– Ok, andei fazendo mais pesquisas sobre essa família Limbrey – comentou Nina, enquanto eles dirigiam para o local indicado na carta.
Kiara olhou para ela, enquanto dava uma mordida em um donut açucarado que haviam comprado para o café da manhã.
– Diga – ela disse.
– Primeiro, é uma família rica, tiveram três governadores – ela disse – Basicamente, governaram Charleston por mais de 300 anos.
JJ soltou uma risada fraca do outro lado de Kiara. Ajeitou o boné e apoiou o braço na janela.
– Caralho, fazem nossos kooks parecerem pogues – ele comentou.
Nina sussurrou e baixou a tela do celular:
– Já imaginaram ser herdeiros de tudo isso? – ela perguntou se virando para Pope.
O garoto deu de ombros.
– Existem pessoas mais sortudas que outras – ele disse e encostou o carro em frente à uma casa simplesmente enorme.
A casa era uma das – senão a maior – de todo o quarteirão. Tinha três andares largos e um jardim tão grande quanto o terreno da estrutura da casa. Tinha um ar vitoriano que a cercava como uma névoa. Com certeza não era como os modelos modernos das outras casas.
– Meu. Deus. – Nina disse, olhando para a casa, sentiu seu queixo cair.
– Tem certeza que é aqui, Pope? – JJ perguntou e engoliu em seco, encarando a casa como se nunca tivesse visto nada como aquilo antes na vida.
– Tenho – respondeu Pope, tinha um tom confiante na voz, mas ao mesmo tempo estava nervoso.
Os quatro saíram da caminhonete e pararam em frente ao portão da casa, que era de metal e com várias pontas cortantes no topo.
Nina olhou para Pope ao seu lado.
– Rua King, 27 – ele murmurou.
– Isso que é segurança – comentou JJ, colocando as mãos na cintura e analisando a casa por trás dos portões. Ele se virou para os três e meneou com a cabeça para as pontas afiadas – Esses espinhos são para ninguém entrar?
Nina analisou o ambiente misterioso da casa. Inclinou a cabeça para o lado, vendo uma antiga senzala nos fundos da casa. Bingo.
– Não – ela respondeu e apontou para os fundos da casa – Aquilo é uma antiga senzala – depois apontou para as pontas – Isso aqui é pra impedir fugas.
Pope engoliu em seco, ainda em silêncio. Ele passou por Nina e empurrou os portões que pareciam pesados, sendo o primeiro a entrar.
Nina suspirou. Isso é definitivamente uma armadilha.
Eles se posicionaram em frente à uma grande porta. Pope respirou fundo e bateu três vezes na porta pela aldrava dourada.
– Eu exagerei? – ele perguntou baixinho.
Nina olhou para o lado inspecionando a casa, quando um silêncio se ouvia dentro da casa.
– Deve ter ecoado pelo quarteirão inteiro, Pope – disse JJ e deu um tapinha no ombro do amigo – Eles escutaram.
Nina chegou para o lado e tentou observar alguma coisa pela janela ao lado da porta.
– Talvez não tenha ninguém – disse Kiara – Nina, está vendo alguma coisa?
A garota apenas balançou a cabeça em negativo.
– Ah, não – ela disse – Tem definitivamente alguém esperando por nós.
VOCÊ ESTÁ LENDO
autumn sky // jj maybank (𝑜𝑢𝑡𝑒𝑟 𝑏𝑎𝑛𝑘𝑠 𝑠𝑒𝑎𝑠𝑜𝑛 𝟸)
Fanfiction"ℎ𝑎́ 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑟 𝑠𝑒 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑎𝑢𝑠𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑜𝑢 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚 𝑑𝑎𝑛𝑜 𝑎 𝑣𝑜𝑐𝑒̂. 𝑄𝑢𝑒 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒 𝑎 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ �...