Capítulo 8

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Fico encarando ele por uns segundos, até que Drica finge uma tosse, ficamos mais uns minutos rindo e conversando de coisas aleatórias, me despeço e entro no meu carro, passo comprar um brinquedo para meu pequeno, no caminho para casa fico pensando em como o olhar do Pablo é intenso, me sinto estranha perto dele, mas é um estranho bom, nem com Zaian me sentia assim, ele se consegue fazer o meu rosto corar só com os seus olhar, eu sei que ele quer muito mais que amizade, sei por que ele deixa claro nas suas atitudes, teve um tempo que ele até tentou se afastar, foi onde ele tentou ficar com a última namorada, isso faz uns 3 anos, mas acabamos não conseguindo ficar longe um do outro, depois disso não tem um dia que não nos falamos.

Chego em casa e vejo o meu príncipe sentado na porta me esperando, como ele faz todos os dias.

—Mamãe, olha vovó a mamãe chegou.— fala empolgado, gritando a minha mãe.

Abro um sorriso com a alegria dele, ele vem correndo e pula no meu colo.

—Oi amor, como você passou o dia hoje?

— Eu brinquei com o pulginha, quebrei o espelho da vovó com a bola, voce acredita que ela gritou comigo? E ainda disse que vai me deserdar, mamãe, o que é isso deserdar? Ah! Veio uma mulher e me abraçou chorando e disse que você não podia ter feito isso com ela.

— Espera, qu...quem? — Falo nervosa.

— A Katrina veio ver como você está, nem sei como ela descobriu que estamos morando aqui, ela começou a conversar comigo, depois fez um montão de perguntas para o Samuca e onde ela juntou que 2 + 2 é = 4.— Minha mãe me responde com a voz um pouco nervosa.— Percebi que ela não tinha a menor ideia da existência do meu neto.

— Droga!

— Não pode falar essa palavra mamãe, é muito feio.

— Verdade filho, me desculpa.

Entro com ele no seu quarto trocar de roupa, após brincarmos um pouco no jardim, subimos tomar banho, assistimos um filme, mal prestei atenção na tv, só pensava na Katrina, será que ela veio para ficar, ou já morava aqui? Será que o Zaian não falou da minha gravidez? Como ele fez tanto pouco caso do nosso filho? E eu querendo que ele conheça o pai, parando a minha vida, não conseguindo envolver-me de verdade com ninguém.

— Mamaezinha.

— Oi amor?

— Eu tô com soninho.— Ele fala coçando os olhos.

— Pode dormir vidinha.

— te amo mamãe.

— Também te amo amor.— falo abrindo o meu braços.

Ele se aconchega neles e com os meus carinhos ele dorme, arrumo ele na sua cama, dou um beijinho na sua testa, desligo a tv, e vou para o quarto da minha mãe.

— Ele dormiu filha?

— Dormiu, mãe, o que tanto ela falou?

— Que vem conversar com você, e que não adianta você fugir.

— Eu nunca fugi, ele que foi embora sem se importa com o seu filho, como eu ia adivinhar que ele não avia lhe contado? Ninguém tem direito de me julgar, ninguém!

— Ninguém vai deixar eles te julgarem filha.

— Mãe?

— Sim?

— Posso ir numa festa com as meninas e o Pablo?,— "Agora mais que nunca preciso sair um pouco".

— Que pergunta, vai se divertir, o meu neto está dormindo, e você sabe o quanto eu amo ele.

Nada Será como AntesWhere stories live. Discover now