Capítulo 43° 🦋🟣

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O perdão é algo que te faz refletir em noites em claro, te deixa pensando se realmente fez o certo ao dizer as benditas palavras — te perdôo

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O perdão é algo que te faz refletir em noites em claro, te deixa pensando se realmente fez o certo ao dizer as benditas palavras — te perdôo. As vezes é questão de como é o caráter da pessoa que está te pedindo essa coisa tão pesada. Perdão, uma palavra forte. Não espero que alguem entenda minhas palavras, talvez nem eu mesma entenda o porque de tudo isso.

Rose é minha mãe, isso não tem como negar. Mas ela queria arrancar uma coisa tão importante de mim, não pediu minha opinião quando me levou para longe do Cailan ou quando arrumou um casamento com um estranho.

Rose fez tudo isso sem pensar em mim, não tem como não olhar em seus rosto e passar como se fosse um filme tudo que ela me fez passar todos esses anos. Ouvir muita coisa de homens horríveis, guardava meu dinheiro e ela mais seu marido roubavam para gastar em jogos de azar.

Uma mãe de verdade, uma mãe que te ama não faria isso. Como uma pessoa assim pode gerar outro ser? Isso não devia ser permitido. Humilhar, gastar a sanidade mental da filha que apenas lhe amava. Usou de uma situação para me fazer prometer que sempre cuidaria dela, usou chantagem emocional para me manter em um lugar totalmente ruim.

Quando falei sobre perdão com o Cailan não imaginava que seria tão difícil. Agora consigo entender suas palavras tão pesadas sobre o assunto. O mesmo saiu, e infelizmente a companhia tocou e juro que não queria ter visto aqueles rostos no pé da minha porta. Não tinha como não olhar aqueles rostos insensíveis, que agora parecia arrependidos da suas atitudes.

— O que vocês querem?— pergunto sem deixar espaços para eles entrar.

Miguel colocou as mãos no bolso e soltou um suspiro, Rose me olhou com os olhos cheios de lágrimas.

— A sua mãe quer conversar com você — Miguel me olhou, estava sério.

— Não tenho nada para conversa com vocês, simplesmente excluir vocês da minha vida — Tento fechar a porta mais o Miguel empurra com força.

— Ouça sua mãe, depois tire suas próprias conclusões — disse com sua mão atrapalhando meu ato de fechar a porta bem na cara deles.

Dou de ombros, começo andar até a sala de estar e os dois me seguem. Rose apertava suas mãos com nervosismo e sempre olhando pelo canto do olho. Acho que ela queria se certificar que Cailan não estava em casa.

— Então, digam — cruzo os braços.

Miguel ficou em pé cruzou os braços também, fiz o mesmo e a única que sentou foi a Rose.

— Filha...

— Não me chame de filha, perdeu esse direito a muito tempo — aponto o dedo para ela. Rose abaixou a cabeça.

— Não fale assim com sua mãe, apenas ouça o que ela tem pra lhe dizer — Miguel defendeu.

— Oh! Tenha santa paciência! Não tenho sangue de barata, já aguentei muita coisa e não vou mais permitir que alguem mande em mim. Sou bem grandinha, faço o que me de na telha. Sou dona dessa casa, faço o que me dê vontade. Vocês dois tentaram matar meu filho, e depois me sequestraram. Não queria ter ido para aquela maldita Rússia, também fiquei sabendo que arrumaram um casamento fudido. Agora vocês querem o que de mim ? Porque seja lá o que for não vão ter — explodir de raiva, o Miguel pensa que é meu pai.

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