Em um vasto, mas ainda sim, pequeno mundo enigmático, escondido entre as estrelas por um estranho domo escuro, uma grande floresta se estende, ocultando seres fantasticos e belos, carregando a pureza de suas almas no completo branco em seus olhos. E...
Uma figura alta e imponente, com um manto amarronsado, escondendo o sangue que se espalha ao cavalgar, um manto pesado cobria seu rosto, ocultando os tentáculos carmesim que saíam de uma fenda aberta aonde deveria ser seu crânio, serpenteando pelo ar como se tivessem vida própria.
O cavalgante só aparecia durante uma névoa vermelha, que aparecia na floresta algumas vezes por ano, um presente dado a floresta por Cernnus antes de ser aprisionado. Quando a névoa surgia, as criaturas da floresta sabiam que deveriam se esconder ou correr pelo risco de encontrar o cavaleiro de sangue. Ele vagava pelo bosque montado em seu grande unicórnio sombrio, fazendo balançar a cabeça coroada, presa em sua cintura, matando qualquer criatura que cruzasse seu caminho, se fosse um animal qualquer, seu fim era rapido, mas quando encontrava algum elfo ou anão, sua crueldade era maior, como se nutrice um grande ódio reprimido, com seu sangue e ventosas, despedaçava a criatura ainda viva, devorando não só seu corpo, como sua alma.
Ninguém nunca soube de onde vinha a criatura ou por que a névoa vermelha a trazia. Mas todos sabiam que, quando o estranho ser aparecia, morte e destruição o acompanhavam.
Certa vez, um grupo de caçadores entrou na floresta em busca de presas. Eles ouviram falar do cavaleiro de sangue, mas achavam que era apenas uma lenda, uma história assustadora contada por fazendeiros locais. Mas quando a névoa vermelha surgiu sobre a floresta, eles descobriram que a lenda era real.
Desesperados, os caçadores tentaram fugir, mas o cavaleiro não demorou a encontrá-los. Aparecendo em meio à névoa, como uma sombra sinistra e avassaladora, os caçadores tentaram lutar, mas suas armas não causavam dano algum a criatura, como se ela não pudesse ser tocada.
Um a um, os elfos foram mortos e devorados pelo cavaleiro. Só um escapou ileso. Ele correu pela floresta, lutando para respirar em meio à névoa, até que finalmente conseguiu sair do bosque e se refugiar em uma pequena cidade nas proximidades, no reino verde.
Os sobreviventes da cidade ouviram seu relato e souberam que nunca mais deveriam entrar na floresta durante a névoa vermelha. Pois, se o fizessem, a entidade os encontraria. Até hoje, o cavaleiro vermelho assombra a floresta e aterroriza qualquer criatura que ouse cruzar seu caminho durante a névoa, devorando a alma de suas vítimas e deixando seus corpos sem pele espalhados pelo chão.
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