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**Narrador**
(continuação)

Mônica olhava assustada para o homem que pingava sangue, Betriny estava atrás dele com uma seringa com agulha nas mãos dando-lhe vários furos no pescoço. O homem não aguentou e caiu no chão agonizando.

Betriny estava apenas de calcinha e sutiã, seus cabelos soltos e bagunçados, seus braços tinham vários hematomas roxos, seus olhos estavam fundos e escuros e ela muito elétrica.

Betriny – Achei você! Vamos!! – diz estendendo a mão.

Mônica segura a mão dela e range de dor na barriga, Betriny a puxa com rapidez saindo com presa do quarto.

As duas estavam correndo no enorme corredor cheio de quartos, a escada ficava ao final dele. Mônica se contorcia de dor ao correr e estava quase impossível de acompanhar a mulher totalmente enérgica em sua frente.

Algumas portas estavam abertas fazendo Mônica olhar involuntariamente para dentro: um quarto estavam fazendo orgia, o segundo uma mulher quicava no pau de um homem, o outro duas mulheres se drogavam juntas.

Mas oque fez Mônica parar foi a visão de um homem estuprando uma menina de aparentemente treze anos. Betriny já ia xingar ela por ter parado quando ver a mesma cena que a Menina.

A mulher não pensa duas vezes e avança por de trás do homem acertando a mesma agulha no pescoço do estuprador.

Betriny – FILHOO DA PUTAAAA!!! – grita

O homem de quarenta e cinco anos cai na cama com as mãos no local da ferida, seu dedo tinha uma aliança bem grossa e brilhante, Betriny vendo isso se enfurece mais ainda e continua golpear o indivíduo no rosto até ter a certeza que estava morto.

A menina estava imóvel na cama e com os olhos fechados. Mônica balança a mesma por algumas vezes, mas nenhuma resposta.

Betriny vira o rosto da menina que até então estava para o outro lado: sua boca espumava, seu nariz sangrava e não tinha mais pulso.

Betriny – Malditos!! Ela teve uma overdose!

A mulher pega um vestido do chão e entrega para Mônica.

Betriny – Vista isso e vamos!!

Mônica – A gente tem que levar ela! Não podemos deixá-la! – diz chorando.

Betriny – Já é tarde! Não tem mais oque fazer! Vamos embora!

Mônica – Eu não posso deixar ela! Eu não posso!!

Betriny empurra a menina até a parede a prensando na mesma.

Betriny – ELA MORREU CARALHO! NÃO TEM MAIS OQUE FAZER! SE FICARMOS AQUI VÃO NOS MATAR! TODOS OS DIAS MORREM CRIANÇAS E MULHERES COMO ELA, QUER SER ÚTIL EM ALGUMA COISA? É SÓ ACABANDO COM ESSE LUGAR! – grita.

Mônica olha mais uma vez para a menina chorando e coloca o vestido.

As duas saem do quarto com pressa, vários homens armados vinham do outro lado do corredor olhando porta por porta, mas só perceberam as duas quando já estavam descendo as escadas.

Betriny – Agora corre sem olhar para trás!!

Elas corriam descendo as escadas o mais rápido que podiam, escutavam também passos dos homens descendo também. Mônica batia o corpo entre as paredes no desespero da fuga.

Betriny estava correndo bem mais rápido, ao ver a demora da menina ela segura em seu braço e a puxa para baixo. A garota tropeça em algo e cai alguns degraus a baixo, a mulher ajuda ela a se levantar e para o alívio das duas chegaram no térreo.

Tortura no Cárcere - Síndrome de Estocolmo Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu