Capítulo 12

16K 1.3K 112
                                    

AVISO: ESTE LIVRO NÃO ESTÁ COMPLETO.

A história ficou postada completa do dia 25/03 ao 08/04.

Leia na Amazon.


Melina

Será que entendi direito? Essa mulher que eu nunca vi na vida, acabou de me chamar de pu.ta? Sim, ela chamou! Tenho vontade de dar uma resposta à altura, mas respiro fundo, lembrando de que estou num hospital e de toda a educação que os meus pais me deram. Acho que ela só falou isso porque está em situação de estresse, afinal o seu filho sofreu um acidente.

— Laura, não admito que você ofenda a Melina. — Davi fala firmemente, ao meu lado. — Se desculpe com ela imediatamente.

— Ah, vai me dizer que essa moça. — diz apontando para mim com desdém. — Não é uma das pu.tas que vivem atrás de você?

Essa megera está abusando da minha paciência! Mas eu quero só ver o que o Davi vai responder, porque apesar dele me chamar de puti.nha durante o sex0, eu não sou uma das pu.tas dele.

— Não, ela não é! — afirma furioso. — Então...

— Vestida dessa maneira, fica difícil acreditar que ela não seja. — ironiza.

A minha paciência que já não era muita, acabou! Tomara que não tenha nenhum conhecido do meu pai e irmão por aqui.

— Oh, me desculpe porque não tive tempo de colocar um vestido de gala para vir ao hospital, mas é que eu estava preocupada demais com os seus filhos para pensar em algo tão irrelevante e fútil. — declaro nervosa. — E, por falar nisso, você não deveria estar mais preocupada com a saúde do Felipe do que com a minha roupa?

— Quem você pensa que é para falar comigo nesse tom, menina?

— Sou a pessoa que você ofendeu gratuitamente! — respondo apontando o dedo para ela. — Sou a pessoa que só perguntou como o Felipe está para tentar ajudar.

O Davi envolve o braço em minha cintura, segurando-me forte, mostrando que está me apoiando.

— E como uma pessoa como você poderia ajudar? — pergunta me olhando de cima a baixo novamente.

— Ela é médica! — Davi esclarece. — Mas, independentemente disso, você não poderia ter a ofendido! Ainda estou aguardando você pedir desculpa.

Não sou médica, sou formada em medicina, mas não vou corrigir, pois a cara de chocada dela está demais. Ela deve estar se perguntando como uma médica pode sair vestida assim e eu me pergunto, como uma mulher com roupa alinhada, bolsa de grife e coberta de joias pode ser tão sem educação.

— Família do Felipe Guillen? — pergunta uma enfermeira.

— Sim, somos nós! — Davi confirma me soltando. — Como ele está?

— Bem! Fraturou somente o braço esquerdo. — explica calmamente. — E não vê a hora de ir embora.

Que ótima notícia. Isso significa que a pancada na cabeça não foi forte ao ponto de causar danos ou lesão cerebral.

— Vou levá-los ao quarto dele e logo o médico estará lá para dar mais informações sobre o quadro clínico.

O Davi me olha e noto que a expressão de seu rosto está mais suave. Ele está mais tranquilo por saber que o seu irmão está bem.

— Quer ir vê-lo? — pergunta.

Estou curiosa para saber detalhes do quadro clínico e o motivo do acidente, mas não faz sentido nenhum ir lá.

Sem Querer (Degustação)Where stories live. Discover now