Capítulo 5 - Cadê minhas lembranças?

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S/n tinha passado a noite em claro pensando na situação em que ela estava. Além de internada, ela tentava se lembrar de sua vida. Mas por alguma razão, não consguia. Isso a deixava muito frustada, e seus pensamentos ficavam revezando de sua vida "esquecida" para aqueles olhos do doutor Chishiya, e em como ele foi carinhoso com ela.

-Ele foi tão gentil comigo -pensou alto, mas logo os pensamentos de inseguranças a atingiram como uma flecha- Pare de pensar nisso S/n, ele deve fazer isso com todas. Não crie expectativas...

Depois desses pensamentos, ela tentou se distrair, mas tudo voltava de volta para aquele médico carinhoso.
A manhã chegou, e quando uma enfermeira foi em seu quarto, ela perguntou se poderia ver a televisão que estava lá. E foi assim que finalmente S/n conseguiu se destrair.

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Chishiya chegou todo animado para o trabalho, entrando pela primeira vez, com um sorriso bobo no rosto.

-Boa tarde Hiroki! -Chishiya disse todo animado

-Que bicho te mordeu hoje Chishiya? -Hiroki disse sendo irônico

-Por que diz isso?

-Uai, você chegou todo animado e ainda com esse sorriso -ele apontou para Chishiya

-Agora nem feliz mais eu posso estar -Chishiya disse em tom de deboche para o amigo

-Quem é você e o que fez com o Chishiya, doutor sério que eu conheço?

Ambos riram e lá se foram pelo hospital a dentro

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Horas se passaram e então sem perceber...

-Boa tarde S/n. -exclamou Chishisya entrando em seu quarto- Como você está?

-Ãn? O que? Já está de tarde? -ela fez uma cara de confusa enquanto Chishisya, deu uma leve e gostosa risada de se ouvir do desentendimento de S/n

-Sim S/n, já está de tarde

-Ah, nem percebi

-Eu também me perco facilmente quando assisto Brooklyn 99, então não se preucupe -ele disse dando um leve sorriso fazendo S/n rir- Acho que você já deve estar querendo se livrar do soro não é? -perguntou olhando para o soro em seu braço

-Com certeza, esse negócio aqui é chato demais -S/n disse levantado o braço

-Então é hoje que vamos tirá-lo

Chishiya se aproximou dela, e rapidamente tirou o soro de seu braço, colocando um pequeno esparadrapo por cima.
Enquanto ele fazia isso, S/n o observava, analisando toda a feição do seu médico.

-Pronto, vamos para a ressonância? -perguntou Chishiya

-Claro -S/n disse animada tentando se levantar da cama, porém, ela ainda estava muito fraca

Chishiya se apressou ajudando-a a se levantar. Ele colocou uma mão em suas costas próximo de sua cintura a levantando. Ela se apoiou em seu ombro, e eles se entreolharam por alguns segundos, no qual os comoveram por dentro.

-Isso, já está conseguindo ficar em pé. Se quiser apoiar o braço em mim -ele se ofereceu quando ela já estava em pé, mas mesmo assim ela pediu o seu braço para andarem

Eles saíram do quarto juntos, e todos os observaram. Eles achavam estranho, uma paciente dando o braço para o médico. Isso com certeza era estranho. Mas mesmo com todos os olhares julgadores, eles foram até ao andar da ressonância.

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Eles entraram lá, e Chishiya a levou até o lugar para ela se deitar e fazer o exame.

-Aqui, deixa eu te ajudar a se deitar -ele a ajudou, sendo muito coidadoso- Preste atenção, eu vou entrar lá naquela salinha para fazermos o exame

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-Aqui, deixa eu te ajudar a se deitar -ele a ajudou, sendo muito coidadoso- Preste atenção, eu vou entrar lá naquela salinha para fazermos o exame. Essa mesa aqui entrará dentro da maquina, e quando estiver lá, você terá de ficar com os olhos bem fechados, ok?

-Tudo bem -S/n disse um pouco insegura

-E outra coisa, tente ficar o mais imóvel possível

Chishiya entrou dentro daquela salinha, apertou uns botões e logo a mesa entrou para dentro da máquina, começando o exame. Quando tudo acabou, ele foi até ela e a ajudou a se levantar.

E lá foram eles, encararem todos aqueles olhares julgadores novamente.

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Quando já estavam dentro do elevador,

Chishiya notou uma expressão séria no rosto de S/n e logo a perguntou:

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Chishiya notou uma expressão séria no rosto de S/n e logo a perguntou:

-Esta tudo bem?

-Esta s... -ela quase mentiu, mas então começou a falar- Sabe dout...

-Ora, pode me chamar de Chishiya mesmo, eu não me importo. -disse Chishiya a interrompendo, mais pensativo na forma como ela iria chamá-lo

-Bom, desde quando acordei eu não consigo... -ela gaguejou um pouco insegura antes de falar- Eu não consigo me lembrar dessas coisas do cotidiano sabe?

-Como assim? -sua expressão mudou rapidamente para preocupação

-Por exemplo, eu não me lembro onde moro, e nem os acontecimentos que vivi esse ano. Já esforcei-me ao máximo, mas não consigo me lembrar -lágrimas começaram a brotar nos olhos de S/n

-Olhe S/n, -ele se virou de frente para ela e colocou a sua mão disponível em seu ombro- Você acabou de fazer um exame que ficará pronto amanhã. E além do mais, dê um pouquinho dê tempo a você mesma. Você vai se lembrar, você vai ver.

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Obrigada por lerem até aqui!!!
Até amanhã, às 14:00h para o sexto capítulo!!!
❤️

Uma visão do amor (Chishiya e S/n)Where stories live. Discover now