por lágrimas.

— Bonequinha, não chora — Cailan se aproximou, ajoelhou na minha frente e me abraçou. Me deixou levar pelo momento e retribuir aquele abraço tão gostoso, sinto seu perfume. Era ele, seu cheiro confunde meus sentidos. Afoguei meu rosto em seu pescoço, minha lágrimas molharam sua camisa e sem timidez dou uma fungada com o nariz — Eu estou aqui, voltei pra você — ouvindo suas palavras comecei a tentar me livrar dos seus braços e quando conseguir, disparos vários socos em seu peito.

— Seu infeliz. Desgraçado. Filho da puta — Cailan segura meus punhos, meu ombro começou a doer.

— Calma, deixa eu explicar, bonequinha — sorriu como se minha raiva o deixasse contente.

—  Você me deixou, seu babaca idiota— empurro ele.

Cailan soltou minhas mãos, levanto e começo a andar de um lado para o outro.

— Se você soubesse o que aconteceu comigo nesses últimos dias, eu vive um inferno por sua causa e por causa das pessoa que acham que tem o direito de tomar decisões por mim. Sou maior de idade, posso fazer o que bem entender. Nem você ou minha mãe pode me dizer o que devo fazer. Como uma burra fiquei na esperança de você voltar, mais você não veio. Seu infeliz. Eu te odeio, meu ódio por ter me afastado. Não me importo se você é um gângster ou sei lá, eu te amo mesmo assim. Mais o amor e ódio corre por minhas veias e grita por seu nome — digo quase sem fôlego, desabafei.

— terminou? — perguntou.

— Não — grito.

— Você não sabe o quanto senti falta de suas bochechas vermelhas de raiva — sorriu.

Com apenas dois passos Cailan estava perto de mim passando suas mão por minha cintura.

— Você é minha, não vou perde você — sussurrou contra minha bochecha.

Arrastando seu lábios até minha boca. Como sentir falta disso, de sentir seus lábios devorando os meus. Passo meus braços por seu pescoço. Quero ter ele de novo, mesmo com a raiva. Cailan me prendeu contra a prateleira de livros, segurou em meus cabelos intensificando o beijo. Gemi contra sua boca gostosa, quero ele dentro de mim. Meu ventre preguiçoso despertou, meu libido está de volta.

—  Por mais que eu deseja está dentro de você, temos que ir — beijou meu pescoço.

— Pra onde? — pergunto ofegante.

— Pra casa, baby — sorriu.

Se eu estava mesmo grávida não poderia ficar nessa mansão, Miguel e Rose planejam arrancar meu filho de mim a força. Por esse bebê faço qualquer coisas, mesmo que nunca tenha visto seu rosto ou pego no braço. É uma parte de mim, feito do meu sangue e da minha carne.

— Ok — sussurro.

— Está tudo bem? Você está pálida — Cailan me olhou preocupado.

— O homem que achei ter me abandonado, retornou. Minha mãe louca estava armando contra sua própria filha. Isso me deixa um pouco sem reação e talvez pálida — sorrir fraco.

— Uau, tudo isso — ergue as sombrancelhas, brincalhão — agora vamos, amor. Acho que vamos ter uma longa viagem, dentro do avião e bem longe daqui vou lhe explicar tudo.

— Não seria de outra maneira— pego em sua mão — vamos?

— Acho que vamos ter que descer pela janela— sorriu, como sentir falta daquele sorriso.

— ok — vou até a janela.

Cailan me ajudou a descer com cuidado, lá em baixo o Joseph estava com uma mulher chorando.

— O que fizeram com ela?

— Nada, apenas algumas perguntas — respondeu, Cailan.

Joseph amarrou a pobre coitada em um canto. Depois entramos dento de um carro e quarenta e cinco minutos se passaram até o Ethan entrar no banco da frente do carro, seu rosto tinha uma expressão de estar puto da vida.

— Vamos embora, o Miguel foi até seu quarto. Não vai demorar para perceber que você não se encontra lá — disse sem me olhar — Vamos Joseph, acelera.

Os portões da mansão foram abertas, sentir um pouco de liberdade correr por minhas veias. Cailan segurou minha mão, ele parecia totalmente diferente. Fisicamente estava mais magro e um pouco branco demais, e emocionante parecia feliz. Na vou dizer que não me surpreende com sua palavra amor , como eu queria que fosse verdade. Vinte minutos depois já estávamos entrando dentro de um jatinho particular em um aeroporto meio estranho. Cailan sentou na minha frente um pouco pensativo, Ethan se sentou mais distante e tinha um certo clima pesado entre os dois.

— Chefe? — ouço a voz do Joseph.

— Sim — disse Cailan, mais não tirava seus olhos de mim.

— O conselheiro Miguel já notou a falta da srta. Melissa. Não vai demorar para eles chegarem aqui.

— Ok, então liguem os motores, vamos pra casa.

— Vou falar com o piloto — saiu sem dizer mais nada.

Cailan voltou a ficar calado, acho que estava  procurando palavras para me explicar.

— Então, comece — digo com raiva.

— Espero que esteja preparada para tudo vai ouvir, bonequinha — sorriu sem humor, sua expressão voltou a ser neutra.

Quem estava na minha frente já não era o Cailan, e sim, o grande Zeus. O jatinho começou a subir, Zeus já olhava para a janela admirando o céu azul.

— Tudo que passei nesse últimos dias foram uma tortura, tocou em alguns feridas que achei que estavam cicatrizadas. Perde você, Melissa. Foi a pior coisa que me aconteceu em anos, mais saber de certas coisas me deixaram um pouco sem rumo — disse baixinho, como se não falasse comigo, mais sim, para si mesmo.

Com um olhar distante procurava palavras certas, fiquei pensando como ele é tão enigmático. Seu silêncio me deixava curiosa, apreensiva .

— Você sabe que minha mãe me deixou para viver com um homem escroto, mais fiquei sabendo recentemente que ela engravidou e teve uma filha. Liana é minha irmã — disse com um tom amargo.

 Liana é minha irmã — disse com um tom amargo

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