Capítulo Trinta e Três

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Trouxe att pra vocês sem bater meta nenhuma porque vocês nem sequer se esforçaram para batê-las e, bem, já estamos em reta final mesmo e não estávamos indo a lugar nenhum com as metas, então desisti delas. É isto.

Boa leitura!

— X —

Capítulo Trinta e Três.

— Tio Hazz... — Cassiopeia sussurrou ao lado de Harry, seus olhos azuis parecendo tristes e preocupados.

Harry a olhou, eles estavam separados pelos limites da corrente, Potter sendo o único que não estava acorrentado com mais de uma pessoa.

— Oi, meu amor... — Ele sussurrou de volta, sorrindo pequeno para garota e ignorando a sensação terrível de seu corpo em alto mar, os enjoos parecendo aumentar agora.

— O tio Dray vai salvar a gente?

Harry assentiu suave, segurando as lágrimas que queriam escapar pela menção de seu parceiro. De fato, mal fazia um dia que havia partido e já estava repleto de saudades. A ligação era uma coisa poderosa, Harry podia sentir que Fúrias da Noite não foram feitos para ficarem distantes de seus parceiros.

— Ele vai sim. Igual da última vez.

— Mas ele está sozinho...

Cassiopeia limpou o canto dos olhos, seus lábios tremendo ao que ela parecia fazer um considerável esforço para não cair em prantos.

— Ele não está sozinho, está com os melhores Treinadores de Dragões do mundo inteiro. — Harry disse, esticando sua mão em direção a garota, que lentamente esticou a sua, conseguindo unir sua palma com a de Harry mesmo com a distância das correntes. — Acredite em mim, pequena, isso aqui não durará muito. Berk nunca se rende.

Ela sorriu pequeno, assentindo para Harry e apertando mais sua mão contra a dele, que retribuiu o gesto, olhando em volta.

Ele podia ver Daphne acorrentada na outra extremidade do barco, junto à um grupo.

Luna e Rolf não estavam no mesmo barco que ele, mas pelo faro de Harry — ainda não muito treinado —, ele sabia que estavam em algum barco muito próximo.

Ele não tinha visto Teddy ou Hermione, ainda que seu faro não fosse tão seguro quanto o de Draco, Harry podia jurar que ambos não estavam em nenhum dos barcos.

Suspirou, pensando que talvez os irmãos tivessem conseguido escapar de fininho. Eles poderiam informar aos demais de Berk exatamente o que aconteceu.

Quando Harry chegou até as moradas dos Fúrias da Noite, que, inclusive, muitas ainda estavam sendo feitas e caprichadas, se deparou com os inúmeros homens de aparência incomun já no local.

Ele tentou lutar assim como os Fúrias da Noite, que já haviam notado a presença dos atacantes, muitas das criaturas jamais esqueceriam o cheiro desses desconhecidos, tendo acordado no momento em que pisaram em sua clareira.

Enquanto Harry usava sua espada para lutar, sentiu quando os alguns Fúrias transformados ao seu redor de repente amoleceram.

Tinha sido questões de segundos. De repente todos estavam sem postura defensiva alguma, aceitando serem enfileirados e guiados até a costa.

Harry sentiu uma pequena picada em seu braço, quando se defendeu de uma mulher baixa e olhos tão puxados que Potter pensou que ela poderia estar com eles fechados.

Ele puxou para fora uma pequena agulha, pelo menos era o que parecia, lembrava muito as agulhas usadas para machucados e costuras em Berk, porém muito menor e muito mais fina. Na ponta que não havia se enterrado no braço de Harry existia um pequeno recipiente redondo, vidro.

Como Treinar Seu Dragão | DrarryWhere stories live. Discover now