Capítulo 25

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Estava torcendo para aquilo não ser um sonho, uma bela visão, ver a Amy sentada em meu colo e gemendo era um verdadeiro espetáculo. Eu beijava seus seios por cima do sutiã já que não permitiu que eu o tirasse, disse que ainda não estava pronta e eu a respeitei, ela me permitiu apenas até o ponto de que eu poderia deixá-la apenas de calça de sutiã, eu deixava pequenas marcas da pele exposta de seus seios até seu pescoço, queria prova-la ainda mais, só que ainda não era a hora.

Me ajeito com ela em meu colo e a deitei no sofá e me deito com ela ficando de frente com ela, puxo sua perna para cima e faço com que ela deixe em minha cintura, domino seus lábios em um beijo enquanto começo a vagar por seu corpo com a minha mão, descia a mão pela sua cintura até chegar em sua bunda, aperto um pouco e passo por sua coxa e volto e lhe dou um tapa em sua bunda, com isso acabei arrancando dela um pequeno gritinho.

— Eu machuquei você? — Pergunto meio preocupada.

— Não. — Ela abre um pequeno sorriso.

— Achei que havia…

— Calma, está tudo bem, você não me machucou.

Eu a beijo novamente, não queria estragar aquele momento com ela por nada, quando nos afastamos eu passei a olhar em seus olhos… Aqueles olhos azuis acabavam comigo, era um oceano inexplorado, mas eu estava disposta a explorar e descobrir o que as suas profundezas escondiam, todos seus sentimentos e emoções, tudo que queria expressar eram transmitidos através desse oceano inexplorado em seus olhos.

— Que foi? — Ela perguntou-me acordando do meu devaneio.

— Eu só estava pensando que Sharon estava certa sobre seus olhos.

— O que tem eles?

— Eles são lindos, um verdadeiro oceano.

Eu achei a coisa mais fofa do mundo quando a vi ficar vermelha em segundos.

— Já te falei o quanto você fica fofa quando está vermelha?

— Sim, disse isso um milhão de vezes.

— E eu não irei me cansar de dizer isso a você, além de ser fofa você é muito bonita…

— Ah para com isso.

— Tô falando sério! Bonita, atraente, inteligente, determinada e muitas outras coisas que ainda não devo conhecer.

Ela tinha um pequeno sorriso no rosto, mas que logo se desmanchou, ela parecia pensativa ou triste com algo, eu não estava conseguindo decifrar o que se passava com ela nem pelo seus olhos.

— Você está bem?

— Eu estou sim. — Ela me respondeu enquanto se levantava. — Eu lembrei da loja, já estamos aqui a tempo de mais.

Me sento no sofá e a observo pegar sua camisa do chão e se vestir enquanto ela a joga a minha para mim. Eu senti que ela estava incomodada com alguma coisa, eu queria entender o que era, mas senti que ela não queria falar sobre isso então não toquei no assunto, mas eu queria muito ajudar.

— Por que você me olha tanto? — Ela pergunta me acordando de meu devaneio.

— Eu só… Estou admirando você, não posso fazer isso? — Disfarço com uma pergunta. — Garota você é uma obra de arte que parece ter saído diretamente de uma pintura.

Dessa vez não menti para disfarçar, tudo que falei foi verdade, tão perfeita quanto uma pintura. Uma garota dona de olhos com um oceano inexplorado que chegou de repente em nossas vidas para roubar nossa atenção de todas as formas possíveis.

— Assim você me faz rir.

— Eu só falei algumas verdades. — Me levanto do sofá e vou até ela.

Ela permaneceu imóvel olhando para mim, já estava bem perto dela e só seguro deu queixo para olhar diretamente em seus olhos, com a outra mão eu seguro sua cintura e a puxo para mim até nossos corpos colarem.

— Não deveria duvidar de minhas palavras, eu nunca minto.

Me aproximo aos poucos, ela fecha os olhos já esperando o que estava por vir e para acabar com sua espera eu a beijo mais uma vez. Eu amava a forma de como ela se entregava para mim, de como ela se desmanchava com meus toques, mas creio que eu não era a única a tê-la naquela forma.

— Sinto que alguém quer mais alguns minutos a sós. — Falo contra seus lábios.

— Mas nem pensar, tenho coisas para resolver e creio que você também tem. — Ela se afasta um pouco. — Já passamos a metade da tarde juntas.

— Nem um pouquinho? — Começo a beijar seu pescoço. 

Eu a ouvi ofegar em meu ouvido, aproveitei e escorreguei minhas mãos por seu corpo a moldando perfeitamente com elas, desci até suas coxas e as apertei, subi até sua bunda e apertei, lhe dei uma palmada e voltei a apartar com as duas mãos.

— Você não se cansa né? — Ela pergunta.

— De você jamais.

Ela parecia um pouco tímida, era tão fofa.

— Bom, agora já teve o que queria, agora temos outras coisas para resolver, outro dia a gente continua esse assunto pendente.

Ela se afasta de mim e vai para frente do espelho da sala arrumar seu cabelo. Coloco minha blusa de volta enquanto a admirava.

— Vamos indo.

Ela vai até a porta e eu a sigo, ela pega as chaves do carro e me entrega, e a acompanho para fora da casa, vamos em direção a loja do outro lado da rua.

— Você promete mesmo vamos terminar nosso assunto pendente?

— Prometo, mas outro dia ok?

— Esperarei ansiosa por isso.

Vou me afastando de costas e a vejo balançar a cabeça em negação com um sorriso no rosto, talvez seja isso mesmo, eu não tenho jeito, mas essa garota é irresistível ao meu ver e agora sei porque Sharon mantinha muito seu olhar sob ela e Kendra a marcou no pescoço. Vejo ela entrar para dentro da loja quando alguém chama minha atenção.

— Ei!

Um rapaz se aproxima do outro lado do carro e ele parecia com uma certa raiva.

— Pode falar.

— Por que vocês ainda vem aqui?

— Me desculpe, mas eu não entendi essa pergunta.

— Quero saber o por quê vocês ainda vem aqui atrás da Amy.

— Porque a gente se importa com ela.

— A primeira vez vocês estavam em quatro, agora vocês não param de fazer visitinhas pra ela.

— Escuta aqui, quem é você pra ficar vigiando ela e decidir se ela pode ou não ficar recebendo visita?

— Uma pessoa que você não vai querer encrenca, o recado está dado, fiquem longe dela, ela é minha!

Ele dá alguns passos para trás e logo vai embora. Agora mais coisas estavam em minha cabeça, o que Amy poderia estar escondendo sobre ele ou o que ele poderia fazer para machuca-lá quando não estivermos por perto para ajudar.

Roubo ao DólarWhere stories live. Discover now