Loucamente apaixonados

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" - O que você tem feito?

- Esperado por você".

Pov Katherine

Quando você perceber, que não há mais o que fazer, não precisa mais se preocupar. Sempre quis tirar uma lição das coisas ruins que acontecem em minha vida. Meu pai costumava dizer que coisas que passamos, podem nos ensinar, a olhar os outros com compaixão e que existem dois lados sempre. Eu só nunca conseguir achar o lado bom...

— Meninas, é melhor vocês ficarem conosco hoje. Não quero que fiquem sozinhas hoje, amanhã irei ver um jeito dessas duas nunca mais chegarem perto de vocês — Bella diz, mas eu não estou prestando atenção em nada que estão falando, apenas concordo.

— Preciso pegar algumas coisas, podemos passar no meu apartamento, por favor — peço, deixei todas minhas coisas no estúdio. Todos devem estar me achando uma maluca com essa roupa e se perguntando quem é o pobre do noive que deixei no altar.

— Claro — vamos, no carro delas, sei que é uma péssima ideia ir para o mesmo lugar que o Jason. Mas eu também não quero ficar sozinha com a Lizzie. O Dylan chega amanhã de viagem e vai poder ficar com a gente.

Hoje Nova Iorque está calma, diferente de todos os dias. Poucos carros na rua, apenas algumas pessoas correndo para suas casas, depois de um dia cansativo de trabalho.

— Olá senhor Wilson, tudo bem? — Cumprimento o senhor que fica na portaria.

— Olá, menina, sinto muito pela sua irmã. Não pude impedir — sorrio fraco para ele. Odeio esse condomínio de merda, não temos segurança alguma. 

Subo para meu apartamento e encontro algumas coisas reviradas. Que ódio daquela garota, lágrimas começam se forma em meu rosto. Vou até um porta-retratos que está no chão virado para baixo. É a foto da minha família, poucos dias antes do acidente do meu pai.

Olho para minha mãe, como eu queria ela aqui agora. Apesar dos últimos anos que ela esteve distante, eu sabia que apesar de tudo, ela estava ali. Mas ela se entregou, ela desistiu dela, e da gente, eu só precisava dela agora.

Porque você fez isso, mãe, porque, deixou a gente. Você não podia, só tínhamos você. Jogo o quadro no chão novamente quebrando todo e começo a chorar.

— VOCÊ NÃO PRECISAVA BEBER MÃE, VOCÊ NÃO PRECISAVA, MAS A GENTE PRECISA DE VOCÊ — sento no chão chorando — eu preciso de você, mamãe.

Meu celular toca e vejo ser a diretora da escola, não perco tempo atendendo, sei que não vai ajudar em nada, então jogo na parede com raiva e começo a quebrar tudo que vejo pela frente.

A Bella entra e me abraça por trás tentando me acalmar.

— Bella... — viro para ela e abraço forte — me ajuda.

— Vem cá — ela segura na minha mão e me leva para meu banheiro — senta aí — ela pega o kit de primeiros socorros no armário e começa a limpar minha mão. Acho que acabei cortando e nem percebi — eu sinto muito, pelo o que está passando. Sei que não sou sua mãe e não quero substituir ela, mas estou aqui para você, sempre que precisar, eu entendo a dor que está sentindo — abraço ela novamente. — Quando precisar de um abraço, só me procurar, eu amo fazer isso. Meus filhos dizem que sou sufocante, mas tem outra pessoa que ama fazer isso mais que eu, ainda, meu marido, se quiser ser estourada qualquer dia, apareça lá em casa, fazemos nossos filhos todos de sanduíche e você pode ser nosso sanduíche também — sorrio com seu jeito de falar — isso é um sorriso? Que linda, eu gosto assim, sorrindo, você é linda demais para ficar chorando, vamos resolver isso, eu prometo.

Como num filmeWhere stories live. Discover now