Capítulo 3- Uma Rainha por Outra Rainha

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Na carruagem mais luxuosa de Ascarian, a princesa Celine lia repetidamente o pedaço de papel em suas mãos: "Uma rainha por outra rainha"

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Na carruagem mais luxuosa de Ascarian, a princesa Celine lia repetidamente o pedaço de papel em suas mãos: "Uma rainha por outra rainha".

Ela prometeu para si própria que teria sua vingança, que teria a justiça. Mesmo depois de crescer conhecendo Kanor, seu amigo que tanto confiava, não foi o suficiente para a impedir de matar a mãe dele. 

A viagem foi longa e cansativa, mas apenas para os soldados e cavaleiros, pois Celine persistia com os olhos vibrados. Quando chegaram em Hakyan ela reuniu duas dezenas de soldados e prosseguiu a viagem. 

Ela tinha um plano em mente, e estava convicta em realizá-lo. Com apenas quinze anos, a princesa só conseguia pensar em sangue sendo derramado. 

Depois de quatro semanas, eles chegaram ao destino, a grande fronteira. 

Celine instruiu aos soldados onde era a casa e os ordenou capturar a mulher, mas com um aviso muito importante: não machucar o garoto. Ela se negou a sair da carruagem, com medo de ter que olhar nos olhos de Kanor, e o perder tão facilmente. 

Na casa de madeira estava Mysa e seu filho Kanor, terminando de comer.

—Mãe escutei alguns homens falarem de uma ilha quando estava em Jankiari.

—Você viajou até Jankiari? Ficou maluco? Por isso demorou tanto para voltar! Filho você não é como qualquer garoto já te disse que você....

—Eu fui de gorro mãe relaxa, ninguém viu que sou um demônio. —Kanor a interrompeu.

—Filho, você não é um demônio, só é..., diferente.

—Tão diferente que tive que viver minha vida toda escondido aqui nesse buraco.

—Você sempre diz que gosta daqui.

—Mas eu quero ser livre mãe, poder ser quem eu sou. 

—Um dia meu filho, um dia você governará Jaroak. Você é o descendente líder, o futuro está nas suas mãos.

—Não quero esperar até o futuro mãe, quero viver o presente!

Abalada Mysa o olhou com um olhar de tristeza, mas de acolhimento, de uma boa mãe. De repente um estrondo veio da porta, e em seguida repetidas vezes chutes acompanharam o estrondo. Em segundos os soldados quebraram a porta e entraram na casa. 

—Põe a touca agora! —Mysa gritou escondendo Kanor atrás dela. 

Kanor rapidamente tirou uma touca do bolso e escondeu seus cabelos brancos. 

—O que querem? —Mysa gritou.

—Você vem com a gente. —Um dos soldados afirmou se aproximando dos dois.

—Não machuque ele por favor, eu imploro! —Mysa disse protegendo Kanor.

—Não queremos ele. Eu disse que você vem com a gente. —O soldado disse firmemente e a puxou pelos braços.

A Guerra de XaohaWhere stories live. Discover now