Capítulo 14

415 26 3
                                    

Pensei em deixá-la sozinha, com seus pensamentos, porém, senti vontade de fazer o convite mais uma vez.

— Ana, você não quer mesmo vir comigo? Oh! Desculpa-me, eu não...

Quando abri a porta, a vi numa situação peculiar. A garota estava de costas, vestindo um roupão de banho e suas curvas sinuosas, estavam completamente expostas aos meus olhos.

— Você não sabe bater antes de entrar? Não era para estar indo para a casa de seus pais?

Abri a boca para dizer algo e, não consegui formar uma palavra sequer, ela não parecia estar zangada por eu estar ali, vendo-a neste aspecto tentador. Em vez disso, Ana Lis apenas se cobriu com o roupão apressada, enquanto me encarava sem piscar os olhos.

— Bem... — limpei a garganta e forcei meus olhos a encará-la do ombro para cima. — já que não quer vir, estou indo sozinho.

— Adriel? — de cabeça baixa, esperei o que ela tinha a me dizer. — Você vai voltar à noite?

— Sim. Algum problema? — continuei sério.

— Não, é que quero que vá comigo no aniversário do meu pai, hoje a noite.

— Então, nos vemos à noite.

Fechei a porta e saí de lá me questionando mentalmente, sobre essa mudança repentina de Ana Lis. Será que ela andou batendo com a cabeça em algum lugar?

Não entendi o motivo de querer minha companhia na casa de seus pais. Primeiro ela não me enxotou do quarto, quando sem querer a vi nua. Após isso, me fez esse convite.

Gosto da hipótese e pensar pelo lado bom das coisas, talvez Ana tenha acatado minha ideia, quando eu a aconselhei que aprendesse a jogar conjuntamente com os Lobos.

Ela não pode ser tão fraca.

Entrei em meu carro e segui para a minha reunião, com uma pulga atrás da orelha.

Aos sábados, costumamos nos reunir no jardim de casa, mais precisamente na beira da piscina, para trocar experiências sobre as empresas, enquanto almoçamos ao ar livre.

Quando entrei na propriedade, percebi que o estrago que minha esposa havia feito na grama, foi consertado.

Um carro mal estacionado ali, aleatoriamente no meio dos outros, roubou minha atenção de imediato.

Somente Cecília usa um conversível branco entre nós. Pensei que estivesse zangada comigo por eu ter sido tão frio ontem, também por dizer que não tenho nenhum compromisso com ela, além de sexo.

Ainda bem que Ana Lis não veio.

— Olha quem chegou. — Cecília veio em minha direção.

Ela usava um mini biquíni preto e segurava uma taça com um drink de frutas vermelhas. Cecília sabe muito bem como chamar a atenção e faz isso com toda confiança.

Rapidamente olhei para meu primo Arthur e o peguei fitando minha amiga com interesse, enquanto ela caminhava sensualmente, de costas para ele. Quase vi a baba escorrer pelo canto de sua boca.

Mesmo que sua namorada estivesse ao seu lado, lhe fazendo companhia na piscina, não fora o suficiente para suas investidas.

— Onde estão meus pais?

Examinei o ambiente por baixo dos óculos escuros, e não os vi.

— Eles chegarão em meia hora. Foram resolver uns assuntos.

Cecília dá mais uns passos, ao colar seu corpo no meu, me beija incontroladamente.

Aproveitei que ainda estava com as lentes escuras, correspondi sua ação de olhos abertos e, mais uma vez, reparei Arthur que estava na borda da piscina, cobiçando a mulher magra e ‘sexy’ à sua frente. Ele mordia o lábio enquanto olhava para bunda de Cecília com maldade.

A última virgem e o CEO cafajeste Where stories live. Discover now