Onde o amor nos levará? Lara Jean e Peter Kavinsky

CAPÍTULO 27💌

Peter e eu parecemos dois adolescentes, se pegando pelos corredores de Stanford até chegar em seu quarto.
Ele fecha a porta e logo corre para mim de novo.

Nossos beijos são intensos , é como se não nos víamos há anos.
Ele beija meu pescoço tirando meu vestido lentamente, dando leves mordidas que me fazem dar pequenos espasmos. Tiro sua camisa , e me ajoelho desabotoando seu cinto. Quando finalmente colocou sua ereção em minha boca , ele arfa. Faço movimentos circulares com a língua e Peter geme pelo meu nome.
Não demora muito até que fazemos sexo , mais selvagem do que o normal.
Depois tomamos um banho juntos e não há lugar nesse quarto em que Peter e eu não fazemos amor.
Mais tarde exaustos , nós deitamos na cama cansados.

-O que você achou Covey , dos meus amigos , da faculdade? -ele me pergunta

-Eu gostei , são todos muito gentis. Fico feliz de você estar cercado de pessoas assim. -ele me abraça mais forte.

-Eu não vejo a hora de acabarmos essa faculdade e morar juntos. Em não ter dia pra te ver , hora de ir embora , hora de se despedir.

-Vai ser logo. -eu dou um beijo nele. Ele me dá um sorriso acalentador.

-Minhas costas estão ardendo. -ele reclama.
Os sinais das minhas unhas estão por toda parte da pele branca dele.

-Eu te amo Covey. E nunca vamos nos separar.
Quando estivermos nós perdendo um do outro , eu prometo que vamos nos procurar. Vamos superar essa distância. Estamos saindo bem até agora.

Eu dou um sorriso e fico tranquila escutando essas palavras dele.

-Eu vou lutar por nós , até minhas últimas forças. Eu te amo Peter K.
Ele me dá outro beijo e nos abraçamos.

Mais tarde acordo com batidas na porta. Olho no relógio e já são 7 horas e 15 minutos. Peter logo acorda também.

-Quem deve ser uma hora dessas? -ele levanta mal humorado.

Me espreguiço, me lembrando que tenho que meu vôo está marcado para o 12:00.

Logo escuto a voz de uma mulher. Molly.

-Peter e o Steve! Ele sofreu um acidente de carro! Ele estava muito bêbado e saiu de madrugada , ele estava muito bêbado! Não consigo um táxi pra me levar.  -ela fala descontrolada

Eu me levanto rapidamente.

-Calma , eu te levo. Meu Deus o Steve é muito teimoso! -Peter se vira pra mim , já vestindo suas roupas.

-Covey é o Steve. Ele sofreu um acidente. Eu preciso ir , mas eu já volto. -eu fico sem entender nada.

-Você quer que eu vá? -pergunto.

-Não , tudo bem. Eu já volto prometo.

Molly está em prantos , aliás é seu irmão. Peter me dá um beijo , prometendo voltar logo.

Olho pelo corredor e vejo quando ela o abraça e ele retribui dizendo que vai ficar tudo bem. Por alguns instantes perco o chão , mas me acalmo , quando lembro que é um acidente. Que está tudo bem.

Me deito novamente na cama , me deixando dormir , atormentada , pelo abraço que acabo de ver.

Mais tarde quando acordo já passava das 10:30 hrs. Olho ao redor e nada dele.
Ligo e cai na caixa postal.
Me levanto e arrumo o quarto , arrumo minhas malas , e visto outra roupa depois de escovar os dentes.

Peter gosta muito do Steve , deu pra perceber isso na festa. Fico preocupada por não saber notícias.
Ando de um lado pro outro me perguntando se ele se lembra que eu vou embora hoje.

Quando já passava das 11h30 hrs , ligo para um Uber e desço. Mando várias mensagens e ligações que caem direto na caixa postal.
O dia está frio. Peter não pode ter se esquecido assim. Eu sei que ele saiu por uma boa razão , mas. Mas. Mas. Meu pensamento atormenta com tantos mas…
Me sento na escada e logo o Uber chega.

Estou guardando as malas , quando o carro dele entra com muita velocidade. Ele desce rapidamente.

-Covey me desculpa é sério! O hospital tava lotado e os pais deles não chegavam.

-Como ele tá? -pergunto

-Ele tá bem. Só fraturou algumas partes. Vai ficar bem.

-É a Molly , tá mais calma?
Ele percebe o meu humor.

-Ah , sim. Ela só pensou o pior.

-Bom , eu já vou indo. Nós nos vemos logo.

Eu não queria estar irritada. Mas algo em mim , estava me matando. Eu não queria demonstrar ciúme , mas era amigo dele. E Peter fazia qualquer coisa pelas pessoas que ele ama..

-Deixa eu te levar , vem ainda dá tempo. -ele fala , e ele parece triste.

-Eu já chamei um Uber. Tá tudo bem, é sério. -vou até ele dando um beijo rápido , mas ele me abraça.

-Me desculpa , por estragar nosso último dia juntos. Eu sei que você tá chateada , eu vou recompensar. Eu juro.

-Eu não estou , tá tudo bem. Manda melhoras pro Steve. -dou um meio sorriso e entro no carro.

Ele fica me olhando , e seus olhos são tristes.

Não , definitivamente, não há nada bem. Eu não gosto da aproximação com essa garota , e não quero fazer um drama agora. Eu só preciso voltar para UNC e focar nas minhas coisas. Afinal , meu namorado é gentil demais. E isso tá virando um problema , ao qual eu não sei se quero entrar.

Prévia dos próximos capítulos.

" Peter e eu entramos na sua casa , brincando.

-Peter voce comeu toda a pizza!

-Não , Covey foi você. -ele da uma risada.

Quando adentramos na sala escuto ele gritar.

-Que merda é essa????? -corro em sua direção e o que eu vejo me dá náuseas. A Sr Kavinsky sai correndo do colo do pai de Peter , quase nua. Estavam fazendo sexo. O Sr Kavinsky se levanta vestindo suas calças. Olho para Peter que parece estar em estado de choque.

-Eu posso explicar filho! -Peter atinge seu pai com uma soco.

-Seu velho de merda! Como você pode! -ele vai novamente para dar outro soco em seu pai , e eu corro até ele , a mãe dele segura-o pelo braço.

-Filho não! Deixa eu te explicar!

Ele olha pra mãe dele chorando.

-Como poder ser uma vadia assim? -eu arregalou os olhos.

-Ele nos abandonou! Ele nunca se importou com você! Com nós! -corro e pego na mão dele.

-Peter calma , não precisa falar assim. Vem vamos embora! -ele me olha e eu começo a chorar por que eu vejo desespero e tristeza no seu rosto.

A mãe dele chora e o pai anda de um lado pro outro e tenta explicar o inexplicável. Peter grita dizendo que não quer ouvir mais nada.

-Voces são nojentos! -ele  huta um vaso que estava na mesa de centro e sai pra fora de casa , e eu o acompanho , antes eu olho na cara da mãe dele , que parece desolada.

Peter entra no carro e eu entro logo atrás. Ele começa a chorar e eu só o abraço. Suas lágrimas molham meu pescoço. E nesse instante eu sabia , que aquilo foderia a mente dele.