Capítulo 7

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Joui Jouki

Era umas 17:00 e César ainda não havia chegado... Eu já estava ansioso, o relógio passava e passava e nada dele!

-Merda... -Me culpo mentalmente, já era hora dele chegar! Caralho!

Eu sabia que isso não era bom, eu sempre queria César por perto, fazia 6 meses que eu só ficava com ele! Eu estava perdidamente apaixonado e isso me irritava.

*Ding Dong*

-Oi -O cabeludo agora a minha frente diz.

-Pode entrar -Abro caminho meio me reverenciando, César riu, ele gostava das minhas palhaçadas. -Sinta-se em casa.

-Essa já se tornou a minha segunda -Ele ri se escorando no mármore da minha Cozinha Americana.

-Que tal a gente se divertir agora? -Digo me aproximando.

-Divertir hum... De que maneira -Ele sorri sacana e eu o prendo.

-Dessa maneira.. -Beijo ele, estava o prensando cada vez mais, o beijo estava esquentando, as mãos de César percorriam debaixo da minha camisa.

Sem perder muito tempo já coloco as minhas em sua cintura, descendo até sua bunda, minha perdição...

-Ahn... merda Joui -César geme após eu apertar suas nádegas.

-Me diga de quem você é Cohen- Susurro em seu ouvido logo mordendo seu lóbulo.

César e eu tínhamos fetiches estranhos em comum, como nos tratar pelo sobrenome na "hora H".

-Sou seu Jouki... Todinho seu- ele me beija de novo, a cada beijo, cada mordida mais excitado eu ficava e mais quente aquele ambiente ficava.

Desci meus beijos até seu pescoço e então comecei a marca-lo.

-Que tal irmos pro quarto gracinha? -Digo em seu ouvido.

-So se for agora -Ele sorri meio sapeca.

[...]

-JOUI QUEM CARALHOS É NATHANIEL?!

Essa era a situação que eu me encontrava, César seminu gritando comigo, estávamos quase lá e então a merda do Nathaniel me ligou.

-PORQUE VOCÊ QUER SABER? NEM TEMOS NADA! -Eu já estava estressado com aquela situação. Nathaniel era um cara que eu estava conversando, tentando esquecer César.

-PORQUE EU GOSTO DE VOCÊ SEU IMBECIL! -Fiquei surpreso na hora, paralisei não conseguia fazer nem dizer nada.

César estava com lágrimas em seus olhos, já havia saído da cama e colocado sua roupa, ele estava prestes a sair.

-Ce-ésar... Olha me des-

-Não fala nada, me deixa em paz, só me deixa em paz -o rapaz sai ainda em lágrimas, porém agora ele não era o único chorando... Minhas lágrimas desciam descontroladamente.

Me deitei e me cobri com o cobertor, minha cabeça doía de tanto chorar, eu parecia uma criança indefesa, não conseguia fazer nada...

Eu era um nada . . .

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