Semideus

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Nossa história começa em Eratrac's, uma prisão criada pelos deuses, como uma prevenção, já que durante a era vermelha, muitos deus avia os abandonado e lutado ao lado de Cernnus, por isso a existência de Eratrac's era necessária, por mais que um deus fosse poderoso, não existia certeza de sua lealdade, e caso não tivesse, lá seria preso pela eternidade. Mas até então, apenas um ser se mantia preso na sela negra, Amdusias, o deus do medo, dos unicórnios e senhor dos metais. Preso pelo primeiro crime divino contra seres mortais durante a primeira era.

Até que um dia, algo aconteceu, a explosão causada por Abraxas causou um impacto de magia estrondoso, percorrendo toda a floresta, chegando até Eratrac's, que se encontrava sobre uma grande nuvem negra encima da montanha Nidavellir, lar primordial dos Veles, também conhecidos como os anões ruivos.

O impacto por um certo momento, desligou a proteção mágica das selas, fazendos os G'halars, guardas semidivinos e amortais, entrarem em posição de combate, direcionando suas lanças a unica sela cheia, e em meio aquela escuridão cheia de guardas visivelmente tensos, não se ouvia e nem via nada, até que um deles toma a iniciativa e começa a avançar lentamente, até começar a ver uma sombra passando sobre a sua, parecia até ter ficado ipnotizado, sua atenção devagou por um momento, e quando sua mente retomou a consciência... ...Amdusias atravessou com seu braço no pescoço do guarda, fazendo sua mão entrar em sua cabeça e sair pelo seu rosto, puxando tudo para baixo logo em seguida, arrancando os ossos e os restos do cérebro do pobre indivíduo, jogando-os ao chão.

Não se sabe o que ouve com os outros G'halars, mas provavelmente tiveram um destino tão miserável quanto o de seu companheiro.

Após sua fulga, Amdusias, tomado por um grande ódio aos deuses e gigantes, tentou feri-los aonde mais doeria primeiro, descendo seus cascos á terra, fazendo dos mais diversos atos abomináveis com todo tipo de mortal, sendo um desses atos, o que daria a luz à Thorgan.

Em uma era antiga, na montanha mais alta do norte, nascia Thorgan, um semideus fruto do ato mais vil de um deus à uma mortal, uma anã ruiva, chamada Caris, conhecida como a cavaleira dos martelos. Em um ato de desafio aos limites impostos, o deus mergulhou nos braços da anã, gerando um ser de poder incomum e força divina. O nascimento de Thorgan não foi um evento tranquilo e sereno, mas sim, uma explosão de dor e destruição, que deixou sua mãe despedaçada. E dela emergiu, já com plena consciência de sua existência desde o momento em que aprendeu a respirar, sabendo que era diferente, marcado pela divindade que o cruzava.

Sua infância foi marcada por solidão e desamparo, pois a mortalidade de sua mãe não resistiu ao ato sobrenatural de sua concepção, e o povo de Nidavellir temia a existência de um semideus entre eles, o exilando ainda criança. No entanto, Thorgan nasceu com uma força física e tamanho incomum, não se parecendo nem mesmo com um veles, um poder que fez com que os seres de Durenvair, reino da qual avia sido acolhido terem um certo temor a principio. Mas após anos, seus incríveis feitos, muitas vezes realizados em defesa daqueles que sofriam na mão de bruxos e feras, levaram o povo a acolhê-lo, mesmo sem entender completamente a origem de sua força.

Diante de sua aparente invencibilidade, o rei o tolerou e deu-lhe um lugar em seu reino, dando-le o brasão da presa dourada de sua casa, a marca dos cavaleiros menores de Durenvair, talvez o rei tenha feito isso mais por temor do que por bondade. O semideus nunca teve um nome, mas as pessoas começaram a o chamar de Thorgan, a grande Rocha florida, em referência à sua natureza gentil e sua pele acinzentada, como a rocha de uma montanha. Ele cresceu sem a orientação de um pai, tendo como único resquício, um pequeno chifre de unicórnio em sua testa, e sem o cuidade de uma mãe, aprendendo a controlar sua natureza divina por conta própria, confiando apenas em suas habilidades e coragem para sobreviver, e no amor de seus amigos para o confortar em tempos sombrios.

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