Capítulo 11 parte II

12.5K 1.1K 36
                                    

AVISO: ESTE LIVRO NÃO ESTÁ COMPLETO.

A história ficou postada completa do dia 25/03 ao 08/04.

Leia na Amazon.


Melina

— Vou f0der a sua boca. — avisa rouco em meu ouvido.

Sou tirada da parede e, sem nem saber como, colocada de joelhos no chão. Respirando com muita dificuldade, levanto a cabeça, olhando-o parado em minha frente. Ele ainda está de terno, mas com o seu membro ere.to para fora da calça. Ele está lindo, viril e pecaminoso demais, e o melhor, não é apenas fruto da minha mente devassa.

— Chupa! — rosna ao segurar meus cabelos.

Ele não precisa nem mandar, eu quero e muito fazer isso. Envolvo a mão em seu pau e lambo. O gosto dele é tão bom que me faz querer mais. Sem conseguir esperar nem mais um segundo, coloco ele na boca, levando o máximo que consigo até a garganta. Começo a chupá-lo com fome, vontade.

— Você não tem noção de quantas vezes desejei isso. — confessa gemendo. — A sua boca é tão gostosa que não vou durar nada.

Suas palavras aumentam ainda mais o meu desejo. Chupo-o com total abandono, não conseguindo ter o suficiente. Ele literalmente f0de a minha boca. Engasgo, mas não recuo, pois os seus gemidos são como música aos meus ouvidos, motivam-me a continuar. Levo uma mão ao meu clit0ris, estimulando-o e com outra, acaricio as suas bolas. Nossos gemidos se misturam, tornam um só.

— Abre a boca. — ordena puxando a minha cabeça para trás.

Faço o que mandou, colocando a língua para fora. Ele começa a g0zar e eu saboreio tudo o que ele me dá. Intensifico o estímulo em meu clit0ris, assim, sem conseguir tirar os olhos de seu rosto, hipnotizada com a cena mais eró.tica que já vi na vida, também chego ao ápice do prazer.

Sentindo o corpo mole como gelatina, sento em minhas pernas e apoio as mãos no chão, buscando equilíbrio. Se eu pudesse teria tirado uma foto dele g0zando para usar com o Adam depois.

— Sabia que você gostava de ter a boca fodida. — diz ao levantar a minha cabeça com a mão. — Só não sabia que gostava tanto.

Queria falar algo para tirar esse sorriso convencido do seu rosto, mas não consigo pensar em nada. Foi a primeira vez que cheguei ao clí.max desse jeito, mas não vou confessar isso, senão o sorriso dele ficará ainda maior.

— Segunda! — resmunga.

— Sim, hoje é segunda-feira. — murmuro confusa. — O que tem isso?

— Essa foi a segunda vez... Esqueci da reunião! — esbraveja pegando o celular da mesa de centro. — Estou vinte minutos atrasado para uma reunião com um cliente importante.

Oh, pela cara dele era algo realmente muito importante. Tento levantar, mas tenho muita dificuldade. Primeiro por ter a calça nos tornozelos, segundo por ter as pernas ainda trêmulas e terceiro por não ter onde me apoiar.

— Me ajuda? — peço.

Ele vem até mim sério e me ajuda a ficar em pé. Ergo a calça e caIcinha que, provavelmente, ele nem reparou que é grande.

— Preciso ir! — avisa, já indo para a porta.

Queria pelo menos usar o banheiro, mas pela pressa dele, é melhor nem falar isso. Ao entrarmos no elevador, aperto o botão para o meu andar e ele pega o celular.

— Carla, estou atrasado para a reunião. — começa a falar. — Sim...Sim...Eu sei...

Fico o observando conversar com essa tal de Carla. Pelo seu tom de voz e inquietação, sei que está muito nervoso. Nunca tinha o visto assim, mas também, nem o conheço direito.

— Depois conversamos. — ele me diz, quando chegamos em meu andar.

Saio do elevador sem falar nada, pois ele sequer olhou para mim. Abro a porta do meu apartamento um pouco irritada, por causa da indiferença dele. Até parece que eu tive culpa pelo seu atraso, mas eu nem sabia que ele tinha reunião.

— Mel, o que aconteceu? — Nati pergunta, com os seus pequenos olhos arregalados, sentada numa baqueta com um prato em sua frente. — Você está descabelada e com a roupa toda torta.

Eu realmente precisava ter usado o banheiro.

— Nada! Estava com o Davi. — conto me jogando no sofá. — Quando cheguei da corrida, encontrei com ele no elevador e acabei indo para o apartamento dele.

— Odeio te criticar, mas... Sexta-feira ele deu mancada, e hoje você ficou com ele, como se nada tivesse acontecido!

— Sim, fiquei com ele como se nada tivesse acontecido. — confirmo me levantando. — E foi muito bom.

— Mas, Mel, você foi...

Mas nada, Nati! — interrompo nervosa. — Tive vontade de ficar e fiquei. Fim!

Saio da sala, indo para o quarto, pois sei que ela ia continuar com a falação e estou sem paciência para ouvir as suas críticas. Eu sei que deveria ter resistido ao cafajeste, mas foi impossível, não consegui. Ele deu sim uma mancada, mas não temos nada sério, já me vinguei disso e hoje é outro dia, então não vou ficar me martirizando. 


Sem Querer (Degustação)Where stories live. Discover now