Tortura no Cárcere - Síndrome de Estocolmo

4° Dia Matinal

**Mônica**

Tinha passado muito tempo desde que o meu sequestrador passou por aqui, já estava decorando cada canto desse cômodo podre.

No meu lado direto tem várias prateleiras de chão e vários tipos de ferramentas. No meu lado esquerdo tem uma parede bem próxima de mim e posso ver uma pequena rachadura, o sol que batia na rachadura resplandecia dentro do cômodo de tão forte que estava.

Estou cansada, com muita sede. Conforme o tempo ia passando o porão ficava cada vez mais escuro.

A luz que vinha da rachadura se findou, calculei que deveria ser noite já. O cômodo ficou completamente dominado pela escuridão.

O miserável nem pra deixar uma luz acessa.

As horas iam passando e o frio me castigava cada vez mais, não estava sentindo minhas pernas de tanto tempo que eu estava sentada.

Depois da noite longa a rachadura começou a ficar clara, já era de manhã.

Escutei a porta se abrindo, o meu sequestrador entra junto com outro homem de capuz preto.

Xxx – Bom dia princesinha! – não respondi.

Bom pra quem?!

O homem de capuz começou a me desamarrar.

- Vão me levar pra casa?

Eu já sabia a resposta, mas não custa nada perguntar!

Xxx – Mas já quer ir embora?! – Abriu os braços – Temos muita diversão preparada pra você linda.

Comecei a chorar novamente, não sabia oque esse louco ia fazer.

Xxx – Leve-a para o banheiro.

O cara mascarado me puxou pelo cabelo me fazendo andar de presa. Entramos dentro de uma porta no fundo do cômodo, era o banheiro.

Xxx – Queremos ajudá-la a lavar seu rosto.

Ele agarrou meu cabelo com força, senti meu couro arder no mesmo instante. Ele mergulhava minha cabeça com brutalidade dentro da privada e quando estava perto de perder o fôlego por completo ele me levantava novamente.

O cara do capuz só observava enquanto eu me debatia, na hora que meu sequestrador me levantou puxei tanto ar que nem conseguia implorar para ele parar, não dava tempo pra isso.

Ele ficou fazendo isso repetidamente por vários minutos, longos minutos.

O meu sequestrador me jogou no chão, cuspi um pouco de água e tossi por várias vezes.

Xxx – Cão, vai pegar o café da manhã da moça!

O cão saiu logo em seguida. Eu não tinha visto o meu café da manhã mas sabia que não viria coisa boa.

- Por favor! Não.. – digo entre choros

Antes que eu pudesse terminar de falar ele me dá um tapa no rosto.

Xxx – Cala boca! – meio que gritou – Você vai comer tudinho oque o cão trazer ou eu juro que corto sua perna pra você comer na janta!