CAPÍTULO 1 💌

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-É melhor não pensar tanto , só precisamos tentar viver esse momento aqui e agora.

-Peter , eu sei. Mas eu preciso que me prometa , que falará comigo todos os dias.

-Isso já tá no contrato Covey. - ele diz deitado na minha cama.

Me deito sobre o seu peito.
-Só relaxa. Eu tava pilhado e não foi bom. -ele brinca com o meu cabelo.

-Eu sei. -rolo sobre a cama e fico por cima do seu corpo. Foi um movimento involuntário. Desde a nossa primeira vez , não haviamos feito sexo de novo. Eu coro quando percebo seu olhar fixo em mim. Faço menção de sair de cima dele , mas ele me impede.

-Não! Fica aqui , fica assim. - Peter tem a voz carregada de algum tipo de desejo , quando diz isso.

Eu fico , e me inclino até sua boca. Nossas línguas se tocam. Peter passa a mão pelas minhas costas , me provocando arrepios.

Nossa primeira vez , foi diferente. Não posso negar que houve um desconforto. Trina me disse que todas as primeiras vezes de todas as mulheres são desconfortáveis. Mas Peter me fez sentir segura. Ele soube respeitar o meu limite e espaço. E bom acho que foi prazeroso no final para os dois. Bom , considerando os gemidos dele em meu ouvido.

Por coincidência do destino ou não, estou usando um vestido de alças vermelho , não optei por um sutiã no dia de hoje.
Sua mão desce até meu bumbum, ele me aperta contra ele e sinto sua ereção. Nossos beijos se intensificam , sua boca é macia , seus beijos são apaixonados. Estamos ofegantes , e eu começo a perceber que aquilo estava ficando mais quente que deveria. Mas eu não consigo parar , eu quero sentir aquela sensação , quero sentir suas mãos grandes , passarem sobre o meu corpo.

Sua mão vai até o meu seio , e ele o massageia com o polegar.
Peter sobe o meu vestido até a altura da minha barriga , e sinto sua mão sobre a minha pele. Me arrepio nesse instante. A minha intimidade se pressiona sobre a sua ereção. Mesmo estando vestido com sua calça jeans , eu consigo senti-lo.

Não paramos de nos beijar nem sequer por um minuto. Há , não ser por suas mordidas em meu pescoço. Já sentia meus lábios dormentes.

-Filha? - batidas na porta.
-Pai? Precisa de algo? -pergunto me levantando rapidamente e me ajeitando.

-Sim , preciso ver algo com você.
Peter se levanta rapidamente.

-Merda. - ele tampa a sua ereção por cima da calça com as mãos. Percebendo a situação, eu jogo uma almofada , para ele antes de abrir a porta.

-Oi! Estavámos conversando sobre a faculdade. - olho para Peter e ele está com a almofada no colo. Droga por que eu já abri a porta me explicando , como se eu devesse algo.

-O que eu disse sobre portas abertas? - meu pai diz me olhando de cima a baixo. Droga , eu devo estar corada e com cabelo bagunçado.

Ele sabia que eu havia perdido a virgindade. Eu contei para ele dois dias depois , e ele ficou feliz por eu sentir confiança em compartilhar essas coisas com ele. Mas é claro que fez mil advertências sobre proteção.

Antes que eu responda Peter responde por mim.

-Desculpa Dr Covey , eu devo ter fechado quando entrei , não percebi. - ele olha para a almofada que Peter tinha sobre um lugar específico. Mesmo sentado na cama.

-Tudo bem. Bom eu vim para te dizer que vamos sair para jantar. Quero que você vá com a gente. Quando você se mudar para faculdade , ficará difícil.

-Ta bom.

-Bom , vou fazer as reservas. Peter dê um abraço em sua mãe. - Papai sai do quarto.

-Pode deixar.

-Bom , vou ter que jantar com ele , se não ele vai reclamar pelo resto da vida.

-Eu entendo Covey nos vemos amanhã. - ele se levanta.

-Eu te acompanho.

Desço com ele até o seu carro.

-Hoje foi maldade. -ele diz baixinho.

Eu dou uma risada e olho para ele.

-Comporte-se.

-Com você é impossível. -ele me abraça. Seus braços enormes me tomam. E eu tenho que ficar na ponta dos pés para alcancar sua boca.

-Até amanhã. -ele segura o meu rosto e me prende em outro beijo.

Porque era tão difícil parar de beija-lo?

-Nós vamos conseguir juntos. - eu digo olhando em seus olhos.

-Eu sei. Não tenho dúvidas disso. - e o sorriso dele me faz amá-lo ainda mais.

Ele me dá um último beijo , e eu fico parada vendo ele sumir na esquina.

Ainda faltava um mês para irmos para a faculdade. Ainda tinha tempo para não pensar tanto. Estamos confiantes, mas existe aquele sentimento, aquela pequena duvida no ar.
Aquele pequeno E se? E se não der certo?

Aquilo era difícil de não pensar.
Mais de uma coisa eu tinha certeza. Meu amor por ele há cada dia se espandia. Aumentava. Seus gestos , seus carinhos. Tudo que Peter fazia , era motivo dos meus pensamentos há todo instante.

Estar completamente apaixonada é isso? Não conseguir dizer não, ou parar de pensar em uma pessoa?

Onde o amor nos levará? Lara Jean e Peter Kavinsky Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin