Honest | Max Verstappen

Epílogo

Max parecia mais nervoso com a consulta médica do que Valentina quando se acomodou na mesa de exames. Ela estava na décima sexta semana e as chances eram boas de descobrirem o sexo do bebê. A médica sorriu para Valentina assim que entrou entrou na sala, sorrindo um pouco mais largo ao ver Max.

— Eu acho bonito ver como os pais sempre estão nervosos nesse momento, às vezes mais que às mamães.

— Com toda certeza o Max está muito mais nervoso que eu. — Valentina respondeu com a voz suave, sorrindo na direção do noivo e apertando sua mão, vendo seus olhos suavizaram um pouco quando se fixaram nela.

A médica começou o ultrassom e Valentina assistia com a respiração ofegante, mas não conseguia ver se era menino ou menina.

— Está tudo bem? — Max perguntou com um toque de impaciência após um minuto de silêncio da médica.

— Max — Valentina disse rindo, a impaciência sutil na voz dele só mostrava o quão nervoso estava.

— Tudo como deveria estar. — A médica respondeu com um sorriso no rosto — Vocês serão papais de uma menina, parabéns.

Max levou a mão da noiva aos lábios e beijou seus dedos.

— Nós teremos uma menininha — Max disse com a voz embargada, sorrindo e deixando uma lágrima emocionada escorrer.

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3 Anos depois

— Papai? — A vozinha de Ellie atravessou a escuridão do quarto, fazendo Max se levantar um pouco assustado e sentando na beirada da cama, abaixando os braços.

— Oi meu amor, vem aqui — Max chamou, sentido os bracinhos dela envolveram seu pescoço em uma abraço. — O que aconteceu?

— Não consigo dormir — Ellie respondeu esfregando os olhos.

Valentina, que também havia acordado, puxou a coberta para baixo, arrumando o meio deles para Max colocar a filha na cama.

— Oi mamãe.

— Oi meu amor — Valentina respondeu beijando a filha — vamos dormir nós três agarradinhos, o que você acha disso?

— Bom — Ellie respondeu se aninhando na cama macia.

Max sempre teve dificuldades para dormir perto de corridas decisivas, mas tendo as duas ali com ele, deixava tudo melhor. Agora nem sequer acordou quando sua filha usou seu corpo de colchão, achando extremamente confortável na verdade acordar com ela empoleirada em si.

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Aquele era o espaço mais legal do hotel para famílias com crianças, foi definitivamente criado para fins recreativos e funcionava perfeitamente bem. Era uma paisagem sinuosa de piscina com pequenas cachoeiras e fontes, com sofás infláveis flutuando suavemente na água.

Valentina estava empoleirada em uma espreguiçadeira tomando sol. O brilho azulado da piscina destacando seu rosto. Francesca se aproximou, se acomodando na espreguiçadeira ao lado da amiga.

— Você trouxe um livro, Valen? — Francesca perguntou rindo.

— Eu adoro ler, mas desde que a Ellie chegou minha lista de leituras tem sido diferente — Valentina respondeu rindo — então sim, hoje irei ler enquanto minha filha aproveita um dia lindo com o pai e o padrinho.

Ellie envolveu seu dedo minúsculo no indicador de Daniel, que a ergueu em seguida sobre sua cabeça, a colocando em seu ombro. Ellie estava radiante como a princesinha que ela era.