📍 Rio de Janeiro, Rocinha
Talibã, um guerreiro do tráfico, comanda uma das maiores favelas do Rio de Janeiro, um homem frio que não acredita no amor. Mas será que ele mudará seu jeito de pensar quando conhecê-la?
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▪conteúdo sexual
▪Droga...
Acabei de mandar uma mensagem para o Talibã, avisando que já tenho a resposta. Ele respondeu que viria me buscar aqui na loja para que pudéssemos conversar.
Terminei o meu turno e avisei a ele que já estava liberada e ele disse que já estava me esperando do lado de fora.
Assim que saí da loja, avistei ele parado com a moto do outro lado, caminhei em sua direção mas antes de chegar até ele observei duas mulheres que estavam olhando para ele cheias de sorrisinho.
Me aproximei dele e o beijei, ele pareceu não entender mas retribuiu.
Finalizei o beijo e olhei para as duas mulheres que olhavam com cara de bunda e soltei um sorrisinho debochado para elas.
Talibã: Agora eu entendi. - Falou rindo olhando para as mulheres - Vamos?
Eu concordo e subo na moto com a ajuda dele e ele dá partida saindo de lá.
Observo que ele desviou o caminho, mas não digo nada. Nao demora muito e ele estaciona a moto na orla da praia e me ajuda a descer.
Aurora: Faz tanto tempo que eu não venho na praia. - Falo sentindo a brisa do mar - Lembro que o meu pai sempre me trazia. - Ele me olha -
Talibã: O que aconteceu com o teu pai? - Pergunta enquanto caminhávamos em direção a areia -
Aurora: Ele morreu quando eu tinha dez anos. - Solto um suspiro triste -
Talibã: Sinto muito! - Segura minha mão e eu dou um sorriso para ele -
Aurora: Bom vamos mudar de assunto né, ou vou acabar chorando aqui. - Rimos - Bom eu pensei bem e já tenho a sua resposta.
Talibã: Eu vou entender se não quis... - Interrompo ele -
Aurora: Eu aceito! - Ele me olha -
Talibã: Papo reto? - Eu concordo -
Solto um grito quando ele me pegar no colo e me gira no ar.
Talibã: Tu é minha agora, somente minha. - Fala assim que me põe no chão -
Aurora: E você será somente meu? - Pergunto e ele me olha -
Talibã: Todo seu! - Fala e me beija -
Eu tirei os meus sapatos e começamos a caminhar pela praia enquanto conversávamos coisas aleatórias.
Paralisei quando olhei para o quiosque e vi o Roberto olhando em nossa direção.
Talibã: O que foi? - Perguntou assim que eu parei -
Aurora: O Roberto, eu vi ele bem ali. - Apontei para o quiosque mas ele não estava mais lá -
Talibã: Não tem ninguém ali. - Fala olhando -
Aurora: Eu juro que eu vi ele. - Falo ja com os olhos cheios de lágrimas -
Talibã: Eu acredito em tu pô. - Falou me abraçando - Fica aqui que eu vou lá da uma olhada.
Observo ele pegando a arma e indo na direção do quiosque. A praia estava vazia então não corria risco de alguém vê ele armado.
Talibã: Foi ele mesmo e tinha uma mulher junto com ele. - Falou assim que voltou - Não consegui alcançar eles por que já estavam distantes.
Aurora: Com certeza foi a minha mãe, que estava com ele. Eu tô com medo! - Olho para ele -
Talibã: Eu disse que ia te proteger, não disse? - Concordo com a cabeça - Então, fica tranquila que eu não vou deixar eles encostar em tu.
Ele me abraça e naquele momento eu pude senti a sensação de proteção que nunca tive.
Eu me sinto segura quando estou com ele.
Talibã: Tu vai trabalhar amanhã? - Pergunta ainda abraçado -
Aurora: Não, só na segunda. - Respondo -
Talibã: Dorme comigo hoje? - Me olha e eu concordo -
Nós seguimos até a moto e ele deu partida de volta para o morro.
Minha noite estava sendo perfeita, até o Roberto aparecer. Será que ele nunca vai me deixar em paz? - Penso enquanto estamos indo para casa -
Lívia 49 anos Mãe da Aurora
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