Extra: o tesouro no fim do arco-íris

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Enfim, o último capítulo desta história 🥹
Espero que gostem 😊❤️

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— Ahh… iss-oo, isso… hmmm… não p-para…

Pelo passar dos anos, imaginei que a química entre Katsuki e eu, se extinguiria em algum nível.

Ficaríamos mais frios.

A combustão seria menos explosiva.

Não teria tanto desejo queimando a nossa pele.

Seríamos só dois corpos conhecidos se conhecendo novamente.

Bem, grande erro o meu pensar assim.

A força com a qual o seu quadril batia em minha bunda quase me fazia pular da cama. Indo e vindo. Forte e fundo. Quente e frio.

Oh Deus, porque é tão bom? Katsuki me fode tão bem que não consigo elaborar uma frase sequer.

Seus dedos afundando na carne farta das minhas coxas me fazem delirar.

Sua língua lascívia e quente deslizando pelo meu pescoço suado do esforço e do calor entre a gente, me leva ao inferno sem esforço algum.

Os sons das suas bolas esmagando a minha entrada, indo quase tão fundo quanto o seu pau.

Não sabia que sentia tanta falta dele até ter minha próstata tocada tão divinamente pelo seu membro grosso e gostoso.

Indo e vindo.

Forte e fundo.

Quente e frio.

Grosso e molhado.

Só consigo me lembrar de desabar na cama sentido sua porra quente escorrendo pelas minhas coxas.

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— Bom dia, nerd.

— Urgh, Katsuki, pelo amor de Deus, já passamos da idade onde colocamos apelidos bobos uns nos outros só para nos sentirmos menos inferiores do que pensamos que realmente somos.

— Vejo que seu bom humor matinal continua intacto.

Katsuki se arrastou levemente na cama, ficando perto o suficiente para alcançar os meus lábios num beijo curto e suave.

— Bom dia senhor Katsuki.

— Hum, o meu foi mais animado.

Não sou do tipo bem-humorado pela manhã, nunca fui e acho que jamais serei. Katsuki sabe disso desde que dividimos o dormitório anos atrás, e isso não mudou em nada.

Faz uma semana que estamos juntos outra vez, é tudo novo e conhecido ao mesmo tempo. É um misto de nostalgia, felicidade e… medo.

O medo é o menos frequente, mas está sempre lá. Pequeno, feio e absoluto, o medo latente e irritante de que tudo possa voltar a ser doloroso mais uma vez, que novamente irei sofrer como a anos atrás.

Gosto de deixá-lo no lugar que lhe cabe, pequeno e frio bem longe da felicidade que estou sentindo.

Céus, me sinto um garoto imaturo e inexperiente.

— Você está pretendendo se arrumar só com o poder da mente, ou vai levantar dessa cama aí.

Katsuki é uma visão dos deuses aos olhos, mas esse homem recém saído do banho é a tentação em pessoa.

— Rola sexo matinal, ou você tá cansado de mais da noite passada.

Katsuki sorriu desacreditado, me olhando de uma forma sugestiva e desafiante.

Colegas de quartoWhere stories live. Discover now