XI - Lívia

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A história muito parada então decidi trazer uma maratona para vocês, não se esqueçam dos fav e dos comentários assim que a meta for atingida o próximo capítulo é liberado.

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50 fav e 100 comentários

Já era segunda feira mais especificadamente duas da tarde, quando sai do morro dentro do carro do G5, foram questões de minutos até chegarmos a uma parte mais afastada, um galpão no meio do nada, vários carros é motos se encontravam ali, todos do comando, era possível ver a movimentação de homens armados a distância, mais alguns só era possível ser localizados apenas se conhecessem o plano de proteção, ao qual as únicas que tinham acesso era a Hope é a Imperatriz. Elas montavam todos os planos, elas juntavam todas as peças, quando criança eu era obcecada por elas, para mim sem dúvidas eram as melhores no comando, ficando atrás somente é obviamente da minha mãe.

— Preparada jogadora?— G5 me pergunta assim que para o carro, ele me olhava preocupado mais não dava para definir se era por medo de que eu me machucasse, ou medo de acabar entrando em uma enrascada por me trazer aqui, o que obviamente eu não deixaria acontecer, isso foi uma decisão minha, é exclusivamente minha, a única que deveria lidar com as consequências dessa decisão deveria ser somente eu.

— Eu nasci pronta G5 — Digo saindo do carro é caminhando em direção a única porta de entrada do lugar, assim que entro no lugar, esperava uma confusão, mais tudo que encontrei foi pessoas calmas, Hope é imperatriz olhavam alguns mapas, Linda é Baronesa estava sentada em um banquinho mais ao canto testando todas as armas, pequena por outro lado andava de um lado para o outro gritando com alguém desesperadamente no telefone enquanto o KR segurava um copo de água parado no lugar sem saber como acalmar a mãe.

Do outro lado do galpão mais calma do que qualquer outra pessoa aqui eu vi minha mãe soltando a fumaça do cigarro enquanto o G5 falava com ela, meu pai estava com o Cadu mais ao canto falando sobre alguma coisa, parecia nervoso de mais, assim que comecei a me aproximar meu pai me viu, se aproximou é por um minuto ele pareceu ter um bug, minha mãe não se mexeu e assim como o G5 o Cadu me encarava perplexo.

— Tá fazendo o que aqui? — Meu pai diz mais serio que o normal, ele se vira pro Cadu que encarava a minha mãe que não tirava os olhos de mim — Cadu qual foi a única coisa que eu pedi pra você fazer?

— Ele não tem culpa — Minha mãe finalmente diz apagando cigarro na parede e caminhando até o meu pai ficando de frente pra mim — Eu usava tanto a frase, a fruta não cai longe do pé ou então filho de peixinho peixinho é, e nunca me imaginei passando por isso — Ela se aproxima passando a mão no meu cabelo de imediato eu estranho, ela não deveria estar brava? Surtando como qualquer outra mãe faria? E ai eu me dei por si, minha mãe não é igual qualquer mãe, ela era a Vivian, e aqui agora, esse carinho que ela fez no meu cabelo, não era carinho de mãe, não era o carinho da Vivian é sim o carinho da princesa, esse simples toque é o fato dela aceitar a situação perfeitamente só significava uma coisa, ela está decepcionada comigo — Bem vinda jogadora, que seja uma boa adição ao comando — Ela se aproxima do meu ouvido sussurrando só para que eu escute — Não vai achando que vou facilitar pra você só porque e minha filha, não pulo na frente de uma bala por ti — Ela diz é se afasta caminhando até a pequena tentando acalmar ela, é em nenhum momento olha para trás.

Ela se afasta tão rápido que eu sinto junto com ela uma parte do meu coração ir, a partir desse momento eu estou oficialmente no comando, e estava oficialmente na lista negra da princesa.

— Você sabe que ela lutou sozinha, é por anos pra não ver nem as irmãs dela, muito menos a filha no meio disso não sabe? — Meu pai fala serio, apontando o indicador para mim, ele estava com raiva, mais nunca na vida descontaria ela em mim — Só espero Lívia que isso seja só para te ensinar uma lição, é que você veja a burrada que tá fazendo, ele se afasta é vai ate o tio Dóidói.

Quando de repente a Hope se levanta e pede a todos que se aproximem, ele pega alguns papeis é espera até todos estarem perto.

— Não sabemos o que rolou com o tio Grego e a única informação que foi passada é confirmada e que ele foi ferido e levado — Hope dizia cheia de autoridade como uma futura governante, minhas mãos começaram a soar.

O grego é pai do meu pai o que o torna automaticamente meu avô, eu o vi poucas vezes e apesar de não ser realmente neta de sangue dele ele me tratava igual tratava o Kaio filho da tia pequena, e sempre falou para nós mantermos unidos, porque só se confia na família.

— Qual foi o filho da puta que o levou? — Kaio pergunta entre dentes do outro lado do galpão, vejo meu pai respirar fundo ao lança um olhar de indignação para pequena.

— Ainda não sabemos — Hope diz chamando outra vez a anteção para si, de longe se via a mão firme que ela tem quando está no comando, não dá pra se negar que irá fazer um bom trabalho no comando assim como a mãe.

— E se tudo isso não estiver ligado a nenhum bandido velho? — A pergunta escapa da minha boca quando vejo já foi dita e todos me encaram.

— Como assim? — Ela trava por um momento — Como devo te chamar prima? Não sabia que tinha entrado pro comando — Hope diz, o fato dela ter me chamado de prima no quer dizer que somos próximas, ela me odeio e deixa isso muito bem claro, mais sabe as regras e nunca deve se falar o nome de uma pessoa envolvida.

— Jogadora po, me chama assim — Me aproximo mais um pouco sinto os olhares sobre mim, mais tenho que dizer porque pode ser uma pista útil.

*Não se esqueça do seu fav e do seu comentário.

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