Assim que a colocou na cama, ele colocou um lençol em cima dela e logo ajeitou seus braços em cima dele. Então por um breve momento ele se viu analisando aquela jovem, que era exatamente como ele vira meses antes.
-Com licença -disse uma voz masculina atrás de Chishiya
Ele se virou e então viu um policial entrando para dentro do quarto
-Sou o policial encarregado para verificar as vitimas do acidente. Para tentar achar suas indentedades
-Ah sim -respondeu Chishiya- Fique a vontade.
Chishiya deu um passo para trás observando o policial. O homem chegou perto de uma mesa ao lado da cama onde abriu a mala que ele segurava. De lá ele tirou um papel e um kit para tirar suas digitais. Ele pegou uma das mãos da jovem e colocou a tinta sobre os dedos dela, e em seguida ele os carimbava no papel. Chishiya só o olhava com desconfiança enquanto o policial fazia seu trabalho.
-Pronto, acabei. -disse o policial guardando suas coisas novamente dentro da bolsa e logo em seguida pegando um algodão e passando nos dedos da jovem- Obrigado doutor e desculpe-me o incomodo. - dizia já saindo pela porta do quarto
Chishiya se aproximou da jovem e olhou a mão dela, onde o policial tinha tirado suas digitais
-Ainda por cima ele limpou os seus dedos tudo de qualquer jeito não é? -ele perguntou a jovem como se ela pudesse ouvi-la
Pegando outro algodão, molhando-o no álcool, começou a limpar delicadamente deus dedos enquanto a admirava. Quando acabou, ele a colocou um soro em seu braço, para ela não desidratar junto com um remédio para a dor.
Antes de sair ele segurou firme na mão da jovem, dizendo:
-Vai ficar tudo bem. Eu estarei aqui com você
Ele se afastou lentamente dela e saiu do quarto levando a maca junto para a sala cirúrgica onde era o seu lugar.
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No dia seguinte...
-Onde você estava Hirok? Tava precisando de uma ajuda com um paciente -disse Chishiya
-Eu estava vendo o nome do meu outro paciente na lista que o policial trouxe hoje. Além disso sabia que ele se chama Isac e tem 36 anos for.....
-Ele já veio? -perguntou Chishiya o interrompendo como sempre
-Sim Chishiya, o policial deixou hoje no balcão com as enfermeiras..CHISIYA! A ONDE VOCÊ VAI? - Hirok parou de falar quando Chishya saiu correndo em direção a entrada do hospital
-Nem sei ainda porque sou amigo dele - Hirok bufou-Ei, eu preciso de silencio aqui -gritou uma senhora de idade do outro lado do corredor, olhando furiosa para o médico
-Desculpe senhora -disse Hirok
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-Então você se chama S/n... -Chishiya estava de frente para a jovem- Sinto que já te conheço de algum lugar... -disse olhando para o rosto de S/n- É estranho, mais reconfortante ao mesmo tempo
Chishiya sentou num sofá que estava naquele quarto, tirou o celular de seu bolso e preucurou por alguma S/n na internet. Infelizmente ele não encontrou nenhum resultado, só de uma criança que tinha desmaiado anos atrás numa apresentação. Então ele guardou seu celular no jaleco e sem saber o que fazer começou a conversar com ela
-Sabe S/n, esses dias tem sido muito corrido para mim, e hoje por exemplo, não tive tempo nem de respirar. Tenho tido muita preocupação, e uma delas foi ter visto você em um delírio meu. Nunca entendi o real motivo sabe...
E ele ficou lá, conversando com ela, e isso acabou virando rotina. Ele pegou até empatia pela S/n, mesmo desacordada.
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S/n não acordava já iria fazer um mês, mas sempre quando Chishiya podia ele ia até o quarto dela, e a contava como tinha sido seu dia. Ou então contava história para ela na intensão que ela acordasse. Hiroki sempre o alertava para ele não se apegar, mais nada que ele falava adiantava. Chishiya também ficou surpreso pelo fato de tanto tempo ela estar lá e ninguém foi visitá-la. Ele primeiro achou que ela não tinha família, mas depois de um tempo pensando, ele decidiu pensar em outra coisa.
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Num dia quando Chishiya, já cansado e indo embora para sua casa, passou enfrente ao quarto de S/n, e ouviu uma voz vindo de lá:
-Alguém? -disse uma voz doce e feminina no qual ecoou pelo quarto
Chishiya sem acreditar acendeu a luz do quarto e entrou correndo para dentro. S/n tinha conseguido se sentar na cama e olhava para o médico que entrava.
-O que aconteceu?
S/n perguntou sem entender nada. Seus olhos se encontraram com o do Chishiya. Ela se sentiu segura mesmo sem o conhecer.
E ele? Bom, ele sentiu uma sensação diferente que nunca tinha sentido antes, um calor crescendo dentro do peito, parecendo até uma mistura de adrenalina e felicidade..
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Obrigada por lerem até aqui gente linda, até amanhã viu!!❤️
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Uma visão do amor (Chishiya e S/n)
FanfictionApós o incidente de Tokyo, Chishiya tem uma visão de uma jovem misteriosa no qual achou que seria o último momento de sua vida. Meses depois essa jovem(S/n), aparece em seu hospital, onde trabalha, e ele terá de tentar resolver esse mistério da form...