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Espero que gostem. Boa leitura.

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@maju.tolentino story: Deixando ele me levar para os perigos de SP 🤍 @gabriel.martinelli

martinelli

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@gabriel

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@gabriel.martinelli: Com você mulher, eu decidi que eu quero viver. ❤️ @maju.tolentino.

Curtido por lucaspaqueta, neymarjr, antony00, dejesusoficial e outras 1.567.890 pessoas

@maju.tolentino: Feio.
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Desculpa, você é bonita por nós dois

@lucaspaqueta: Lindos, mas cadê o pedido? Eu não deixo isso sem pedido oficial não.
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Tô providenciando Paquetá 😭

@isabellarrousso: Toda a felicidade do mundo pra vocês dois ❤️
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@maju.tolentino: Obrigada linda, cê merece tudo de bom desse mundo também 🤍
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Obrigada loirinha, cê é incrível 🤍

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Point view of Maria Julia

Nós já estávamos no avião, eu não consegui me despedir de Lucas pessoalmente, mas bom, era só uma semana, não ia morar em SP.

A viagem foi longa, Gabriel dormiu, dessa vez eu não consegui. Então me contentei com assistir vários filmes que passava na pequena TV do avião.

Depois de onze horas de vôo que eu não consegui pregar o olho, nós chegamos em SP oito da manhã.

-Por que você não dormiu ein? -Ele perguntou enquanto pegava nossas malas.

-Nao consegui -Falei baixo, minha cabeça doía.

-Nos vamos pra casa dos meus.... -Gabriel hesitou- pais, chegando lá você pode dormir

-Nos vamos ficar na casa deles? -Falei começando a andar com ele- Achei que ficaríamos em hotel.

-Meus pais moram em uma casa enorme, não tem necessidade. Mas se for melhor pra você eu arranjo um hotel agora -Ele falou quase desesperado, aquilo me fez sorrir.

-Tá tudo bem -Falei- Seus pais devem ser melhores que os meus, então tá tudo bem.

-Eles são, muito melhores -Gabriel falou- Desculpa.

-É a verdade -Eu ri.

Ele parou um táxi e nós entramos e Gabriel deu o endereço, pelo que eu entendi a casa dos pais dele eram ali em Guarulhos.

-Ei, eu descobri que quero conhecer o time que você jogava no Brasil -Falei- Na verdade o que você começou a jogar profissional sabe?

-O Ituano? Pô primeira coisa que eu te levo pra conhecer -Ele deu um sorrisao- Meu time poxa, vou ser o cara mais feliz de te apresentar o CT.

Eu concordei, ele começou a me contar que jogou por um tempo na base do Corinthians, e depois foi jogar no Ituano, eu ouvi tudo o mais atenta que pude. Eu gostava muito de ouvir história sobre futebol, carreira, eu tinha aprendido a gostar de ouvir as entrevistas de Lucas e consequentemente gostar do assunto futebol.

Quando o táxi parou em frente a casa dos pais de Gabriel ele pagou e nos descemos, eu me surpreendi, a casa era realmente bonita e grande. Ele pegou as malas e foi andando eu o segui.

-Qual o nome dos seus pais? -Perguntei, tinha certeza que Gabriel não seria igual eu, ele faria uma apresentação formal aos pais dele.

-Meu pai é João, minha mãe Elizabete -Ele falou e então bateu na porta- Eles são de boas.

Depois de uns minutos uma mulher abriu, ela encarou Gabriel, eu fixei meu olhar nela, ela tinha traços parecidos com ele.

-Bença mãe -Gabriel falou e a mulher o abraçou- Mãe! Vai me sufocar.

-Que saudade garoto -Ela disse, Gabriel riu se afastando, a mulher me olhou- Quem é a mocinha bonita?

Eu sorri sentindo meu rosto esquentar e estranhamente minhas mãos ficarem tremulas. Gabriel riu.

-Essa é Maria Julia, mãe, irmã do Lucas Paquetá da seleção, e minha namorada -Ele falou sorrindo.

A última parte fez meu coração bater forte e a tremedeira se espalhar por todo meu corpo, acho que Gabriel percebeu por que rapidamente me abraçou. Eu não consegui fazer nenhum movimento. Eu não era namorada dele, ainda não era.

-Muito prazer Maria Julia -A mãe dele me estendeu a mão com um sorriso enorme- Sou Elizabete.

-O...o prazer é meu em te conhecer Elizabete -Eu peguei a mão da senhora que logo me puxou para um abraço.

-Mae cadê o pai? -Gabriel falou, a mulher me soltou.

-Saiu, já deve estar voltando. Vamos entrar! -Ela disse dando espaço- Coisa feia ficar conversando na rua.

Gabriel riu entrando, eu me forcei a entrar também. O namorada, ainda não tinha descido. Eu me controlava para não começar a gritar, não era o momento, mas tava difícil. Eu sentia toda aquela sensação ruim em mim denovo.

Aquele mesmo sentimento de poder ser abandonada, e de não ser aceita. Exatamente como eu me sentia a um ano e meio atrás.

-Eu preciso ir ao banheiro -Foi a primeira coisa que eu falei assim que eu entrei- Desculpa os maus modos, mas tô muito apertada.

-Claro linda -A mãe dele sorriu- Pode subir as escadas, é a primeira porta a sua direita.

Eu concordei e me controlei para não sair correndo. Quando cheguei ao banheiro eu tranquei a porta e joguei água no meu rosto. Minha cabeça doía, meu corpo inteiro tremia e eu queria chorar. Gabriel tinha acabado de me colocar em uma situação horrível.

Ele estava fazendo tudo ao contrário, tudo mesmo, por que ele me prometeu, prometeu que não me pressionaria, mas ele estava fazendo exatamente isso agora. E eu estava entrando em colapso.

-Maju, tá tudo bem? -Ouvi Gabriel me perguntar do outro lado da porta- Tá passando mal?

Eu não respondi, ele deu duas batidinhas.

-Vida... Tá precisando de alguma coisa? -Ele falou, tão calmo que eu só consegui abrir a porta e deixar lágrimas caírem- Ei, o que fo...

Ele pareceu perceber o problema e entrou no banheiro fechando a porta e me abraçando.

-Me desculpa -Ele me abraçou ainda mais apertado- Desculpa, desculpa...

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O que acharam? Gostaram? Até o próximo.

Típica Mulher Brasileira - Gabriel MartinelliOnde as histórias ganham vida. Descobre agora