CAPÍTULO 5 💌

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-Covey espera! -Peter pega no meu braço
Eu já estava chegando no carro.

-Que garota bipolar! Meu Deus!
-Não liga pra ela. Vamo embora daqui.

Peter dá partida no carro.
Lucas grita do outro lado.

-Ei! Podem me dar uma carona? Isso aqui já deu pra mim.
-É claro -respondo.
-É claro cara , entra ai. -Peter responde logo em seguida.
-Que noite. -Lucas fala já no banco de trás.

No caminho , eu não falo muito. Ainda tô magoada e pensando como alguém sente prazer em atacar o outro assim.

Deixamos Lucas na casa dele e para isso tivemos que pegar outra rua. Damos de frente para a UVA.

Peter para o carro em frente ao enorme prédio.
As luzes acesas fazendo ficar ainda mais bonito.

-Tô pensando em ficar aqui. -ele fala enconstando sua cabeça no vidro do motorista.

-O que?
-É. Aqui vai ficar mais perto pra gente se ver. Quando você vier pra casa , eu vou tá aqui.

-Claro que não Peter.
-Por que Covey?

-A gente combinou que não ia sacrificar os nossos sonhos. Que a gente ia fazer dar certo, mesmo com você do outro lado do mundo. E se fosse assim , eu poderia ir para Bercley.

Ele suspira.
-O lacrosse lá é mais visto. Melhor. Aqui na UVA o time de futebol americano é o que predomina. Stanford é maravilhosa Peter. E ela precisa de você.

-Eu sei... -vejo seu semblante decair.

-Me desculpa pela pergunta idiota que fiz a Gen. Por relembrar um momento que não foi bom pra você. -pego na sua mão.

-Eu que te peço desculpas por ela ser daquele jeito. As mudanças de humor dela , fazem ela ser uma pessoa horrível. A culpa não é sua.

-E agora ela vai pra Stanford.
-Era você que tinha que ter sido aceita lá.
-Quem sabe ano que vem. -eu deito no seu colo. Ficamos observando a universidade.

-Sonhos são arrancados de você com tanta facilidade. -falo.

-Vem , vamo pra casa. -e assim Peter dá partida no carro deixando a UVA para trás.

Quando chegamos na sua casa , vejo que a van da mãe dele não estava estacionada.

-Ela tá na casa de uns amigos. E Owen aceitou passar o fim de semana com nosso pai. Mesmo eu relutando.

-Bom , essa escolha é dele. Vocês não podem tirar isso dele.

-Eu sei. Mas meu pai não merece Covey.
-Eu sei. Mas você disse que ia tentar.

-E eu vou. Mas não é tão fácil.
-Eu sei. Mas estou com você.

Peter abre a porta e subimos para o seu quarto.

-Eu não trouxe nada pra dormir. Trouxe escova de dente e meus cremes , mas nada de roupa. -falo um pouco irritada , quando olho a bolsa.

-Vou arrumar algo pra você. -ele abre seu guarda roupa e me entrega uma blusa de mangas do lacrosse que dava no meu joelho , nela tinha o número 15 e o seu sobrenome. Tinha o cheiro dele.

Vou até o banheiro e me troco.

Entro no quarto novamente e Peter já tinha se trocado. Vestia uma bermuda somente. Sinto um calor quando vejo cada gominho da sua barriga.

Me deito ao seu lado.

-Fico muito bem nela. Fica bem em qualquer roupa.

-Obrigada. - eu procuro seus lábios. Peter coloca a mão no meu rosto e retribui o meu beijo.

À medida que nosso beijo avança, nossos corpos se tocam. Passo a mão pelo seu peito e desço até sua barriga.
Era difícil acreditar que aquilo era meu.

