Capítulo 38

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Talibã

Acordei e fiquei observando a Aurora, que dormia tranquilamente ao meu lado, apoiei meu cotovelo na cama e levei minha mão afastando o cabelo que estava caído sobre seu rosto. Aproximei meu rosto do dela e depositei um beijo no pescoço da mesma, seu corpo se arrepiou mas ela continuou dormindo.

Escutei meu celular vibrando e virei meu corpo para o outro lado, para pegar, sentei na cama desbloqueando o celular. Abri a mensagem e vi que era do informante que eu coloquei para ficar de olho na mãe e no padrasto da Aurora.

Acabaram de matar os dois, chefe. _ Li a mensagem dele e olhei a foto dos dois mortos, suspirei e passei a mão no rosto, já foram tarde esses filhos da puta -

Bloqueei o celular e olhei para a Aurora, que tinha acabado de acordar.

Aurora: Ta acordado a muito tempo? - Sentou na cama me olhando -

Talibã: Não. - Respondi -

Aurora: Acho que dormi demais. - Falou enquanto se espreguiçava - Vou tomar um banho, vem comigo? - Me olha -

Talibã: Depois eu vou. - Dei um beijo nela e em seguida ela foi para o banheiro -

Peguei meu celular novamente e vi que tinha chegado outra mensagem.

_ Pelo que eu tô vendo por aqui, eles tavam devendo muito, chefe, e deram a garota como pagamento antes de morrerem _ Travo a mandibula, assim que leio a mensagem.

A Aurora sai do banheiro e me olha, como se estivesse me analisando.

Aurora: Aconteceu algo? - Pergunta e eu nego -

Talibã: Vou tomar um banho, pra nós ir tomar café na padaria. - Ela concorda e eu sigo para o banheiro -

[...]

Estávamos na padaria, quando a Raquel entrou. Ela parece ter ficado decepcionada ao me vê com a Aurora, deve ter percebido que o plano dela deu errado, ela que me aguarde, se ela acha que eu vou deixar isso passar em branco ela ta muito enganada.

A Aurora parece incomodada com a presença dela aqui.

Talibã: Relaxa pô. - Toco na mão dela -

Aurora: Eu não suporto essa mulher. - Dá um gole no suco -

A Raquel paga o que veio comprar e sai logo em seguida. Meu celular apita mostrando que chegou mensagem.

_ Chegou um recado aqui pra tu, e tu não vai gostar nada. _ Aperto o celular na minha mão, assim que termino de lê a mensagem do TH.

Aurora: Ei, calma, vai quebrar o celular desse jeito. - Toca na minha mão - O que houve? - Pergunta -

Talibã: Uns problemas com uma carga, vou precisar resolver. - Minto - Vou te deixar em casa, e vou lá resolver. - Ela concorda, eu pago a conta e em seguida saio com ela - 

Depois de deixa a Aurora em casa, dei partida para boca. Chegando lá o TH já estava na sala me esperando e pela cara dele a coisa não era boa.

Talibã: Dá o papo, de quem foi o aviso? - Pergunto mesmo ja tendo ideia de quem seja

TH: Do Escorpião. - O desgraçado não perdeu tempo - Acho melhor tu lê aí. - Me entrega o papel -

_ Olá meu querido, acho que você tem algo que me pertence agora, então sugiro que me entregue a pequena Aurora, se não quiser entrar numa guerra comigo. _

Talibã: FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO. - Grito assim que termino de lê - Eu vou matar esse filho da puta.

TH: Por que ele quer a Aurorinha, não tô entendendo nada. - Fala -

Explico pra ele que a mãe e o padrasto vendeu ela, antes de morrerem.

TH: Que filhos da puta, a Aurora não merecia uma parada dessa não. - Concordo - Mas fica de boa irmão, ela ta protegida aqui.

Talibã: Eu quero segurança redobrada e rondas de 10 em 10 minutos pelo morro, eu conheço o escorpião, sei que ele vai tentar alguma coisa. - Passo a mão no rosto nervoso -

TH: Tu já contou pra ela oque aconteceu? - Eu nego - Então pô vai lá, manda o papo pra ela, deixa que eu resolvo tudo aqui.

Talibã: Valeu irmão, eu vou lá, qualquer coisa bate o rádio pra mim. - Ele concorda -

Pego minha moto e dou partida para a casa da Aurora.

Eu prometi que ia proteger ela e é o que eu vou fazer. Ninguém vai mexer na minha garota e sair impune.









💕Até o próximo capítulo💕

Minha Perdição  - livro II - Triologia MorrosOù les histoires vivent. Découvrez maintenant