Capítulo 13: Divórcio?

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Pedro Narrando-

Fazia uma semana que eu e o Jão estamos aqui em Américo Brasiliense, fiz amizade com o Vitão e ele não é tão ruim assim.

Bom, na verdade, ele é horrível. Ele me zoou horrores quando descobriu que eu estava com ciúmes dele com o Jão, e depois riu quando soube que aquela discussão foi o gatilho para mim e para o Jão assumimos os nossos sentimentos um pelo outro.

Agora estávamos na casa da minha mãe de despedindo dela, já fazia dois dias que ela havia voltado. Por mais que eu queira continuar aqui, eu tenho uma empresa para cuidar, então eu tenho que ir embora

- Vocês bem que podiam fazer uma festinha de casamento- a minha mãe fala para mim e para o Jão enquanto fazia carinho nos nossos cabelos- só para comemorar- ela fala dando um sorriso fraco

- A gente não prometeu que faria uma quando a Senhora ficasse melhor?- o Jão pergunta a olhando

- Ah meu filho- ela fala abaixando o olhar- eu não vou melhorar, vocês deviam aproveitar e fazer essa festa enquanto eu estou aqui- após essa fala os meus olhos e os olhos do Jão enchem de lágrimas e eu seco-as rapidamente

- Não fala assim mãe!- falo a olhando e a reaprendendo

- Mais é verdade filho, e você sabe filho- ela fala levantando o meu rosto- já vi que não vou convencer vocês fazerem-a festa, prometam-me que sempre vão estar juntos?

- Prometemos mãe- falo a vendo sorrir e percebo que o Jão não conseguia a olhar para evitar chorar- bom, a gente tem que ir agora- falo me levantando

Logo que a gente terminou de se despedir dela, entramos no carro, eu no motorista e o Jão no passageiro, eu o vejo se encolher e abraçar os joelhos e abaixar a cabeça

- Ei fica calmo, ela é forte, vai ficar tudo bem- falo passando a mão na cabeça dele que chorava

- Você promete-me?- ele pergunta me olhando com os olhos já vermelhos

- E-eu não tenho como te prometer isso- falo gaguejando e deixando algumas lágrimas escorrerem.

Logo o Jão pula para o meu colo me abraçando com força

- Pepe, eu não quero que ela morra- ele fala chorando no meu ouvido

- Eu também não vida- falo chorando com ele e o abraçando com força- mais ela vai superar isso tá bom?- eu vejo-o acender em positivo

Ficamos assim por uns minutos, até ele se acalmar e voltar para o lugar dele. Como já havíamos nos despedido da família do Jão, fomos para a casa.

Assim que chegamos em casa eu e o Jão fomos direto para o meu quarto descansar, já que na manhã seguinte eu vou ter que trabalhar.

Na manhã seguinte eu acordo e o Jão ainda estava a dormir pesado, eu sei que já havia virado costume eu levar café na cama para ele, mas hoje eu havia acordado totalmente atrasado.

Bom, o meu plano era ir mais cedo para empresa para sair mais cedo, eu ia as 5 mais agora é 6.

E eu queria sair mais cedo para fazer uma surpresa para o Jão, e como todo minuto conta.

Então eu somente deixo um bilhete fofo para o Jão, um beijo na testa dele e sai para trabalhar.

Mais hoje, pensando nas palavras que a minha havia-me dito ontem, eu decido

" fazer tudo certo"

Jão narrando-

Eu acordo e não encontro o Pedro na cama, de imediato eu estranho porque quando eu não acordo com ele, ele traz café na cama para mim. Que não aconteceu hoje

Maybe Our Possible Love | PejãoWhere stories live. Discover now