Nem tudo é o que parece

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Oi amores, boa leitura ❤️
Espero que gostem do capítulo novo ❤️❤️

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— Sério isso Sero? De novo?

Observei Momo afastar um Sero quase bêbado de perto dela, do outro lado Aoyama fazia a festa com alguns dançarinos enquanto equilibrava alguns copos de Chardonnay no tanquinho sarado deles. Devo admitir, eles sabem bem como se divertir.

— Momo meu bem, você sabe que o Sero é um galinha de marca maior não sabe? E ele não vai mudar! É perda de tempo tentar arrumar ele.

— Ei Midoriya, eu estou te ouvindo tá legal? — Sorri inocente para ele.

— Oh, mas eu não disse nada demais.

— Essa carinha de inocente aí, não me convence mais Midoriya, eu já sou imune a ela.

Ele acusou com uma cara de irritado, mas todo e qualquer ser humano que o conheça a tempo suficiente, sabe muito bem que muito dificilmente Hanta fica irritado. Soprei um sorriso para ele, pedindo mais uma taça de vinho para o barman. Normalmente não sou do tipo que bebe, mesmo em saidinhas com amigos, mas especialmente hoje eu precisava de algum tipo de bebida recheada de álcool para poder esquecer do dia de merda que eu havia tido hoje, suspirei, talvez eu ainda não tenha bebido o suficiente para isso.

— Zuku? Tá pensando em que, em cabeça de vento? Tô te chamando a meia hora já! — Momo me chamou, tirando a minha atenção da garrafa de um tipo qualquer de whisky que eu fitava no bar.

— Hum? O que disse?

Olhei nos olhos escuros e intensos dela, um arrepio subiu pela minha espinha, ela às vezes me dava medo.

— Eu te perguntei, se você quer ir dançar ali comigo, tem um carinha muito gato que eu tô de olho desde que chegamos aqui.

Sorri olhando para ela, eu super apoio todo esse entusiasmo em querer conhecer um carinha novo, é claro, mas nem pagando que eu vou dançar na frente desse bando de gente.

— Ah, Momo-san, eu passo dessa vez.

Ela abriu a boca para reclamar, na minha mente passava todos os argumentos que ela poderia usar, desde o fato de eu supostamente estar deprimido demais, até o argumento sempre usado de eu viver para o trabalho. Não é uma mentira, mas prefiro não ser lembrado de que a minha vida é tão patética que se resume a trabalho e minha cama super confortável.

— Hey guys, que tal vocês se sentarem ali naquela mesa, enquanto eu busco mais bebidas para nós?

Aoyama retornou até o balcão onde estávamos, a alegria quase era irradiada por seus poros. Suspiramos todos ao mesmo tempo, pois já sabíamos exatamente o por que desse pedido nada inusitado para nós.

Olhei para a mesa que ele apontou, seguindo então os meus olhos até as mesas "vizinhas" a nossa, observando disfarçadamente cada pessoa que estivesse nelas. Havia uns três caras sentado à esquerda da mesa que seria a nossa, e na outra o que parecia ser dois casais se divertiram brindando por alguma coisa. Se meu palpite estava certo — e ele nunca falha — o seu alvo com toda certeza era um moreno de cabelos roxos sentado na mesa à esquerda.

— Aoyama, o'que seria de você sem nós? — Sero murmurou, seus olhos vagando pelas mesas vizinhas assim como os meus a alguns segundos atrás.

— Cara, eu seria rico, porque banco vocês mais do que qualquer outro!

Sorri para ele, ciente de que quem bancava todo mundo, na verdade era eu.

— Vamos logo, tem um carinha aqui do lado que tá quase babando em cima de mim.

Colegas de quartoOnde histórias criam vida. Descubra agora