| 𝐌𝐞𝐦𝐨́𝐫𝐢𝐚𝐬 |

565 55 56
                                    

Depois do que houve, ninguém na torre da grifinória dormiu. No fim, Black escapou novamente, e no dia seguinte a segurança havia sido dobrada, o que tornou um pouco difícil a saída de Ana da comunal para poder continuar com sua poção.

Com alguns esforços a morena conseguiu se camuflar com feitiço de seu pai novamente e foi até o laboratório, onde encontrou seu padrinho preparando alguns remédios que Madame Pomfrey havia pedido para aquele mês. Ela sorriu singelo e foi até a bancada de sua poção, colocando novamente mais uma folha de Molly com mais uma erva azul, era o terceiro dia e a poção estava em um tom de azul muito mais perceptível.

ー Parece que está funcionando ー Severus falou sorrindo orgulhoso ao ver que a poção estava dando resultados.

ー Sim, mas só vou saber se deu certo quando der ela ao Prof. Lupin ー A morena falou.

Ao citar o homem, ela se lembrou que deveria estar irritada com seu padrinho, ela olhou para ele com o semblante fechado e o homem suspirou ao perceber que ela lembrou de seus feitos com Remus.

ー Eu estou trabalhando nisso, tá bom? Mas querendo ou não, a casa das cobras tem tanto orgulho quanto a casa dos leões ー Ele falou.

Com certeza Severus estaria deixando boa parte de seu orgulho de lado para fazer as pazes com o homem, já havia mantido uma conversa civilizada com ele sobre as aulas que ele não poderia dar por causa de sua condição com a licantropia. Também falaram um pouco sobre a menina de cabelos castanhos e olhos dourados.

ー Vai mesmo fazer as pazes com ele? ー A menina perguntou.

ー Vou tentar, mas não vou prometer que vamos ser melhores amigos ー Ele falou com tom de deboche.

A menina lhe deu um olhar de descrença, o homem sorriu e abriu os braços. Ana aceitou o convite se agarrando ao homem com força, amava os abraços do mais velho e em como eles a deixavam confortável.

ー Me desculpa? ー Perguntou o homem.

ー Severus Snape, pedindo desculpas para uma grifinória imprudente e irresponsável, que sempre salva todo mundo arriscando sua vida? ー Ela perguntou com sarcasmo e ele a apertou mais forte no abraço, ela resmungou ー Tá perdoado! ー Respondeu rápido para não ser esmagada.

Eles conversaram por mais um tempo e a menina explicou a receita para o padrinho, que parecia muito contente com a ideia de sua afilhada ter criado a cura para a licantropia. Ana se despediu do homem alguns minutos depois partindo para a torre da grifinória, e se surpreendeu ao ver que um loiro de cabelos revoltos a esperava em frente ao quadro da mulher gorda, que havia sido restaurada voltou ao seu posto depois de colocarem grandes trasgos para guardarem aquele corredor.

ー Dray! ー Ana o chamou tentando ignorar o coração acelerado.

ー Leãozinho! Eu estava esperando você sair da comunal, mas...

ー Estava no laboratório, consegui descobrir o que faltava na poção e agora ela está dando certo ー A morena revelou, os olhos cor de chuva do loiro dobraram de tamanho ー Você é o primeiro saber sem ser meu padrinho, então não conte a ninguém, certo? ー A menina pediu.

Draco fez um sinal de zíper em frente a sua boca, revelando que não iria dizer a ninguém sobre sua grande descoberta. Ela sorriu agradecida, foi inevitável Draco não fazer o mesmo quando ela fez o gesto.

ー Eu vim te chamar para ir a Hogsmeade comigo! ー Draco pronunciou animado.

A grifinória então percebeu que o amigo já estava arrumado para ir até a pequena cidade, apenas esperando para que pudesse ter uma companhia em seu passeio.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Jul 26, 2022 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

𝐀𝐔𝐑𝐔𝐌 | Vol.3 | 𝒉𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑝𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟Where stories live. Discover now