Apesar do orgasmo, desconhecidas.

55 15 18
                                    

𑁍

Bem distante uma voz suave parecia ecoar, na verdade não escutava palavras, meio incerto dizer o que era. Virando para um lado e o outro na cama sentiu uma leve brisa batendo aos seios, ué, estava sem roupa? Assim como um cheiro leve e doce invadia as narinas, o sol matinal batia sobre boa parte das suas costas, por que as janelas estavam abertas? Não era costume fazer isso.

- "Seulgi..." - Escutou alguém lhe chamando e emitiu sons como se não quisesse acordar. Mais tarde seu corpo foi balançando, se agarrando em algo sem entender o que era.

- Não vai embora, amor... - Seulgi falou ainda em seu sono, se agarrando ainda mais.

- Amor??? Seulgi, acorda!

As mãos se encontraram aos olhos, coçava-os e aos poucos começava a abrir os tais, se separando com as costas muito bem desenhadas de uma mulher, o cheiro doce vinha dela e tentando entender o porquê da outra estar ali, e o que acontecia, afundou seu rosto próximo a nuca quase voltando a dormir.

- Seulgi, eu preciso ir embora tenho um vôo pra Paris, posso tomar um banho e pegar algumas roupas suas?

- Uhum... - Murmurou soltando-a, ainda de olhos fechados.

- Você não vai levantar? - Perguntou mas a mais velha cobriu a cabeça, desistindo de qualquer diálogo naquele momento.

Algum tempo depois, Soyeon saiu do banheiro enrolada em uma toalha, uma de suas mãos massageava sua testa em busca de aliviar a dor que sentia no momento, tentou ir atrás de algum remédio da enorme casa que a morena tinha, entretanto foi perca de tempo já que não conseguia nem mesmo se localizar, voltando para o quarto onde se sentou na beira da cama e passou a se distrair com o celular.

Mais tarde foi finalmente a vez de Seulgi acordar, se espreguiçava na cama enquanto abria os olhos, suas bochechas estavam vermelhas e o rosto inchado devido ao seu sono, de imediato se sentou no acolchoado e rapidamente as mãos encontraram a própria cabeça, fazendo caretas e expressões de dores.

- Dói né? - Soyeon perguntou com o olhar direcionado aos castanhos, sorrindo com a maneira fofa que a outra estava.

Diferente da reação de outrem, a mais velha levou um susto ao se tocar quem sentava-se na ponta de sua cama, assim como quando notou que seguia completamente nua, se encobrindo as pressas.

- Não querendo ser esnobe mas eu já vi todo esse corpinho ontem.

- Perdono? - Seulgi engoliu em seco tentando entender a situação.

- Você tem ressaca, Seulgi?

- Normalmente, não. Potresti spiegarmi- Me explicar o que aconteceu ottener? Aish, esse italiano descontrolado pela manhã me enche. – Murmurou baixo.

- Não é óbvio? - A loira deu uma risada e deixou o celular de lado. - Desculpa, eu explico melhor.

Seulgi se ajeitou melhor na cama, amarrando seu cabelo de uma forma frouxa mesmo sabendo que iria se desprender com facilidade, enquanto isso Soyeon se deitava ao lado da maior, esperando a mesma para começar a falar.

- Acho que esse seu alzheimer não é culpa da bebida...

- Normalmente eu tomo vinho que é muito mais forte. - Se calou e escutou uma risada meio sarcástica da outra. - Che cosa succede?

- É que vinho combina com você mesmo, só isso.

- Un secondo , deixa eu fazer pelo menos as minhas higiene pessoais de manhã, vai que ameniza a dor de cabeça e l'improvviso italiano.

- Vai lá então. - A loira voltou a se distrair com o celular e logo Kang direcionou-se ao banheiro, algum tempo depois voltou para a cama com uma aparência melhor e dentes escovados, se enrolando no cobertor por pura preguiça de se vestir.

Apesar de tudo, me traga flores. - SeulreneOnde as histórias ganham vida. Descobre agora