Capítulo 59

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Duas semanas depois...

                          Aurora

Finalmente eu consegui convencer o Talibã, a me deixar torturar a Yasmin. A prima dela foi morta na mesma semana em que eu saí do hospital, quando o Talibã ficou sabendo que ela contou sobre a minha gravidez, ele fez questão de queima-la em praça pública, eu fui vê e confesso que não consegui senti nem um pouco de pena.

Talibã: Tem certeza que quer fazer isso? - Perguntou antes de sairmos e eu confirmei -

Aurora: Sim! - Respondi -

Ele apenas concorda com a cabeça e saímos em direção ao galpão onde ela está.

Não demorou muito para que chegássemos lá, quando entramos os homens que estavam lá abaixaram a cabeça em sinal de respeito.

Assim que chegamos em frente a salinha em que ela estava, eu parei.

Aurora: Eu quero entrar sozinha. - Falei e ele negou - Por favor, você vai está bem aqui, qualquer coisa eu grito. - Ele se dá por vencido e concorda comigo -

Talibã: Tudo bem! Toma cuidado. - Me deu um beijo rápido e eu entrei na sala -

Aurora: Feliz em me vê, amor? - Perguntei assim que entrei -

Yasmin: Por favor, Aurora, me tira daqui. - Pediu chorando e eu rir -

Aurora: Lembra que eu te pedi a mesma coisa? - Falei enquanto olhava os objetos de tortura, encima da mesa -

Yasmin: O Escorpião, ele tava me obrigando a fazer aquilo. - Me aproximei dela que estava amarrada na cadeira -

Aurora: Você parecia está bem avontade. Acha mesmo que eu vou acreditar nesse papinho ridículo? - Ela me olha com raiva -

Yasmin: Sua desgraçada, era para o escorpião ter te matado, tudo o que ele fez com você ainda foi pouco. - Esbravejou -

Aurora: Isso aí meu amor, mostra quem você é de verdade. - Falei enquanto ela me olhava com raiva - Nada vai compensar o que eu passei naquele lugar, mas vê o seu sofrimento vai me alegrar bastante. - Falei indo até a mesinha -

Yasmin: Você é uma inútil, você e esse monstrinho que você carrega na barriga. - Olhei para ela com raiva -

Peguei o soco inglês e voltei até ela.

Aurora: Lava essa boca nojenta pra falar do meu filho, sua vagabunda. - Comecei a desferir vários socos pelo seu rosto -

Depositei minha raiva em cada murro que eu dava nela, parei assim que vi seu rosto coberto de sangue.

Aurora: Agora vamos vê se essas facas estão realmente afiadas. - Peguei uma faca na mesa - Hora de brincar, amor! - Falei rindo -

Yasmin: Sua doente! - Gritou -

Peguei a faca e comecei a fazer cortes pelo seu corpo, enquanto ela gritava com dor.

Yasmin: Por favor, para com isso. - Pediu chorando -

Aurora: Eu também chorei e pedi para que ele parasse, mas ele não parou e eu aposto que você estava ouvindo os meus gritos e não fez nada para me ajudar. - Falei enquanto passava a faca lentamente sobre o rosto dela - Vai ficar uma cicatriz horrível, mas não precisa se preocupar, porquê você não vai viver para vê. - Falei rindo -

Yasmin: Não me mata, eu te imploro. - Pediu chorando - Você não é uma assassina. - Falou -

Aurora: Realmente, eu ainda não sou, mas vou me tornar uma, assim que eu te matar e não me peça por misericórdia, pois eu não terei. - Voltei até a mesa para pegar outro objeto -

Vi que tinha um frasco de ácido, peguei uma máscara e coloquei sobre meu rosto e peguei uma luva colocando nas mãos, em seguida me aproximei dela, que assim que viu o frasco se assustou.

Yasmin: O que você vai fazer com isso? - Tentou se mexer mas foi em vão -

Aurora: Esse couro cabeludo ta precisando ser lavado, ou melhor, couro sem cabelo. - Falei rindo enquanto olhava a cara de desespero dela -

Abri o frasco e me aproximei dela, despejando o líquido em sua cabeça, fazendo ela dá um grito ensurdecedor.

Me afastei e observei o líquido deixando a cabeça dela totalmente em carne viva. Talvez eu seja um monstro por está adorando fazer isso.

Yasmin: Me mata por favor! - Pediu chorando - Acaba logo com isso!

Aurora: Se você insiste, amor. - Fui até a mesa pegando a arma - Grava bem esse rostinho, pois vai ser o último que você verá. - Falei -

Yasmin: Vai pro inferno. - Falou com dificuldade -

Aurora: Te encontro lá, vadia! - Falei e disparei um tiro certeiro em sua testa -

Até que as aulas de tiro que eu assisti pelo YouTube, serviu para alguma coisa.

Talibã: Você ta bem? - Entrou rápido na sala -

Aurora: Estou ótima! - Falei simples -

Ele olhou para o corpo dela e depois olhou incrédulo para mim.

Talibã: Você acabou de matar uma pessoa e tá assim tranquila? - Dei de ombros -

Aurora: Eu estou bem, amor! Agora vamos para casa, pois eu preciso de um banho. - Ele concordou e saímos de lá -

Ele mandou alguns homens entregarem o corpo da Yasmin, para a mãe dela e proibiu que fizessem velório.

Essa vingança não me fez esquecer o que eu passei naquele inferno, mas me deixou bastante satisfeita.



Escrevi esse capítulo no intervalo do trabalho, então me perdoem se não estiver atingido as expectativas de vocês!🙃

Até o próximo capítulo

Minha Perdição  - livro II - Triologia MorrosWhere stories live. Discover now