Capítulo 9

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AVISO: ESTE LIVRO NÃO ESTÁ COMPLETO.

A história ficou postada completa do dia 25/03 ao 08/04.

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Melina

A última música do setlist começa. Sorrio porque a noite foi fantástica, incrível. Consegui manter a pista de dança cheia, aliás, ela ainda tem um bom número de pessoas. Para mim isso é melhor do que qualquer coisa, mais uma vez, traz a certeza de que escolhi a profissão certa. A minha felicidade é tanta que nem o Davi conseguiu estragar a noite.

O cafajeste ficou todo o tempo agarrado à loira, daqui ainda posso vê-los dançando juntos. Ele ficou a beijando de forma intensa, cheia de desejo. Isso me deu muita raiva. Parece que ele quer esfregar na minha cara que está com ela, mas por quê? Até compreendo que ele possa ter mudado de ideia sobre ficarmos... Mentira! Não compreendo, não! Na hora do almoço ele estava bem interessado, despediu-se de uma forma que me deixou ainda mais ansiosa para encontrá-lo. E, agora, fica com a outra, assim, na minha frente. Se ele acha que pode me fazer de idiota está muito enganado, pois vou pensar num troco a altura.

A música termina e, ligo o microfone para falar. Despeço do pessoal, agradecendo a presença e marcando de encontrá-los aqui, novamente, na sexta-feira que vem, em seguida os deixo com o som ambiente. Tiro o fone de ouvido e calço os meus sapatos, pois os tirei porque estava com os pés doendo por ficar muito tempo em pé.

Ao sair da cabine de som, encontro a Ju, o Ricardo e o Mauricio.

— Você arrasou! — minha prima fala me agarrando. — Não consegui ficar parada um minuto.

— Melina, parabéns! — cumprimenta o Ricardo. — A noite foi melhor do que imaginei.

— Eu sei, eu sei, sou f0da! A melhor DJ que conhecem. — ironizo sorrindo, abraçando minha prima.

— A Carolzita não pode ficar muito tempo por causa do Du, ele não queria que ela dançasse muito. — conta sorrindo. — Mas, ela te deixou um grande beijo.

Pelo jeito que eu vi no camarote, até imagino a cena dele todo preocupado.

— Entendo perfeitamente. — afirmo, então olho para o Ricardo. — Chefe, agora que o meu trabalho acabou, posso beber, não é?

— Não conversamos sobre isso, mas você pode beber enquanto trabalha, claro que desde que isso não atrapalhe o seu desempenho.

— Não se preocupe, normalmente nem bebo. — pisco um olho a ele. — Vamos pegar uma bebida, Mau?

— Vai indo, tenho que ir ao banheiro. — avisa ao me dar um beijo na cabeça.

— Vamos, Jujuba?

— É... Vou resolver um negócio com o Rick no escritório dele.

Despeço-me dela e do chefe com a certeza de que os sa.fados vão é tran.sar. Bom para eles!

Ando entre as pessoas cumprimentando as que falam comigo, mas não consigo deixar de olhar o Davi com a mulher. Eles não vão embora, não? Por que não vão logo para um motel? Que raiva! Chego ao bar e peço para a Nati uma dose de tequila, pois preciso de algo forte, a minha adrenalina está a mil.

— Aqui poderia ter alguns tequileiros gostosos sem camisa. — comento inquieta, olhando o espaço da casa noturna. — Acho que vou sugerir isso ao Ricardo, pois a mulherada iria surtar.

Sem Querer (Degustação)Where stories live. Discover now