A caçada continua

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No Brasil

Dona Carmem passou todos esses últimos meses a procura de Any. Ela contratou um detetive particular, já que para ela a polícia não estava fazendo o seu trabalho direito. Porém a polícia está jogando as informações que tem, mal sabe dona Carmem que essa máfia trabalha muito bem, e não deixa vestígio, ou sim.

Na delegacia, o Delegado Rodrigo acabara de receber uma carta oficial do aeroporto. Ele pega a carta e abre a mesma, e lê, mas Delegado Rodrigo não gosta nada do que acabara de ler. Na carta continha as informações da câmera de segurança. Ali dizia que as imagens desse dia estão sendo processadas, por um curto circuito que teve nesse dia em questão, que nesse exato horário do pedido do delegado as câmeras não estavam funcionando. Essas informações fazem delegado Rodrigo ter uma sensação muito ruim. Essa situação está muito estranha. Justo no horário exato que a menina viajou, não tem imagens para comprovar que ela esteve lá naquele momento. Delegado Rodrigo pega o telefone e disca para a sua secretária, que prontamente te atende:

Ligação on:

— O que precisa delegado?

— Preciso que mande Dona Carmem vir a delegacia, se possível agora!

— Certo, Delegado. Irei ligar para ela agora mesmo.

O delegado coloca o telefone no gancho, seu olhar fica fixo na parede, se jogando na poltrona ao mesmo tempo.

Dona Carmem estava tirando um cochilo em sua poltrona, aproveitando que tinha sono naquele momento, porque faziam exatos 5 dias que seu sono estava todo desrregulado. Mas o toque do seu telefone a desperta, fazendo ela levar um micro susto, e levantar depressa da poltrona indo de encontro com seu celular que estava na mesinha de centro. Ela atende e escuta a voz da secretaria do delegado pedindo que ela compareça à delegacia agora mesmo, o que faz ela ficar super apreensiva e respondendo prontamente que em 5 minutos estaria lá.

Tudo que envolvia Any, Dona Carmem ficava muito nervosa, ela quer muito encontrá-la, e algo a diz que ela está passando por apuros, e que ela não está bem. Dona Carmem dirigi rapidamente para a delegacia, e chegando lá, entra rapidamente encontrando a secretaria, que libera sua passagem para a sala do delegado. A porta já estava aberta então ela já consegue ver o delegado, que não estava com uma cara muito boa, o que faz dona Carmem entrar em desespero, mas ainda assim, senta em frente ao delegado.

— Me fale logo o que tem a me dizer, sem rodeios. - Dona Carmem fala apreensiva.

— Então, vou ser direto. Eu solicitei um mandado de busca para o aeroporto, referente as câmeras de seguranças, para a gente se certificar que ela esteve mesmo lá naquele dia. - Delegado Rodrigo pega a carta em mãos, olha para a carta e então olha para a dona Carmem.

— E então? O que conseguiu? Ela estava lá mesmo? Me responde - Dona Carmem fala ríspida.

— Não tem imagens. - Delegado Rodrigo engole seco.

— Como assim? - a feição de dona Carmem é de dúvida.

— Naquele dia em que Any tem o registro de viagem para a França, teve um curto circuito e as câmeras de segurança não estavam funcionando. Então não temos como ter imagens desse dia. Fazendo a gente ir para a estaca zero.

— Isso prova que eu estava certa desde o começo - Dona Carmem mantém uma feição de raiva.

— Mas Dona Carmem, entenda, ela fez o checkin e checkout na França, então ela embarcou aqui no Brasil, e desembarcou lá na França. - delegado Rodrigo falava para a Dona Carmem, mas parecia que ele queria se convencer disso.

— E vocês checaram as câmeras da França também? - o Delegado que tinha sua cabeça baixa, levanta, olha para dona Carmem.

— A gente vai fazer a solicitação, mas é mais demorado de conseguirmos - dona Carmem percebe que eles ainda nem se quer tinham pensado nessa ideia. O que faz dona Carmem levantar rapidamente.

— Vocês estão de sacanagem, é uma vida, é de uma pessoa, de uma pessoa maravilhosa que vocês estão a procura, e ainda assim, parece que não estão nem aí, como não pode nem ter passado na sua cabeça essa ideia de pedir a câmera de lá? - dona Carmem se curva ficando próximo ao delegado - Vocês podiam já ter tido a resposta de lá. Como não tinham pensado nisso? - lágrimas já estavam presentes no rosto de Dona Carmem, ela se aproxima ainda mais do rosto do delegado, que estava bastante assustado - Vou ferrar com a vida de vocês, vou a imprensa, e vou fazer da vida de vocês um inferno. Seu incopetente.

Dona Carmem sai batendo a porta bem forte em seguida, ela passa pela secretaria como um foguete, pega seu telefone e disca para o detetive particular e fala para ele o que acabou de ouvir do delegado, eles combinam de se encontrar para conversar, o detetive tinha informações que dona Carmem precisava ouvir também. E ela vai ao seu encontro.

Enquanto isso nos Estados Unidos:

Melissa estava tentando achar o paradeiro de Josh para resgatar sua mercadoria. Ela estava ainda mais nervosa que o normal, isso porque Any já tinha um comprador, e ela já tinha até recebido uma parte do dinheiro, e o homem que comprou não queria seu dinheiro de volta e sim a sua "mercadoria". O dia estava um verdadeiro caos para Melissa.

— Sérgio, os homens estão procurando?

— Sim, Melissa, eles já procuraram em todas as casas de Josh, porém ele não estava em nenhuma delas. Você sabe de mais alguma casa que ele tenha? - Melissa pensa um pouco.

— Eu lembro do pai dele me falar de uma casa no México, porém não tenho o endereço. Mandem os homens para o México agora mesmo. - Sérgio acente e sai da Sala.

Melissa está mesmo decidida a achar Any, e não vai medir esforços para isso. Nem que ela tenha que matar o filho do seu sócio. Ninguém pode entrar no caminho de Melissa. É um tanto perigoso.

Comentem o que estão achando da história, me deem o Feedback de vocês, é muito importante para mim isso.

Eu demoro muito para escrever porque tenho tido uns bloqueios. Perdoem a escritora aqui!

Beijos e até a próxima ❤️‍🔥

PrisioneiraWhere stories live. Discover now