Estão prontos para os recadinhos? Vamo lá!
→ Este livro é uma ficção sobre favela/comunidade/morro.
→ Terá palavras de baixo calão (palavrões).
→ Cenas de sexo explícito e implícito.
→ Terá cenas de pessoas (fictícias) usando substâncias perigosas p...
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Assim que bati com a arma na sua cabeça e o mesmo caiu no chão, desmaiada, sujando meu tapete de sangue, pude respirar com tranquilidade.
A dor no meu ombro é forte e latejante, preciso dar um jeito nessa merda.
Midas - Cê tá bem, Beatriz? - Fiquei alerta.
Larguei a arma no chão e olhei para a Bia, com a Ayla no colo. Olhei para o cercadinho, vendo o Liam resmungando. Caminhei até lá e peguei o mesmo no colo, depois fui até a Bia e abracei eles.
Ficamos abraçados por longos minutos. Só nos afastamos quando ouvi a voz do Trovão e da Bella.
Caveira - Tá tudo bem? Ele te machucou?
Beatriz - Não sei dizer se estou bem no momento. - Fechou os olhos. - Acho melhor cê ir na UPA cuidar do ferimento, Erick. Limpar e fazer um curativo.
Caveira - Eu sei, fica tranquila. - Beijei sua testa. - Bella? - Ela me olhou, atenta. - Tem como levar a Beatriz e os gêmeos para o segundo andar? Por favor.
Ela aceitou e foi para o andar de cima com a Bia. Levantei o desgracado do chão e joguei ele em cima do sofá.
Midas - Vai fazer o que com ele, chefe? - Cruzou os braços.
Caveira - Chama dois soldados, manda levarem esse desgraçado para o forno. - Rapidamente Midas comunicou os soldados e eles chegaram para levar o infeliz. - Preciso que cê converse com todos e tente achar o x9 que ajudou o Terror a entrar no meu Morro.
Trovão aceitou e foi fazer o que eu pedi.
Sentei no chão, encostando as costas na parede e respirando fundo.
Eu não acredito que esse desgraçado conseguiu entrar no meu Morro e machucar a minha mulher, assustar os meus filhos.
Eu não acredito que ele realmente ia matar a Ayla. Ele realmente ia fazer isso!
Beatriz - Erick? - Levantei a cabeça, olhando para as escadas. Pelo o que eu notei, ela tomou banho e prendeu o cabelo que estava solto antes.
Levantei do chão e chamei ela para um abraço. Ela caminhou rápido em minha direção e enrolou os braços em volta da minha cintura, deitando a cabeça no meu peito. Beijei o topo da sua cabeça, apertando o seu corpo contra o meu.
Caveira - Acabou, linda! Ele vai pagar por tudo que fez.
Beatriz - Eu fiquei com tanto medo, Erick. Tanto medo! Eu pensei que ele ia te matar. Eu achei que ia te perder de verdade, pra sempre. Eu não quero te perder. Nunca. Eu te amo demais, não imagino mais a minha vida sem ti. - Fungou. - Eu preciso de ti, amor. Eu, os gêmeos e o nosso futuro filho precisamos de ti.
