Um amor para recordar

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⁠Você não pode se apaixonar por mim. Podemos ser amigos, podemos nos ver... mas você não pode me amar.

- Um amor para recordar.

Pov Jason

Tudo parecia muito feliz, ao mesmo tempo, tão triste. Eu não sei explicar muito bem, essas coisas, você está bem com o fim de uma realização, mas, também, não quer que acabe. É igual quando você termina seu livro favorito, é como se você abrisse uma escada para dentro do poço, e sem saber o motivo, acaba caminhando para lá, fica triste por dias pensando naquilo, até vim algo e fazer você esquecer.

Eu não costumava ficar assim com o fim de um projeto. Talvez dessa vez, seja um pouco diferente, porque tem algo a mais, ou melhor, alguém, a quem vai me fazer muita falta. 

Procuro ela no meio das pessoas e a vejo cambaleando pelo corredor.

– Katherine... – corro em sua direção. Ela está sentada no chão escorada na parede chorando – ei... meu amor, calma, vai ficar tudo bem – digo mesmo sem saber o que está acontecendo.

– Lizzie – sua voz sai falha. Ela mostra o celular e vejo que estava em uma ligação com a irmã dela.

– Você precisa se acalmar e me contar o que aconteceu, eu vou te ajudar, só me diz o que aconteceu.

– Eu... eu não sei... só que teve uma denúncia, levaram ela, eu tentei Jason, eu não sei o que fazer... – seu desespero é angustiante. Eu não sei como ficaria se tirasse minhas irmãs de perto de mim. 

– Levanta, vamos buscar ela – seguro em seu braço a ajudo a levantar – nem que eu tenha que sequestra ela e levar as duas para outro país, eu não vou deixar separar vocês, eu juro – abraço ela e vamos correndo para meu carro.

– Levanta, vamos buscar ela – seguro em seu braço a ajudo a levantar – nem que eu tenha que sequestra ela e levar as duas para outro país, eu não vou deixar separar vocês, eu juro – abraço ela e vamos correndo para meu carro

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Ligo para Lizzie e pergunto o que está acontecendo. Parece que alguém denunciou a Katherine e disse que ela não tinha capacidade de cuidar dela, ou algo assim, agora ela está na diretoria da escola, esperando alguém chegar.

Vamos no meu carro o mais rápido possível. Ligo para minha tia Lídia, nossa empresaria e peço para nos encontrar com os advogados. Quero saber quem foi que fez isso com elas. 

 Chegamos e vamos direto para sala da diretora.

– Vocês não podem entrar assim – a secretaria vem atrás da gente, mas não escutamos e invadimos a sala. Lizzie está sentada chorando em uma das cadeiras e a diretora tentando acalmá-la.

– O que está acontecendo aqui? – Pergunto a mulher de meia-idade a minha frente. A mesma que falamos com ela no começo das aulas. 

– Eu não pude evitar – ela aponta para porta e vejo duas pessoas entrando. Não acredito, é a Nicole e a mãe dela, o que estão fazendo aqui?

Como num filmeKde žijí příběhy. Začni objevovat