37: Ayla e Caveira são bem apegados

685 53 8
                                    

CAPÍTULO SEM REVISÃO!

Angra dos Reis, Setembro.

BIA

Hoje está completando 1 mês que estamos na casa do amigo do Caveira, em Angra dos Reis

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Hoje está completando 1 mês que estamos na casa do amigo do Caveira, em Angra dos Reis.

Caveira não ficou aqui o tempo todo, vai um dia sim e outro não até o Morro do Vidigal, sempre tomando cuidado para não ser seguido. Alice e Midas vieram aqui umas cinco vezes, mas não ficaram muito tempo. Bella e Trovão também vieram, finalmente conheci a famosa Melanie.

Uma ruivinha muito fofa e ciumenta com a mamãe.

Caveira - Eu vou pegar essa barriguinha. - Fez cócegas novamente na barriga do Liam, fazendo o mesmo gargalhar.

Beatriz - Ele vai ficar com soluço, Erick. - Não gosto de chamar a atenção dele nesses momentos fofos, mas sinto pena quando eles ficam com soluço.

Sento no sofá com a Ayla no colo e coloco a chupeta na boca dela.

Caveira - A risada deles é tão gostosa de ouvir, Bia. - Passou o nariz na bochecha do meu menino. - Mesmo rindo comigo desse jeito, ele ri mais contigo. E a Ayla ri mais comigo.

Não tem como negar. Ayla e Caveira são bem apegados, Liam é mais apegado a mim.

Beatriz - Não fica com ciúmes, bobo. - Ayla esticou os bracinhos gordinhos na direção do Erick.

Caveira se levantou do outro sofá com o Liam nos braços e sentou do meu lado. Trocamos de bebê agora. A primeira coisa que o Liam fez foi encostar a boca na minha bochecha, babando toda.

Beatriz - Coisa boa esse beijo, filho. - Beijei sua bochecha, depois a ponta do seu nariz pequeno.

Erick riu, e eu olhei na sua direção, vendo a Ayla tentando colocar as correntinhas dele na boca.

Caveira - Não pode, sapeca. - Afastou as mãos dela das correntinhas e encostou a mesma no peito dele com segurança enquanto retirava as peças do pescoço.

A televisão ligou sozinha, indicando que já são 16h. Caveira programou a TV de manhã para ligar às 16h, faltando meia hora para começar o jogo de futebol.

Caveira - Tá na hora dos irmãos furacão dormirem.

Depois de balançar bastante essas coisas fofas, eles dormiram e eu deixei os dois no cercadinho, ali ao nosso lado mesmo.

Fiz pipoca e peguei cerveja na geladeira, voltando para a sala. Sentei ao lado do Erick, deixando a pipoca no nosso meio e entreguei uma lata de cerveja pra ele.

Caveira - Valeu, linda. - Abriu a lata e deu um longo gole. - Senta do meu ladinho, pô. - Colocou o pote com pipoca em cima do colo dele, e eu me aproximei mais, sentindo ele passar o braço pelos meus ombros.

Levei minha mãe até a dele e entrelacei nossos dedos.

[...]

Depois de 5 latas de cerveja e 2 potes de pipoca, o time que o Caveira torce venceu com 2 pontos na frente.

Caveira - Vou fazer um bagulho pra gente comer. - Levantou do sofá depois de me dar um selinho.

Beatriz - Se quiser ajuda, só vou deixar os gêmeos mais confortáveis.

Levantei do sofá e peguei o pote de pipoca, com a intenção de levar pra cozinha.

Caveira - Não precisa, linda. Amanhã cê vai ter que fazer almoço e janta, já que eu vou até o Morro ver como estão as coisas.

Aceitei e deixei ele levar o pote e as latinhas vazias pra cozinha. Sentei novamente no sofá e peguei meu celular, vendo uma mensagem da Alice.

Alice: Oi, mana. Como vocês estão?

Alice: Hoje é o mêsversário dos gêmeos, né?

Beatriz: Oi, Lice. Estamos bem, e vocês?

Beatriz: Sim, hoje é. Por quê?

Alice: Só queria ter certeza. Cê sabe que eu sou péssima com datas comemorativas.

Isso é verdade.

Beatriz: Sim, eu sei. Tá fazendo o quê?

Alice: Eu tô indo tomar banho, tava assistindo ao jogo com o Midas.

Beatriz: Eu e o Erick também assistimos.

Ficamos conversando sobre coisas aleatórias até o Caveira avisar que o jantar estava pronto. Então me despedi da minha melhor amiga e fui jantar.

Caveira - Lembra que cê pediu pra não esconder mais nada de ti? - Olhei pra ele desconfiada. Aceitei e fiz sinal pra ele continuar. - Eu e os manos da facção, junto com o próprio líder da facção, estamos com um plano pronto pra pegar o Terror.

Na hora senti meu peito se aliviar e se encher de alegria com a ideia de nunca mais ver o Terror. Me animei com a ideia de não precisar mais ficar presa em casa, sair com seguranças e também com o fato de ser livre. Livre de verdade. Sem precisar ter medo a cada esquina, a cada dia.

Beatriz - Isso é maravilhoso, Erick. - Ele viu que me emocionei e segurou minha mão por cima da bancada, entrelaçando nossos dedos. - Tomara que dê tudo certo, vou rezar por vocês.

Caveira - Tenho fé que tudo vai sair como o esperado, morena. Eu quero te fazer uma pergunta. - Notei que ele ficou nervoso, pois coçou a nuca enquanto olhava para outro canto qualquer.

Beatriz - Pode falar. - Foquei minha atenção totalmente nele.

Caveira - Eu quero saber se, depois que o Terror estiver fora da jogada, cê não quer namorar comigo? - Arregalei os olhos e senti as famosas borboletas na barriga. - Eu sei que é meio repentino e vou entender se você não aceitar, afinal, passou 4 anos presa ao lado de uma pessoa que nunca te valorizou. Mas eu prometo pela minha vida que jamais vou fazer contigo o que aquele desgraçado fez, Beatriz. Eu nunca, em hipótese alguma, vou te machucar de nenhuma forma.

UAU!

Beatriz - Eu não preciso esperar o Terror estar fora da jogada, Erick. Quero, com toda a certeza, ser sua namorada. Até mais, se tu quiser. E cê não precisa dizer que jamais vai fazer comigo o que o Terror fez, eu sei muito bem que vocês são super diferentes.

Me inclinei para frente, beijando seus lábios rapidamente antes de voltar para a posição normal.

Caveira - Que bom que cê aceitou. Fiquei meio nervoso com esse assunto. - Que fofo.

Beatriz - Não tinha como negar um pedido desses, tão fofo e sincero.

Ele sorriu largamente antes de voltar sua atenção para a comida, sem soltar minha mão. Tomei um gole do meu suco de laranja e voltei a comer também.

Tô realizada.

Made In Vidigal | FinalizadoOnde histórias criam vida. Descubra agora