Capítulo 57

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                           Talibã

Como esperado, a Yasmin apareceu rapidinho. Tentou se safar no começo, mas depois de algumas unhas arrancadas ela resolveu abri o bico e dá a localização.

Não esperei nenhum minuto a mais, chamei alguns homens e fui em direção ao endereço que ela me deu.

Chegando lá vimos que tinham poucos homens fazendo a segurança. Fiz sinal para os homens se dividirem e fui na direção da casa junto com o TH.

Matamos alguns homens que estavam no caminho, entramos na casa e começamos a procurar pelos quartos e nem sinal da Aurora.

Até que escutei um barulho vindo de um quarto que ficava no final do corredor. Corri até lá junto com o TH, tentei abri porta mas estava trancada, então me afastei um pouco e dei um chute fazendo a porta se abrir.

Assim que entrei e vi a cena da Aurora caída no chão, toda machucada e com uma arma apontada para a sua barriga,  senti meu mundo desabar naquele momento, sabendo que eu não fui capaz de proteger ela e o nosso filho.

Eu corri até ela, enquanto o TH, pegou o desgraçado do Escorpião e levou para o morro.

Talibã: Me perdoa, Aurora, eu não consegui proteger você. - Falei e senti as lágrimas caindo, mas não me importei de chorar em sua frente -

Aurora: Você veio. - Falou com dificuldade - O nosso filho, não deixa eu perder o nosso filho. - Falou e eu me senti ainda mais cupado por não ter conseguido impedi isso -

Talibã: Você não vai perder ele. - Falei -

Tirei minha camisa e vesti nela, em seguida peguei ela no colo e corri para o carro.

No caminho para o hospital eu ia conversando com ela, pois percebi que ela estava quase apagando.

Entrei em desespero quando chamei e ela não respondeu mais, olhei e ela tinha apagado.

[...]

Ja fazia algumas horas que chegamos no hospital, levaram ela e até agora não tenho nenhuma notícia.

Marcela: Meu filho. - Falou assim que chegou, vindo na minha direção -

Talibã: Eu não posso perder eles, mãe. - Falei chorando enquanto abraçava ela -

Marcela: A Aurora é forte e vai sair dessa, ela e o meu neto. Você não vai perder nenhum dos dois. - Falou tentando me tranquilizar -

DR: Parentes de Aurora Albuquerque. - Chamou e eu fui até ele - Você é o que da paciente? - Perguntou -

Talibã: Sou o marido, como é que ela ta doutor e o nosso filho? - Perguntei -

Dr: Por um milagre conseguimos salvar o bêbe. - Soltei um suspiro de alivio -  Ela teve fraturas em duas costelas, sedamos ela para que não sentisse muita dor.

Talibã: Mas ela vai ficar bem? Eu posso vê-la? - perguntei -

Dr: Iremos realizar mais alguns exames e depois liberamos a sua entrada. - Concordei - Senhor, tem mais uma coisa que precisa saber. - Falou me olhando e eu fiz sinal para que ele prosseguisse - A sua esposa foi abusada sexualmente. - Falou e a raiva tomou conta de mim -

Talibã: Eu vou matar aquele desgraçado. - Gritei e minha mãe se aproximou -

Marcela: Filho se acalma. - Falou me tocando -

Mas naquele momento a unica coisa que eu queria era arrancar a pele daquele desgraçado com as minhas próprias mãos e é o que eu vou fazer.

Saí do hospital, escutando a minha mãe me chamar. Peguei o meu carro e fui em direção ao morro, como eu deixei isso acontecer, eu nunca vou me perdoar por ter deixado ela passar por isso.

Assim que cheguei no morro, fui em direção a salinha onde ele estava.

TH: Ta fazendo o que aqui irmão? - Perguntou assim que me viu -

Talibã: Eu vim ensinar uma coisa pra esse filho da puta. - Me aproximei dele que estavam rindo -

Escorpião: Sua mulher é bem gostosa, Talibã. - Falou e eu dei um soco em seu nariz - Ela te falou como eu fodi ela com força. - Nessa hora o ódio me dominou -

Comecei a da sequência de socos em seu rosto.

Escorpião: Isso é o melhor que você faz? - Riu e cuspiu sangue -

Mandei que colocassem ele suspenso por cordas, e tirassem toda a roupa dele. Peguei uma faca e comecei a fazer vários cortes pelo seu corpo e joguei álcool em seguida.

Peguei uma tesoura de jardinagem e fui até ele.

Escorpião: O que , você vai fazer, seu desgraçado. - Gritou com medo -

Talibã: Eu vou tirar esse lixo que você chama de pau e vou fazer você engoli ele.

Ele começou a se debater, então pedi que segurassem ele, cortei o pau dele com a tesoura que estava cega, fazendo ele gritar de dor.

Talibã: Agora você vai engoli. - Falei e enfiei na boca dele, fazendo ele se engasgar e cuspir -

Escorpião: Me mata logo. - Pediu chorando -

Talibã: Mas eu nem me diverti ainda.

Mandei que pegassem um taco e enrolassem com arame farpado. Não demorou muito e trouxeram, assim que ele viu, entrou em desespero.

Escorpião: Não faz isso, me perdoa por ter feito aquilo com ela. - Pediu chorando - Me mata logo. - Implorou mas não dei importância -

Talibã: Coloquem a menininha de quatro. - Eles fizeram o que eu mandei -

Peguei o taco e comecei a enfiar no c* dele, enquanto ele gritava entre o choro. Fiz isso por alguns minutos, até que parei e mandei sentarem ele na cadeira, e peguei o ácido na mesa.

Talibã: Abre a boca. - Falei e ele não fez - Mandei abri a porra da boca. - Gritei e coloquei a garrafa na boca dele, fazendo ele engoli o ácido -

Me afastei e fiquei observando enquanto ele vomitava sangue. Ele estava completamente destruído, quase morto. Mas a minha raiva ainda continuava, fui até a mesa e peguei um facão.

Voltei até ele e comecei a cortar o pescoço dele e só parei quando arranquei a sua cabeça. Eu estava coberto de sangue, olhei ao redor e vi os homens me olhando, alguns com medo e outros com admiração.

Talibã: Queimem o corpo. - Falei e saí da sala -

TH: Ta de boa Talibã? - Veio atrás de mim -

Talibã: Só tô precisando ficar sozinho. - Falei e saí de lá -

Nenhuma tortura vai compensar o que a Aurora, passou. E nada vai fazer esse sentimento de culpa desaparecer, o meu dever era proteger ela e eu falhei.




Até o próximo capítulo

Minha Perdição  - livro II - Triologia MorrosTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon