Estados Unidos:
Melissa está um posso de nervos. Sérgio ligou mais cedo e disse que perdeu Any de vista, e que está machucado. Melissa lembra dos chips implantados. Mas não consegue acesso.
— Merda! - ela bate na mesa com força. Pega o telefone e disca. Logo alguém atende.
— Alô?
— Oi querido, aqui quem fala é Melissa. Você sabe me dizer porque os chips das meninas não estão funcionando?
— Deve ser algum bug do sistema. Isso está acontecendo desde quando - Melissa fica em silêncio por instantes, mas logo responde.
— Já tem 1 mês.
— E porque não me ligou antes? Eu poderia ter resolvido já. - Melissa franze o cenho, fechando o punho, mas ela não podia retrucar, ele estava certo. Se ela tivesse visto isso antes, ela já teria achado Any e nada disso estaria acontecendo.
— Pois é, teve alguns problemas, então não consegui te avisar. Consegue vir aqui para arrumar - ela fala com uma voz doce, para tentar convencê-lo.
— Hoje não vou conseguir ir hoje, estou em New York, se esperar pego um vôo amanhã mesmo. - Melissa suspira, mas não tem outra escolha.
— Ok, te aguardarei amanhã. Beijos querido - ela desliga o celular, ela se joga na sua poltrona cansada.
Enquanto isso no Brasil:
Dona Carmem decidiu que vai viajar para a França, ela quer ir pessoalmente atrás das câmeras de segurança de lá. Não está confiando na polícia para fazer isso. Já fazem meses que tudo aconteceu, e ela não aguenta mais esperar. Sua viagem está marcada para as 14:00, e já era 13:30 e ela já está no aeroporto, seu celular toca, exibindo o nome de Dylan, o detetive particular no visor, ela atende rapidamente.
— Dona Carmem, que horas é seu vôo?
— As 14:00, daqui a 30 minutos, Por que?
— Oh, deu certo, estou a caminho do aeroporto, não posso te deixar ir sozinha para França, é perigoso!
— Ótimo, muito bem, obrigada, te aguardo aqui no setor de embarque em frente ao Starbucks. - ela desliga o telefone, sua perna começa a mexer instantaneamente, inquieta, com um tanto de ansiedade tomando conta dela.
Não demorou muito para o detetive chegar, e o embarque se inicia. Eles vão em direção ao avião conversando. Já no avião, eles se sentam separados. Mas dona Carmem dorme a viagem toda.
Eles chegam na Capital da França, em Paris, exatamente no aeroporto que Any fez o checkout. Ela então deixa as malas com o Detetive e vai em direção a recepcionista.
— Oii, bom dia, você fala inglês?
— Bonjour, falo sim, pode me falar o que deseja senhora?
— Minha filha está desaparecida, e ela fez checkout nesse aeroporto, eu gostaria de saber como faço para ter acesso as câmeras? - a recepcionista não responde, pega o telefone e liga para alguém, fala em francês e dona Carmem não entende nada. A mocinha coloca o telefone no gancho e olha para a dona Carmem com um sorriso no rosto.
— Très bien, agora é só aguardar, que o gerente vai vir falar com a senhora. - ela se dispersa no computador e então dona Carmem decide sentar para esperar. Uns 30 minutos se passam e enfim o gerente da as caras.
— Salut madame, preciso que me acompanhe. Irei te levar até a sala de câmeras de segurança. - então Dona Carmem solicita.
— Espere um pouco, vou chamar meu amigo, ele vai comigo. - o gerente fica aguardando em quanto Carmem vai em direção ao detetive. - Ele vai me levar na sala de câmeras de segurança, temos que ir junto. Filma tudo ok.
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Prisioneira
FanfictionAny Gabrielly é uma mulher com 28 anos, que trabalha em um hospital, e tem sua vida rotineira, de casa para o trabalho e do trabalho para a casa. Porém em um dia isso muda totalmente! Ela é sequestrada, e ela se vê em perigo, com medo do que pode ac...