* CONCLUÍDO *
Melissa Amaro, desde pequena teve que trabalhar para sustentar sua mãe. Rose foi trancada por sua madrasta em uma clínica psiquiátrica.Presa sobre efeito de remédios mentais foi abusada por médicos e enfermeiros da clínica dia após dia...
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Fala tudo aquilo era tão ruim, consumia meus sentimentos. Odeio minha mãe por ter me abandonado sem pensar duas vezes, odeio ela mais ainda por ter morrido e deixado minha irmã nas mãos daquele monstro filho de uma puta.
Culpa aquela prostituta uma cem vezes, isso é tudo culpa dela.
O que é mais difícil é falar tudo isso para a minha bonequinha, agora que tenho ela bem na minha frente tenho medo de mostrar o que realmente sou.
O medo antes me dava forças, quando conheci esse anjo o medo se tornou algo que tenho temor.
— A Liana é sua irmã? — perguntou em choque.
— Sim — sussurro, não quero olhar em seus olhos. Por Deus! Tenho medo do seu olhar.
— Como? Quando? Quê? — sentir seu olhar interrogativo.
— Antes de acontecer seu acidente, Ethan descobriu e quando tentou me dizer tudo aquilo aconteceu. No hospital enquanto esperava você recuperar sua consciência, Ethan me contou tudo. Fui procurar aquele desgraçado para tirar satisfação...— a lembrança do rosto da Laura vem em minha cabeça, seus olhos, lábios. Não suporto a ideia dela está respirando. Dou uma boa olhada na Melissa, não é meu desejo que ela saiba sobre a ressurreição da Laura tão inesperada — Acabei me envolvendo em um acidente com um caminhão, eu acho — finalizo um pouco confuso. Imagens claras do meu acidente ainda são um pouco borradas.
Melissa ficou calada, confesso que isso me deixou com os batimentos cardíacos um pouco alterado. Queria ouvir algo, não sei o que.
— Diga algo, por favor — finalmente consigo encarar seu rosto pálido.
Ela não falou, apenas retirou o cinto. Se aproximou sentando em meu colo, seu corpo se alinhou perfeitamente ao meu. Cheiro seu cabelo, como sentir falta do cheiro dela. Seu corpo é feito na medida certa.
— Sentir sua falta, Cailan — sussurrou contra meu pescoço.
Prendi a respiração. Estava tão perto de dizer, mais quero esperar. Aperto ela em meu abraço, não quero quebrar esse clima tão gostoso com palavras. Quero sentir minha bonequinha mais perto.
— Eu também — sussurrei, quase embriagado pelo seu cheiro bom do seu cabelo.
— Seu peito é o melhor travesseiro do mundo — comentou, tenho certeza que deu aquele sorriso que amo tanto.
— Não quero que você saia daqui, mais você tem que usar o cinto de segurança — sorrir.
Melissa soltou uma gargalhada deliciosa.
— Isso você tem razão, sr. Zeus — saiu do meu colo, sentou em um acento ao meu lado, não precisou colocar o cinto pois fiz isso por ela — Espero que não tenha me expulsado do seu colo por está pesada — brincou.
— Não, mais admito que está um pouco gorda — sorrir, mais Melissa ficou séria — Tudo bem? Não tenho problema com isso, fico até feliz por isso.
