Transmigração Rápida: A Lenda de William

Capítulo 56 - Arco 5 Mundo Percy Jackson e os olimpianos (3)

Ao entrar com Percy e Annabeth, por um segundo olhei em transe para a paisagem a minha frente. Eu poderia ter lido as descrições desse lugar lendário pelos livros, mas o impacto visual foi mais potente.

A primeira imagem gravada na minha mente ao entrar, foram os dozes chalés, altos e imponentes, formando um U, com cada um tendo sua característica. Viu as quadras de basquete que pareciam iguais a de Nova York, um grande lago com seres femininos que ele podia apostar que eram ninfas, que brincavam alegremente na água.

Um vulcão de escalada, uma arena de esgrima, estábulos com Pégaso, a área de jantar com várias mesas compridas para cada deus especifico. A casa grande que tinha uma enorme varanda, com uma bela floresta atrás, e vastos campos cheios de morangos.

Respirando o ar puro, William quase podia sentir a magia e o poder divino no ar. Era como se esse lugar não tivesse sido invadido pela civilização suja e avançada do século atual. Como se tudo ainda estivesse na era de prata dos deuses do Olimpo quando começaram a reinar.

- É lindo. – William murmurou baixinho com os olhos brilhando, tirando por um momento os olhares de preocupação de Annabeth e Percy que olharam o garotinho que tinha os olhos brilhando ao olhar para o lugar que amavam, e isso os fez sorrir e ficar ainda mais determinado em protege-lo.

- Venha Will, vamos apresenta-lo a Quíron. Ele é o responsável por esse lugar, além do Sr.D. – Percy falou com um sorriso colocando o braço por cima do ombro de William que sorriu ao passar o seu braço na cintura dele, como se fosse seu irmão mais velho.

Annabeth de lado sorriu um pouco mais gentil ao observar os dois garotos que tinham acabado de se conhecer, e pareciam amigos há anos.

Sendo guiado por eles, William chegou na Casagrande, que parecia estar todos tensos, mas ele não se deixou abalar pela atmosfera, apenas ficando em silêncio do lado, ouvindo as discussões a respeito do labirinto de Creta, construído pelo próprio Dédalo para prender o Minotauro original, que foi vencido pelo herói Teseu, com a ajuda da princesa Ariadne.

Finalmente depois de uma discussão sobre como não era possível destruir as entradas, pois elas se reconstroem e se mudam magicamente, William bocejou enquanto sentava numa cadeira perto da porta, mordeu um novo pirulito, pegou seu Nintendo portátil, colocou os fones de ouvido, e começou a jogar de onde tinha parado.

Mas logo teve que desistir quando quase tudo seu que era eletrônico tinha parado de funcionar, o fazendo ficar irritado e suspirar ao jogar dentro da bolsa novamente, mas a bolsa era só um disfarce onde ele jogava tudo no seu inventário.

- Não vai adiantar aqui. A magia desse lugar vai fritar tudo, a não ser que você dê um certo ajuste tecnomágico. – Um garoto alto, magro, cabelos loiros, mas bem construído que parecia um elfo travesso de olhos azuis, e orelhas que William ficou surpreso de não serem pontudas chegou perto dele e começou a falar com ele.

- Desculpe por isso. Hoje deveria o seu dia de ser a estrela, pois é sua primeira vez entrando aqui, mas uma guerra se aproxima de nós. Eu sou Lee Flechter, o chefe do chalé de Apolo, e o melhor arqueiro e músico daqui. Muito prazer. – Lee se apresentou com um sorriso deslumbrante que deixou William um pouco estúpido por um segundo, antes de sorrir de volta e apertar a mão do garoto loiro de olhos azuis.

- Prazer em conhece-lo também Lee. Eu sou William Wilson, e não sei ainda quem é minha mãe. Você poderia me mostrar o acampamento se você não se importa? Acho que vai demorar a reunião deles, e to entediado. – William falou com um suspiro olhando desamparado os vários adolescentes de expressões sérias e o centauro que da parte de cima era um homem robusto, com cabelos cacheados castanhos, uma barba bem aparada, que trazia uma aljava e um arco por cima do ombro, e sua parte de baixo era a de um cavalo garanhão branco, que ele batia os cascos de vez em quando ao ficar nervoso.