25: Ele tá mentindo

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Morro do Vidigal, Junho.

"É preciso coragem para florescer"

BIA

Minha barriga está enorme! Parece uma melancia

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Minha barriga está enorme! Parece uma melancia.

Caveira tá desde cedo brincando com a minha barriga, na verdade, ele tá brincando com os gêmeos. Agora os irmãos furacão - apelido carinhoso que o Trovão deu para os meus filhos - não param de mexer quando escutam a voz do Erick ou quando ele toca na minha barriga.

Caveira - Posso fazer uma pergunta, morena? - Me olhou, sério.

Beatriz - Claro. O que foi? - Coloquei minha mão na sua cabeça e comecei a fazer cafuné.

Há algum tempo, eu notei que só o Erick demonstrava carinho, então decidi ser corajosa e ser carinhosa também. Ele não merece que eu me afaste por algo que me machucou muito no passado. Tenho esperança que logo, se Deus permitir, vou superar tudo que o Terror fez comigo.

Caveira - Eu quero saber se tu deixa eu registrar teus pivetes no meu nome, tá ligada? Eu quero muito que eles tenham o meu sobrenome. Mas preciso que cê pense muito bem nisso porque é algo permanente. - Ele me analisou com cuidado e carinho.

Como eu sou sortuda por ter o Erick ao meu lado.

Senti meu peito se aquecer, sentido amor e paz. Como é bom ser amada. Também senti vontade de chorar, mas não de tristeza, e sim de alegria.

Caveira - Tô ficando nervoso com o seu silêncio, Bia.

Limpei a garganta antes de falar.

Beatriz - É claro que eu deixo, Erick. Não preciso pensar na resposta.

Ele sorriu todo bobo e colocou a mão na minha nuca, me puxando para um beijo gostoso.

Beijar o Erick está sendo o meu maior - e único - vício. Ele beija bem, é engraçado, legal e romântico. Combo perfeito.

Aprofundei o beijo, sendo muito bem recebida. Ele foi chegando mais perto, deitando seu corpo por cima do meu com cuidado, se encaixando entre minhas pernas.

Caveira - Tua barriga tá realmente grande, pô. - Desceu o rosto para o meu pescoço e beijou o local sensível.

Beatriz - Não tem como minha barriga ser menor, tem dois bebês aí dentro, espertinho. - Apoiei as mãos no seu peitoral. - Volta a me beijar? - Reuni coragem para perguntar isso. - Por favor. - Sussurrei.

Caveira sorriu de canto, aquele sorriso maroto que deixa qualquer mulher de pernas bambas, e voltou a me beijar.

[...]

Entramos na casa do Trovão e da Bella, procurando os dois.

Caveira - TROVÃO? - Gritou.

Trovão - TÔ NOS FUNDOS, ARROMBADO! - Respondeu, me fazendo rir.

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