Capítulo 5

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                         Aurora

Estávamos todos sentados juntos e eu estou completamente contrangida, pela cena que presenciei antes. O talibã, estava na mesma mesa que eu e não parava de me olhar.

Senhor, será que ele vai querer me matar, por eu ter estragado a foda dele?  Será que eu devo pedi desculpas, novamente?

Eu preciso sair daqui, agora! Não dá para continuar aqui com esse homem me olhando, como se fosse me comer viva a qualquer momento.

Aurora: Amiga - Ela me olha - Eu vou sair um pouco, tô precisando dá uma respirada.

Lorena: Eu vou com você, vai que tu se perde por aí.- Faz menção de levantar -

Aurora: Não precisa, eu vou sozinha! Aqui é tranquilo, não é? - Ela concorda - Então, eu vou só, fica tranquila.

Lorena: Tá ok, mas mesmo assim toma cuidado e não aceita bebidas de estranhos!

Aurora: Já entendi, mamãe! - Ela rir -

Saio de lá e observo que ele continua me olhando.

Termino de descer as escadas e entro no meio do povo. Avisto uma barraca e sigo até ela.

Aurora: Qual a bebida mais forte, que você tem? - Pergunto ao barman -

Barman: Whisky, mas você não tem cara de quem bebe!

Aurora: Eu estou correndo risco de ser morta, por empatar a foda de alguém! Então eu preciso de álcool, talvez assim eu nao sofra tanto na hora da minha morte. - O barmem olha para minha cara e começa a rir -

Barman: Bela desculpa, para quem quer encher a cara. - Ele não ta acreditando no que eu tô falando -

Aurora: Mas não é... Que saber, me dá logo essa bebida, nem sei por que estou te dando satisfações.

Barman: O neném ta bravinho? - Tira sarro de mim -

Quando eu vou responder ele, outra pessoa faz isso por mim.

Xxx: Dá logo a bebida da garota, porra, ta de tiração é? - Ele nega rapidamente e pega a bebida me entregando -

Aurora: Obrigado, eu tava quase desistindo da bebida.

Matador: Por nada, patricinha. - Olho feio para ele - Foi mal, AURORA! - Da ênfase no meu nome -

Aurora: Por que você, sempre da ênfase no meu nome?

Matador: Sei lá pô, nome de princesinha acho mó bonito.

Aurora: Se isso foi um elogio, obrigada!

Matador: Não tem de quê! Agora me fala aí o motivo de tu ta querendo encher a cara.

Aurora: Eu empatei a foda de uma pessoa.- Ele começa a rir - Não rir, poxa! - Dou um tapa no braço dele - Eu posso morrer por causa disso sabia?

Matador: Ninguém mata a outra, só por empatar uma foda não garota!

Aurora: Mas essa pessoa com certeza quer me matar. - Bebo metade da bebida que está no copo e sinto ela descer queimando -

Matador: Vai com calma aí.- Se refere a bebida - Agora me fala quem é que tu acha que quer te matar?

Aurora: Eu não acho, eu tenho certeza! E essa pessoa é o seu chefe, que me odeia desde que eu cheguei aqui e agora deve me odiar mais ainda. - Termino de virar o copo e peço outro -

Matador: Pera, como assim tu empatou a foda do Talibã?

Eu contei para ele tudo do jeitinho que aconteceu.

Aurora: Sou muito azarada né, pode falar!

Matador: Tenho que concordar que tu é azarada, pra caralho. Mas o chefe não te mataria por esse motivo não, fica de boa!

Aurora: Vou confiar em você! - Dou um gole no meu segundo copo -

Matador: Pode confiar pô. Agora pega leve aí com essa bebida, daqui a pouco tu ta doidinha aí!

Aurora: Que nada, isso aqui nem ta fazendo efeito em mim.

.......

Aqui estou eu dançando com umas garotas que eu não faço ideia de quem seja, o Matador ja tinha saido de perto de mim e eu não quis voltar para o camarote, pois não quero ter que olhar para o ranzinza do talibã, que me odeia.

Sinto minha cabeça girar e resolvo sair do baile, para respirar.

Assim que chego do lado de fora da quadra, observo que não tem muito movimento, pelas ruas.

Apenas alguns homens fumando, do outro lado.

Do nada me bate uma vontade de vomitar. Eu não deveria ter bebido tanto!

Vou para o canto do muro e começo a botar tudo para fora! Me xingo mentalmente por ter exagerado na bebida, sendo que eu nem sou acostumada a beber.

Termino e resolvo ir para casa, não quero estragar a noite na Lorena, então vou sozinha mesmo! Acho que consigo acertar o caminho de volta.

Começo a ir em direção ao caminho da casa da Lorena, passei por alguns homens, que estavam fumando.

Xxx: Ô lá em casa! - Um deles falou -

Eu apenas adiantei meus passos, sem nem olhar para trás. Estou começando achar que não foi uma boa ideia ter vindo sozinha!

Cheguei em frente a um beco, que eu teria que passar e estava meio escuro. Respirei fundo e comecei a caminhar por esse beco, quando eu estava quase chegando na rua da casa, da Lorena, senti alguém me puxando e me precionando contra a parede.

Xxx: Para onde vai com tanta pressa, princesa! - Falou um homem que deveria ter no máximo uns quarenta anos -

Aurora: Eu estou indo para casa, me solta, por favor! - Pedi com medo -

Xxx: Antes eu quero fazer uma coisa. - Ele tenta me beijar e eu dou um tapa em seu rosto - Sua vagabunda! - Acerta um tapa no meu rosto - Tu vai se arrepender.

Ele começa a rasgar o meu vestido, enquanto eu gritava por socorro e me debatia contra ele.

Ele conseguiu rasgar o meu vestido me deixando apenas com as roupas íntimas.

Xxx: Vou fazer bom proveito, desse corpinho! - Nesse momemto eu entrei em despero total -

Quando ele ia tentar tirar o meu sutiã, alguma coisa avançou sobre ele, fazendo ele cair no chão gritando.

Xxx: Sai de cima de mim seu monstro. - Ele gritava -

Tinha um cachorro enorme em cima dele, eu estava tão traumatizada com o que aconteceu, que eu não conseguia ao menos me mexer.

Minha única reação foi ficar vendo o cachorro destroçar o homem.


Matador
25 anos

Matador25 anos

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Minha Perdição  - livro II - Triologia MorrosWhere stories live. Discover now