A PRIMEIRA SEMANA

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ÚLTIMO CAPÍTULO, até uma próxima.


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A PRIMEIRA SEMANA depois de eu ter voltado pra a escola tem sido no mínimo frustrante, todo mundo da escola sabe que ele foi preso mesmo que ninguém saiba o motivo, e isso para mim é ótimo, se descobrirem o que ele fez vou ficar com uma paranoia na cabeça de que alguém iria descobrir que foi comigo. É claro que existem as teorias do que aconteceu e uma delas é o estupro, mas ninguém sabe realmente o que aconteceu, até dizem que ele assassinou alguém, enfim, tem todo o tipo de teoria. Nem preciso dizer que as pessoas tem infernizado a vida de Carlos com perguntas, aparentemente só eu nessa escola que não sabia que os dois eram primos.

- Alguém me perguntou hoje se eu tinha as drogas que o Lucca estava vendendo. – Carlos me puxa em sua direção me abraçando, hoje não foi um dia bom, muito pelo contrário, agora que todo muno sabe que eu e Carlos estamos juntos ele também tem me perguntado o que aconteceu. – Dou mais duas semanas até eles pararem de falar sobre isso.

- Até que o julgamento chegue e espalhe a noticia do que aconteceu, eles vão descobrir a verdade.

- Minha família tem feito um bom trabalho escondendo isso.

- Mas não pra sempre, e se ele disser o meu nome? – Tento me aproximar o máximo possível de Carlos e ele me aperta confortavelmente.

- Ele não faria isso, o que de bom isso traria para ele? – Pergunta Carlos, mas eu sei que lá no fundo ele também tem esse medo, e toda a minha família também.

- Vingança, se gabar talvez, eu não sei o que se passa na cabeça dele.

- Se isso acontecer eu vou está lá, sempre. – Carlos beija meu cabelo.

Fecho os meus olhos e apenas me concentro na respiração dele em meus cabelos, pois naquele momento eu vi o Zack, não sei o porquê não falei da participação dele nisso tudo, acho que só quero me envolver o mínimo possível, estou cansado de tudo. Apesar de Zack não está fazendo nada, apenas ignorando a minha existência, ver ele ainda me machuca, agradeço por está no último ano da escola. Se meus pais descobrirem surtariam, então prefiro deixar assim. Só o vejo na escola, e na escola estou com Carlos, então estou seguro.

- Você é tão confortável. – Digo.

- Fico feliz de saber que sou um travesseiro. – Uma risada suave sai de sua boca.

- Sim, o melhor, queria está em casa agora, na minha cama com você sendo o meu travesseiro, mas sem meus pais lá para atrapalhar.

- Eu posso ir para a sua casa depois da escola se você quiser.

- Sim. Por favor. Se eu ficar mais um segundo com os olhos fechados eu durmo. – Mesmo querendo ficar assim, agarrado ao Carlos eu me afasto e me viro para ficar de frente a ele, olho em seus olhos e sorrio. – Ei, será que seria ruim se eu te beijasse agora?

- Uma detenção talvez. – Carlos olha pelo arredor do pátio e se inclina para me beijar. Foi um beijo tão suave, eu poderia chutar que Carlos estava tentado passar todo o seu amor e segurança para mim, ele estava conseguindo. Tenho me sentido tão amado quando estou com Carlos, me sinto até transbordando de um jeito ótimo.

- Nunca pensei que poderia me sentir assim. – Digo depois que rompemos o beijo.

- Assim como? – Ele pergunta.

Estrela Solitária - TarlosWhere stories live. Discover now