19. Saudade

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NATASHA ROMANOFF

— Ai! -Wanda resmungou quando suas costas se chocaram contra a parede ao lado da porta.

Afastei a boca do seu pescoço apenas tempo o suficiente para checar se ela estava bem e então retomei o caminho de beijos que percorria seu ombro até sua orelha.

Tínhamos pulado uma em cima da outra no segundo em que a porta da minha casa se fechou e era como se eu não conseguisse me afastar dela nem por um segundo.

Suas mãos apertaram minha cintura e então uma delas subiu até os cabelos da minha nuca, puxando-os com um pouco mais de força e então direcionando minha boca à sua, em uma angulação tão perfeita que me fez gemer.

O gosto do beijo era exatamente como me lembrava, mas havia algo mais. Sua língua se enrolava na minha com uma sensualidade que fazia cada pelo do meu corpo se arrepiar.

Puxei-a em direção ao meu corpo, desgrudando suas costas da parede e nos levando em direção ao sofá da sala.

Ela caiu e me levou junto, suas mãos agora em meus ombros enquanto suas unhas arranhavam ali de uma maneira gostosa.

Voltei para o seu pescoço, precisava de ar, mas também não conseguia ficar longe da sua pele e do seu sabor. Me acomodei entre suas pernas e minhas mãos foram de encontro às suas coxas, apertando-as e fazendo-as se enrolarem ao meu redor, me abrigando ali.

Wanda puxou sua própria blusa, tirando-a e jogando em um canto qualquer ao lado do sofá. Sua pele branca reluziu e agora os meus beijos tinham sido transferidos para seu colo e para o vão entre os seios despidos de sutiã.

— Você não sabe o quanto eu sonhei com esse momento. -murmurei ainda me deleitando em sua pele, sentindo o peso da saudade tomar conta de mim.

— Sei exatamente... -ela disse baixinho, deixando um gemido longo escapar quando minha língua tocou levemente o bico do seu seio direito. — Exatamente!

Sua voz meio sussurrada/meio gemida era sempre a minha perdição, então depois disso a onda de desejo me afogou completamente.

Wanda queimava sob meu toque e fazia questão de me presentear com os sons mais excitantes que vinham diretamente do fundo da sua garganta.

Mas ela não ficou para trás, no entanto. Seu corpo se ergueu minimamente e então eu estava sendo virada, sentindo a pressão do seu corpo contra o meu, ao mesmo tempo que suas mãos exploravam meu corpo de cima a baixo em completa adoração.

Wanda deixou um longo beijo molhado sobre os meus lábios e então puxou minha camisa para cima, expondo meu torso e sorrindo maliciosamente logo em seguida. Ela se inclinou um pouco, mordiscando a pele da minha barriga e costelas, fazendo mais uma vez meu corpo se arrepiar.

Uma de suas mãos desceu e se alojou nem no meio das minhas pernas, exatamente onde eu queimava por ela e pressionou ali, me fazendo suspirar e puxar uma longa respiração.

— Você sentiu minha falta. -ela disse com convicção ao sentir como eu já estava completamente molhada, ainda que continuasse de calça jeans.

Mais uma vez ela pressionou ali, apenas para provar o seu ponto e então suas mãos ágeis estavam desabotoando minha calça e puxando-a pelas minhas pernas.

Ela alternava entre toques, beijos e leves mordidas que acendiam meu corpo de uma maneira nunca antes conhecida por mim. Minha camisa também foi retirada e jogada para longe e agora eu podia sentir sua pele contra a minha, o que só deixava meu estado ainda pior.

Eu estava completamente entregue nas mãos daquela mulher, com nada além de uma calcinha no corpo e tomada por um desejo avassalador que ocupava cada célula minha.

QueridaWhere stories live. Discover now