Peter fica por cima de mim , e entre minhas pernas. Conforme ele me beija, sinto sua ereção contra minha intimidade. Passo as mãos pelas suas costas , enquanto ele esfrega o bico do meu seio com o polegar. Eu fecho meus olhos , sentindo um prazer imenso

Estamos ofegantes , mordo seu lábio inferior. Ele me olha e dá aquele maldito sorriso que me desmontava.

Ele me levanta , e tira a blusa que eu estava vestida. Tampo os meus seios com as mãos.
Ouço sua voz carregada de desejo

-Não tampa eles. Você é linda assim. -meu cabelo caia sobre meus seios. Eu deixo de tampa-los e me deito novamente na cama.
Peter então começa a chupa-los devagar.
Era torturante , eu sentia prazer , mas precisava que ele fizesse mais. Ele morde um deles devagar, e chupa o mais forte.

-Aah.... Peter... -ele me olha e continua a descer. Distribui beijos sobre a minha barriga. Devagar ele tira minha calcinha.
Ele não vai fazer o que estou pensando.

Mas ele faz. Sua língua quente me invade. Arqueio meu corpo , enquanto ele segura na minha cintura.

-Ah..hh.. meu Deus. -Tampo a minha boca para não gemer alto demais. Na meia luz do quarto quando Peter me olha seus olhos estão negros.

Novamente ele volta a me beijar , passo a mão pelas suas costas num desespero quase vergonhoso. Peter para de me beijar e me olha como nunca ninguém havia olhado.

-Eu sou louco por você.
-Eu te amo. -sussurro na boca dele , nossa pele em brasa. Há essa altura eu não me reconheço mais. Esse fogo , essa paixão que Peter consegue provocar em mim nesse momento.

Ele tira sua bermuda , e sinto seu pau riçando contra minha intimidade. Sinto quase entrando quando eu me lembro.

-Peter a camisinha.
Ele volta um pouco a sí.

-Quase me esqueci. Ta tão gostoso assim. -ele reluta mas se levanta e coloca o preservativo.

Peter volta e beija minha boca de um jeito feroz.
Ele entra em mim devagar. Seus movimentos são suaves.

-Tô te machucando? -ele pergunta entre gemidos.

-N-nao.. -respondo com a voz vacilante.

-Eu to tentando ser carinhoso , mas você é muito apertada Lara Jean. Você me excita pra caralho.
Olho em seus olhos e não penso muito no que falo , só sai involuntariamente.

-Não seja. -Foi como libertar um leão da sua jaula.

Peter entra mais ainda em mim. Suas estocadas estão mais fortes. Sinto um leve desconforto, mas nada muito assustador para uma segunda vez.

Arranho suas costas , que a essa altura já deve estar toda marcada.

-Ahhh... hhh que delícia Covey.

-Peter eu vou... -sinto meu corpo amolecer , e algo em mim pulsar. Uma onda de espasmos toma conta do meu corpo, enlaço minhas pernas na sua cintura. Peter continua seus movimentos até que chega a seu clímax.

Seus gemidos são com certeza algo que vou sempre lembrar.
Ele deita sua cabeça sobre meus seios , e está ofegante. Nossos corpos suados e quentes juntos se recuperando de um orgasmo.

Ele se deita ao meu lado e me abraça de conchinha.

-Uau. -eu digo ainda ofegante.

-Merda , como vou conseguir ficar tão longe de você?

Viro pra ele e selo sua boca com um beijo

-Eu te amo. Você consome cada parte de mim.

-Eu te amo também Covey. Eu te amo demais. Até me assusto com esse sentimento que tem em mim quando estou perto de você , quando faço amor com você como fiz agora.

Eu dou um sorriso pra ele e não consigo dizer nada. Só consigo admirar seu rosto , a luz da lua refletindo no seu cabelo.

Se houvesse algum momento em que eu pudesse eternizar seria esse. O rosto dele.





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Me contem o que estão achando! Ideias , sugestões. O que quiserem! Volto logo.

❤️❤️

Onde o amor nos levará? Lara Jean e Peter Kavinsky Where stories live. Discover now